Duas semanas depois dos crimes que deixaram a população da maior cidade do país em pânico - e por mais que a situação seja complexa demais para se afirmar quem são os responsáveis por isso -, a parcela conservadora da sociedade aponta o dedo para os defensores dos direitos humanos, agora, vítimas de ameaças.
Uma suástica desenhada no banco da paróquia da Mooca, em São Paulo. Foi este o recado dado ao Padre Júlio Lancelloti nesta semana, depois que as organizações de direitos humanos intensificaram as denúncias de abuso e críticas à atuação da polícia na repressão aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) iniciados no dia 12 de maio. O "autógrafo", como definiu Padre Júlio, pode ser um dos indícios da reorganização dos esquadrões da morte na cidade. Há duas semanas, organizações não-governamentais e defensores de direitos humanos vêm recebendo ameaças pelo telefone e por e-mail. Foram obrigados a redobrar as regras "básicas" de segurança, como não andar sozinhos e ter atenção aos horários fixos.
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