25 junho 2006

Franklin Martins afirma que a “Veja” pagará caro

Afastado da Rede Globo após quase uma década de trabalho, um dos mais conhecidos comentaristas políticos do país analisa a chamada “crise do mensalão” e avalia que a imprensa foi longe demais no episódio.

Publicaram coisas gravíssimas sem qualquer prova, como os casos dos dólares de Cuba ou das contas externas de membros do governo.

Depois sentaram em cima do assunto, como se não fosse com eles.

A “Veja” pagará o preço pela perda de credibilidade.

Não entendo até agora porque a “Veja” faz isso com a “Veja”.

Vai levar muito tempo para que ela recupere a credibilidade.

Fizeram várias denúncias sem qualquer base, sem checar as informações.

A imprensa não pode achar que pega o povo pelo nariz e o leva para lá e para cá.

A mídia está sendo julgada pelos leitores.


Leia entrevista à Carta Maior

Carta aberta ao senador Arthur Virgílio

Vi com perplexidade o depoimento de V.Exa. na tribuna do Senado na noite de ontem. Mais uma vez utilizando-se de bravatas e agora numa atitude de chantagem explícita, o senhor desafia o Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a derrubar o laudo da Polícia Federal que atesta a autenticidade da "lista de Furnas" num prazo de 24 horas, caso contrário "ele vai ver o que é bom prá tosse". Fica clara a tentativa do senador em tentar evitar a apuração das denúncias de caixa dois tucano nas eleições de 2002.

Desde o aparecimento das cópias da famosa lista, V,Exa. e vários outros tucanos de alta plumagem, tentam desqualificá-la, assim como tentaram fazer com a lista de Cláudio Mourão, que além de demonstrar o imenso caixa dois na campanha à reeleição do então governador Eduardo Azeredo, mostrou a utilização na mesma de recursos públicos oriundos de empresas estatais e o nascedouro do valerioduto. A tática foi a mesma utilizada agora: desqualificar o denuncinte, falar em falsificação e, quando da comprovação da autenticidade da assinatura e de que não houve montagem, tentar se passarem por vítimas de perseguição da Polícia Federal.

O senhor senador que ameaçou até bater no presidente, me processar, dar prazo de 24 horas para o ministro dizer que a lista é falsa, não mostra a mesma valentia contra o autor da lista. Se, como diz V.Exa. a lista é falsa, a responsabilidade é somente dele, afinal o laudo comprova ser verdadeira a sua assinatura e também não haver montagem. Porque então não processa o Sr. Dimas Toledo? Estaria o senador com medo da verdade?

A bravata e a chantagem de V.Exa., na tentativa de intimidar e sufocar a apuração, pode acabar sendo um tiro no pé. Que Furnas, através de Dimas Toledo, sempre foi utilizada como fonte de arrecadação para as campanhas tucanas, todos aqui em Minas já sabiam, embora até então não fosse ainda comprovado. Era um verdadeiro segredo de polichinelo. Resta agora à PF tornar público o laudo e avançar nas investigações. O ministro é um homem honrado e a Polícia Federal tem atuado com total isenção e liberdade. Nunca se apurou tantos crimes como agora, coisa impossível de acontecer em governos tucanos, que se especializaram em varrer a sujeira para debaixo do tapete..

Por fim, é bom se lembrar que Nilton Monteiro falou que além do original da "lista de Furnas", já apresentado e periciado como verdadeiro, ele possui recibos assinados pelos beneficiados pelo esquema. E é bom não duvidar pois, foi através de suas denuncias, que se desbaratou o grande esquema de corrupção do então governador capixaba (também tucano) José Ignácio e se mostraram mentirosas as versões de Cláudio Mourão, Eduardo Azeredo e agora Dimas Toledo. A verdade virá à tona!


Rogério Correia
Deputado estadual - II vice-presidente da ALMG

Atriz polivalente

Resta alguma dúvida sobre os verdadeiros motivos dessa moça ter saído do PT? Alguma dúvida do porquê o ACM (também na foto) a indicou como uma das que apoiaram o deputado sócio do Juiz Lalau, na quebra do sigilo do painel eletrônico do Congresso?
Na época a atriz se fez de indignada com seu correligionário, assim como hoje chama de quadrilha aos seus amigos, apesar de, como aqui, não sair do lado deles.
Se eles são os bandidos, qual o papel dessa moça nesse filme? Se é o de cavalo de bandido, qual papel reserva para seus eleitores?

