Desafios para Jaques Wagner
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, 55.420 meninas entre 10 e 19 anos deram à luz em 2005. O número representa 25,1% do total de 221.061 nascimentos com vida no Estado. Apesar da queda de 1,3 ponto percentual no número de crianças nascidas vivas de mães adolescentes entre 2000 e 2005, o índice ainda é considerado alto. “A gravidez precoce é um grande problema da nossa sociedade”, alerta a ginecologista Socorro Gomes, responsável pelo projeto Ação Mulher que promoveu palestras sobre o assunto em escolas públicas na última semana.
Os números são mais alarmantes quando se levam em conta as conseqüências de uma gravidez antecipada. Na capital baiana, de acordo com dados da Unesco, a evasão escolar em decorrência da gravidez precoce é de 3,5%. Em São Paulo, para se ter um parâmetro, o índice é de 0,2%. “Além disso, a gravidez na adolescência é a 3ª causa de mortes entre as jovens, perdendo apenas para os acidentes e homicídios”, completa a ginecologista.
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