29 maio 2006

10 mil pessoas vivem do lixo na Bahia

Desafios para Jaques Wagner

Os catadores passam, em média, oito horas diárias nas ruas da cidade vasculhando latas, rasgando sacos e buscando locais onde possa haver desperdício de alimentos ou material. Às vezes, a jornada pode se estender indefinidamente. "Muitas vezes saio de casa 7h e só volto depois de uma da manhã, sem ver a família", conta Antônio.

Eles admitem que durante a coleta retiram direto dos sacos o alimento para saciar a fome. Antônio Silva Júnior, 48 anos, está sempre alerta para as sobras deixadas por condomínios e lanchonetes. "Se eu encontrar alguma coisa boa eu mato a minha fome aqui mesmo". Muitas vezes os restos de comida encontrada no lixo também servem para alimentar os três filhos e a neta do catador. Arroz, carne, peixe e farinha são os alimentos que mais encontra desperdiçados nas lixeiras da cidade. "Até mesmo lata de ervilha cheia já encontrei".

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