Caixa 2 Tucano: Marcos Valério depôs na Polícia Federal

O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza prestou depoimento dia 14.06.2006 na Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte no processo que investiga o suposto caixa dois na campanha eleitoral de 1998 do hoje senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

O empresário prestou depoimento ao delegado Luiz Flávio Zampronha, da PF de Brasília. O depoimento começou por volta das 15h e prosseguiu até o início da noite. Pouco depois, o delegado Zampronha pediu ao repórter que aguardasse no saguão do prédio da PF.

Ele confirmou que o depoimento era sobre o suposto caixa dois de Azeredo, mas que não daria nenhuma outra informação. O processo corre sob segredo de Justiça.

De acordo com a assessoria do empresário, ele foi ouvido durante toda a tarde pelo delegado Zampronha, que veio de Brasília para ouvi-lo no inquérito que apura o suposto caixa dois do PSDB nas eleições de 1998, em Minas Gerais.

Zampronha não quis falar com a imprensa. Apenas confirmou que o depoimento referia-se ao inquérito de 1998. Valério deixou a superintendência da PF pouco antes das 20 horas, acompanhado do advogado Marcelo Leonardo. Ele e o advogado também se negaram a dar entrevistas. "Não é nada pessoal", disse o empresário, com semblante tenso.

Caixa 2 tucano
O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, devolveu na semana passada o inquérito sobre o
caixa dois tucano à PF com pedido de novas diligências.

Além do empresário, outras 80 pessoas, entre eles muitos políticos, devem ser chamados para depor no inquérito. Entre elas, estão o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que era governador na época e candidato à reeleição. Cláudio Mourão, ex-secretário do então governador tucano, que foi o tesoureiro da campanha de Azeredo, também deverá ser ouvido pela Polícia Federal.

Anteriormente, Valério admitiu ter sido o operador do empréstimo com valor original de R$ 8,35 milhões ao Banco Rural, feito pela DNA Propaganda no mesmo no. Segundo o empresário, os recursos foram captados a pedido do então tesoureiro Cláudio Mourão “que tinha procuração de Azeredo” e usados para o financiamento paralelo da campanha.

O montante, segundo Valério, foi repassado, via SMPB Comunicação, a políticos da coligação que apoiava o então governador de Minas na sua tentativa frustrada de conquistar mais um mandato. Naquela eleição, Azeredo foi derrotado, no segundo turno, por Itamar Franco (PMDB).

Como a mídia enrola e mente

Por Laerte Braga - 16 de junho de 2006

O Instituto Nacional de Criminalística entregou à Polícia Federal o resultado do exame da assinatura de Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas e um dos tesoureiros das campanhas de FHC, José Serra, Eduardo Azeredo e um monte de deputados e senadores de vários partidos, principalmente PSDB, PFL e PMDB.

A briga de Roberto Jéferson com o ex-ministro José Dirceu começou numa disputa pelo lugar de Dimas Coelho. Jéferson admitiu ter recebido 75 mil reais de Dimas em uma de suas campanhas.

O PTB, uma quadrilha intermediária no rol dos partidos quadrilhas, queria o lugar de Dimas, lógico, milhões de reais à disposição para o esquema. Como não conseguiu, Roberto Jéferson botou a boca no trombone.

À época a chamada grande mídia silenciou sobre esses fatos. Não disse nada, ou disse muito pouco sobre a chamada Lista de Furnas. "VEJA" então sequer tocou no assunto senão para desqualificar a denúncia. Ou para usá-la contra o governo.

Os cartórios que reconheceram a firma de Dimas e autenticaram cópias do documento original da lista, divulgaram nota pública afirmando que não o fizeram sem que o original estivesse em mãos para tanto.

O grau de cinismo de um político corrupto como Antônio Carlos Magalhães é impressionante. O senador fala em honestidade na vida pública como se fosse o paladino da decência e da dignidade.

ACM Neto comportou-se de forma histérica na CPI que investigava o mensalão. Está na Lista de Furnas. Pegou uma grana.

José Serra levou outra grana para sua campanha. Eduardo Azeredo outra tanta grana. O deputado Arnaldo Faria de Sá, o tal que se sentiu ofendido pelo advogado do PCC (concorrente nos negócios), está lá na lista.

