31 maio 2006

Ausências ilustres reforçam a idéia de que Alckmin seria candidato à "cristianização".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não estava lá. José Serra, candidato do PSDB ao governo paulista e líder disparado nas pesquisas no Estado, não apareceu. Aécio Neves, franco favorito à reeleição ao governo de Minas, também não deu o ar de sua graça.

Os ilustres ausentes foram destaque na solenidade desta quarta-feira em Brasília na qual o PSDB e o PFL anunciaram que serão aliados na eleição presidencial. Sinal ruim para o candidato tucano ao Palácio do Planalto, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin.

Na semana passada, FHC previu em encontro com ex-colaboradores que Alckmin dificilmente derrotaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra, que perdeu a indicação tucana à Presidência numa disputa dura com Alckmin, é nome forte para disputar o Planalto em 2010. Aécio também pensa em concorrer à Presidência daqui a quatro anos.

Em política, porém, imagem conta muito. E a fotografia da aliança tucano-pefelista desta quarta-feira não terá a presença de três grandes caciques do PSDB. Dois deles, Serra e Aécio, não estariam nem um pouco interessados em ver Alckmin ocupar o Palácio do Planalto a partir de 2007 com possibilidade de reeleição em 2010.

Veja na Folha Online

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