O presidente estadual do PT, deputado André Vargas cobrou publicamente da imprensa paranaense uma cobertura isenta e isonômica da Operação da Polícia Federal que prendeu diversos suspeitos de fraude contra o setor elétrico. Entre eles, o ex-diretor financeiro da Itaipu Binacional, Laércio Pedroso, usado pela imprensa local como fonte única de ataques contra a empresa, o governo Lula e o PT.
Além da prisão de seis suspeitos, também foi apreendida uma mala suspeita, de propriedade de Laércio Pedroso que estava com o Amauri Escudeiro, chefe de gabinete do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB). Escudeiro foi ouvido pela Polícia Federal na sexta-feira (26), em Curitiba. Há indícios de que documentos sigilosos eram entregues pelo gabinete de Hauly a Laércio Pedroso, que os utilizava em fraudes e desvios de empresas do setor elétrico.
“É estranho que este escândalo envolvendo um deputado federal do PSDB, com base política em Londrina, Paraná, não mereça, por parte da imprensa local a mesma cobertura jornalística que jornais de circulação nacional. E se o deputado fosse do PT, como seria o comportamento?”, questionou o parlamentar.
Vargas desabafou dizendo que “toda pessoa que ocupa função pública tem a obrigação de prestar esclarecimentos. Seja do PT, PSDB ou sem partido. O deputado Hauly não pode se esconder atrás da imunidade parlamentar e a imprensa local não pode se furtar a esclarecer episódios nebulosos como este”, finalizou.
3 comentários:
Não entendi. O cara ia levar os documentos para investigar em Brasília e ele estava sendo perseguido? O deputado do PT quer ou não quer investigar as contas de Itaipu? Caso estranho esse.
Dileto anônimo,
O deputado do PT quer que a imprensa de Londrina não esconda os fatos. OK?
O chefe de gabinete do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Amauri Escudero, passou sete horas preso hoje (29) em Curitiba, na Polícia Federal. Na terça-feira passada, ele foi flagrado recebendo uma mala do ex-funcionário da Itaipu Binacional Laércio Pedroso, que foi preso na Operação Castores sob acusação de falsificação de documentos, corrupção e tráfico de influência para cobrar supostas dívidas da estatal. A PF convocou Escudero para depor sexta-feira, mas ele só se apresentou hoje (29) de manhã. Ao final da tarde, depois de sete horas de depoimento, ele foi liberado.
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