Robson Tuma e o principal defensor dos latifundiários no País, Abelardo Lupion. Jutahi Magalhães, que quase teve crises ao defender a honestidade na vida pública também está lá.

A quantidade de pastores e "bispos" que ludibriam a boa fé das pessoas num dos melhores "negócios" dos últimos tempos, igrejas evangélicas e que está na lista assusta. Percebe-se, com clareza, o nível de banditismo existente nos principais partidos do País e mais que isso, fica óbvio a disputa de poder, a busca da chave do cofre.

O Estado brasileiro é a mãe de todos eles. Provém a políticos num modelo falido porque podre.

Jair Bolsonaro, o torturador que levou outro torturador ao depoimento de José Genoíno recebeu cinqüenta mil reais da turma da Lista de Furnas. Alberto Goldman, o que defendeu o impedimento de Lula. Zulaiê Cobra, que investiu contra Dirceu como se fosse a campeã da moralidade. Ambos estão na lista.

E a mídia?

Nada. A não ser que o fato escape ao controle vai ficar guardado.

Não há interesse em noticiar o que contraria interesses de banqueiros, de grandes empresas, de latifundiários. São os donos, são os principais acionistas. São os que enchem as televisões de verbas publicitárias. Os jornais, as revistas.

Dimas Toledo foi para Furnas operar o esquema de dinheiro das estatais para as campanhas tucanas. Permanece no cargo, lógico, pois José Dirceu percebeu sua importância para as eleições futuras. Dimas não tem partido. Seu compromisso é com quem paga.

Já a mídia, essa esconde, escamoteia, não quer que o brasileiro saiba que de quinhentos e cinqüenta, sei lá, deputados, e mais oitenta e um senadores, sobram, no máximo, uns cinqüenta de fato comprometidos com um mandato público lato senso.

O resto é a turma das listas.

E a mídia? Essa está no bolso dos donos.

21 junho 2006

E agora saqueadores da Bahia?

A Polícia Federal começou a ouvir 80 implicados na Lista de Furnas. A assinatura do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, é autêntica, conforme a perícia. A lista contém 156 nomes de políticos que teriam sido financiados pelo caixa 2 nas eleições de 2002.

Até agora só Roberto Jefferson (PTB), autor das denúncias do suposto mensalão confessou ter recebido R$ 75 mil do caixa 2 de Furnas, conforme consta da lista.

A maioria dos políticos é do PFL e do PSDB. A lista foi fartamente divulgada pela Internet. José Serra e Geraldo Alckmin estão lá. Aécio Neves está lá.

Da Bahia tem muitos, entre eles, Paulo R$ 250 mil Magalhães, sobrinho de ACM, Fábio R$ 200 mil Souto, filho de Paulo Souto, ACM R$ 150 mil Neto, Luiz R$ 100 mil Carreira, Jairo R$ 100 mil Carneiro, Gerson R$ 75 mil Gabrielli, José Carlos R$ 75 mil Aleluia. A lista não prova que essa gente recebeu a grana, mas todos são suspeitos para a Polícia Federal. Serão investigados.

08 junho 2006

Muita insegurança na Bahia

Por que há tanta insegurança na Bahia? Segundo o deputado Emiliano José (PT-BA) as razões são complexas, mas, com certeza, os baixos salários da Polícia Civil e da Polícia Militar contribuem muito.

O assunto foi abordado na Assembléia Legislativa (30/05/06). Há relação direta da falta de condições de trabalho com ações criminosas de justiceiros e outros bandidos.

Um soldado PM ganha na Bahia R$ 333,00, inferior ao salário mínimo em R$ 17 reais. É verdade que, com os penduricalhos, o salário mensal passa um pouco dos mil reais, mas, para efeito de contribuição para aposentadoria, a base é aquela citada aqui.

Já o salário base do Policial Civil é de R$ 324,00, embora com os penduricalhos chegue a pouco mais de mil reais.

Os delegados de Polícia recebem remuneração ridícula para a responsabilidade que têm: salário base de R$ 1.275,00 e remuneração total de R$ 3.096,00 contra um salário de R$ 4.333,00 de um delegado sergipano, por exemplo, ou de R$ 5.400,00 pagos a um delegado no Piauí.

Isso é uma vergonha! No Mato Grosso um delegado recebe R$ 8.552,00, quase três vezes mais que um delegado na Bahia. HELP!

MPF mira nos tucanos

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Sousa, concluiu a denúncia contra os tucanos por envolvimento com os recursos originários das empresas de Marcos Valério. O ex-presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo (PSDB/MG) deverá ser denunciado por peculato, entre outros crimes. O deputado Danilo Castro (PSDB-MG) também será denunciado. O Ministério Público Federal parece acreditar na veracidade da tal "Lista de Furnas".

Foi noticiado Aqui

06 junho 2006

IBOPE: São Paulo deixa tucano para trás. Lula avança

São Paulo, estado onde o tucano Alckmin vinha obtendo vantagens nas pesquisas, reage e coloca Lula à frente.

O presidente Lula ultrapassou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin na disputa pela Presidência da República, se considerados somente os eleitores de São Paulo, conforme pesquisa Ibope divulgada hoje (06.06.2006).

Na pesquisa anterior, Alckmin já havia perdido vantagem sobre Lula no Estado e desta vez, foi "ultrapassado" pelo presidente no Estado em que o tucano governou por cinco anos.

De acordo com o IBOPE, Lula teria 40% dos votos contra 38% de Alckmin. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais. Na sondagem anterior, Alckmin teria 42% dos votos em São Paulo contra 33% de Lula.

Veja mais na Folha

03 junho 2006

Um prefeito campeão de irregularidades

CGU e TCM da Bahia desmascaram fraudes de prefeito do interior da Bahia

SALVADOR - Um verdadeiro tratado de como desviar verbas públicas é como podem ser descritas as duas gestões do prefeito Ezequiel Oliveira Santana Paiva (PFL-BA) que governou o minúsculo município baiano de Boninal, situado na Chapada Diamantina entre 1997 e 2004. O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia e a Controladoria Geral da União (CGU) constataram entre outras coisas que Paiva fraudou licitações, favoreceu empresas particulares, falsificou notas de combustíveis, desviou verbas de convênios e deixou de recolher o INSS dos servidores municipais.

A prefeitura de Boninal também participa do escândalo das ambulâncias superfaturadas descoberto pela Polícia Federal na "Operação Sanguessuga". Paiva não foi encontrado em Boninal para comentar as denúncias. O TCM vinha sendo extremamente indulgente com Paiva, pois a partir de 1999 passou apenas a adverti-lo de que as contas de Boninal apresentavam "graves irregularidades", mas acabava aprovando-as.

Contudo, o relatório de 2004 foi rejeitado em 2005 e, embora o ex-prefeito tenha recorrido da decisão, em 26 de abril de 2006 o conselheiro substituto Evânio Antunes Coelho Cardoso confirmou a desaprovação das contas, encaminhando os autos para o Ministério Público Estadual apurar dos fatos.

Caso a roubalheira seja comprovada, Paiva será denunciado à Justiça e processado criminalmente entre outros delitos por apropriação indébita, emissão de cheques sem fundos, falsificação de documentos, desvio de recursos, danos ao erário público e ausência ou fraude em licitações públicas.

O MP não deve ter muito trabalho, pois a documentação contra o ex-prefeito é farta já que ele não se preocupou muito em apagar as impressões digitais das irregularidades cometidas, a começar pelo não recolhimento do INSS dos servidores à Previdência Social, embora o valor tenha sido descontado do salário dos trabalhadores.

Um dos convênios fraudados por Paiva foi o do Fundo para o Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef). Ele teria desviado os recursos repassados pelo Ministério da Educação, deixando salários dos professores e outros funcionários da área atrasados. Depois da investigação dos auditores do TCM, técnicos da CGU descobriram como parte desse dinheiro do Fundef era desviada por Paiva.

Os sete veículos usados no transporte de alunos recebiam manutenção mecânica na oficina do sogro do ex-prefeito a Auto Mecânica Guarany. Os pagamentos superfaturados eram registrados em nome dos mecânicos autônomos que trabalhavam na oficina e divididos com o dono. O escândalo maior, contudo, foi a astronômica conta do combustível, apresentada pela prefeitura para justificar o "consumo" de 66.287,80 litros de diesel em 2004, equivalentes a R$ 104,6 mil.

Os fiscais fizeram as contas e descobriram que os sete veículos utilizados pela prefeitura de Boninal certamente foram os mais antieconômicos de que se tem notícia: para rodar os seis quilômetros de percurso diário "gastaram" 331,43 litros ou 47,34 litros por veículo. Com esse volume cada ônibus poderia rodar no mínimo 284 quilômetros.

Outra forma de desviar os recursos do Fundef na compra de bens e serviços, era fracionando despesas de modo a realizar as operações no valor limite permitido para que se dispensasse as licitações. "Essa irregularidade foi constatada para a contratação de mão-de-obra, serviços de transporte escolar, manutenção de veículos, compra de materiais de papelaria e de construção", diz o relatório dos técnicos da CGU, ponderando que a prática demonstra "a ausência de planejamento e inobservância dos princípios da eficiência e economicidade".

A inspeção da Controladoria fiscalizou recursos da ordem de R$ 3.656.521,76 repassados pela União para Boninal em 2004. Desse montante, R$ 42,3 mil foi utilizado para adquirir uma ambulância (sem uso desde julho de 2004) no esquema dos "Sanguessugas". Conforme os fiscais há indícios fortes de simulação nas licitações para a compra da unidade e os equipamentos.

Além de falhas graves nos editais, constou-se que duas das três empresas relacionadas pela prefeitura como participantes do processo, efetivamente não concorreram. Foi o caso da Esteves & Anjos Ltda e a Leal Máquinas Ltda. A "vencedora" a Klass Comércio e Representação Ltda é ligada à Planam Comércio e Representação Ltda que emitiu a nota fiscal da venda da ambulância.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Petistas pedem pressa na reintegração de servidores anistiados

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) participou nesta semana de reunião no Ministério do Planejamento, para tratar da questão dos anistiados - funcionários públicos demitidos durante o governo Collor que aguardam decisão do governo para serem readmitidos no serviço público.

Os deputados Fernando Ferro e Fátima Bezerra (PT-RN) querem que a comissão instalada pelo ministério para resolver o assunto tenha mais celeridade no processo de reintegração dos trabalhadores.

Ficou agendado, para a próxima semana, novo encontro, onde serão apresentados aos parlamentares o balanço dos funcionários já readmitidos e os respectivos órgãos, além da perspectiva para novas readmissões.

01 junho 2006

Lula vence no 1º turno, mas a luta continua

Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceria a eleição no primeiro turno em qualquer cenário se o pleito fosse realizado hoje. Lula aparece na pesquisa com 48% das intenções de voto. As chances do petista vencer no primeiro turno ficam ainda maiores se o PMDB e o PPS não lançarem candidato próprio à Presidência.

O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, ficaria em segundo lugar, com 18% das intenções de voto.

A candidata do PSOL, a senadora Heloísa Helena (AL), aparece com 5% das intenções de voto. O pré-candidato do PMDB, senador Pedro Simon (RS), aparece com 2% das intenções de voto.

O pré-candidato do PPS, Roberto Freire (PE), aparece com 1% das intenções de voto. Freire, entretanto, desistiu hoje de sair candidato e o PPS deve apoiar Alckmin.

Considerando apenas os votos válidos --excluindo-se os brancos e nulos--, Lula aparece com 62% das intenções de voto. Alckmin tem 24% dos votos válidos e Heloísa Helena, 3%. Simon recebe 3% dos votos válidos e Freire, 2%.

Sem PMDB

As chances do petista vencer as eleições no primeiro turno ficam ainda maiores se o PMDB e o PPS não lançarem candidato próprio à Presidência. Neste cenário, Lula teria 48% das intenções de voto e 63% dos votos válidos.

Alckmin aparece com 19% das intenções de voto e 25% dos votos válidos. Heloísa Helena recebe 6% das intenções de voto e 8% dos votos válidos.

Segundo turno
O Ibope ainda fez a sondagem sobre um eventual segundo turno entre Lula e Alckmin. Nesse cenário, Lula aparece com 53% das intenções de voto contra 31% do tucano.

A pesquisa
O levantamento de abrangência nacional do Ibope foi feito entre domingo e ontem. Foram ouvidos 2.002 eleitores de 140 municípios do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

O Ibope não divulgou a evolução da intenção de voto dos candidatos, pois considera que não é adequado.