O coordenador da campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), rebateu hoje as críticas do prefeito do Rio, Cesar Maia, à organização da campanha. Maia criticou o fato de Alckmin ter posado para fotos em Pernambuco ao lado de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e não ter repetido a cena com o candidato a vice de sua chapa, o senador José Jorge (PFL-PE).
"A crítica não tem consistência, pois a foto foi tirada em janeiro", disse ele ao comentar as críticas de Maia à coordenação da campanha de Alckmin.
Segundo ele, a foto foi tirada quando Alckmin ainda era governador de São Paulo e ainda não havia sido confirmado como candidato do PSDB à Presidência.
Fonte: Folha Online
31 maio 2006
Ausências ilustres reforçam a idéia de que Alckmin seria candidato à "cristianização".
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não estava lá. José Serra, candidato do PSDB ao governo paulista e líder disparado nas pesquisas no Estado, não apareceu. Aécio Neves, franco favorito à reeleição ao governo de Minas, também não deu o ar de sua graça.
Os ilustres ausentes foram destaque na solenidade desta quarta-feira em Brasília na qual o PSDB e o PFL anunciaram que serão aliados na eleição presidencial. Sinal ruim para o candidato tucano ao Palácio do Planalto, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin.
Na semana passada, FHC previu em encontro com ex-colaboradores que Alckmin dificilmente derrotaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra, que perdeu a indicação tucana à Presidência numa disputa dura com Alckmin, é nome forte para disputar o Planalto em 2010. Aécio também pensa em concorrer à Presidência daqui a quatro anos.
Em política, porém, imagem conta muito. E a fotografia da aliança tucano-pefelista desta quarta-feira não terá a presença de três grandes caciques do PSDB. Dois deles, Serra e Aécio, não estariam nem um pouco interessados em ver Alckmin ocupar o Palácio do Planalto a partir de 2007 com possibilidade de reeleição em 2010.
Veja na Folha Online
Os ilustres ausentes foram destaque na solenidade desta quarta-feira em Brasília na qual o PSDB e o PFL anunciaram que serão aliados na eleição presidencial. Sinal ruim para o candidato tucano ao Palácio do Planalto, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin.
Na semana passada, FHC previu em encontro com ex-colaboradores que Alckmin dificilmente derrotaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra, que perdeu a indicação tucana à Presidência numa disputa dura com Alckmin, é nome forte para disputar o Planalto em 2010. Aécio também pensa em concorrer à Presidência daqui a quatro anos.
Em política, porém, imagem conta muito. E a fotografia da aliança tucano-pefelista desta quarta-feira não terá a presença de três grandes caciques do PSDB. Dois deles, Serra e Aécio, não estariam nem um pouco interessados em ver Alckmin ocupar o Palácio do Planalto a partir de 2007 com possibilidade de reeleição em 2010.
Veja na Folha Online
Tucano sugere psiquiatra a César Maia, prefeito do Rio
Tucanos e pefelês ironizaram os novos ataques do prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (PFL). O deputado pelicano Alberto Goldman (PSDB/SP), disse que esse "é um tipo de problema que se resolve só com psiquiatra".
Maia criticou o fato de o candidato ter posado para fotos ao lado do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e com o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), desprzando os líderes locais do PeFeLê, inclusive seu vice, o senador José Jorge (PE).
Arthur Virgílio (AM), ironizou a preocupação de Maia. "Ele agora deve estar mais tranqüilo porque tirou muita foto hoje com o PFL (durante a oficialização da aliança)".
Essa foi a segunda crítica pública de Maia à campanha nesta semana, quebrando o acordo que fez com a direção do PFL para não expor mais as divergências entre as duas legendas.
Goldman disse que as afirmações de Maia não afetarão a campanha de Alckmin porque "não fazem a mínima diferença, não balançam as folhas do coqueiro". "A estrutura da campanha já está formada e o que ele diz não mexe com o objetivo que é eleger o Alckmin."
Maia criticou o fato de o candidato ter posado para fotos ao lado do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e com o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), desprzando os líderes locais do PeFeLê, inclusive seu vice, o senador José Jorge (PE).
Arthur Virgílio (AM), ironizou a preocupação de Maia. "Ele agora deve estar mais tranqüilo porque tirou muita foto hoje com o PFL (durante a oficialização da aliança)".
Essa foi a segunda crítica pública de Maia à campanha nesta semana, quebrando o acordo que fez com a direção do PFL para não expor mais as divergências entre as duas legendas.
Goldman disse que as afirmações de Maia não afetarão a campanha de Alckmin porque "não fazem a mínima diferença, não balançam as folhas do coqueiro". "A estrutura da campanha já está formada e o que ele diz não mexe com o objetivo que é eleger o Alckmin."
Tucanagem: A foto da discórdia
O prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), voltou a atacar a coordenação da campanha do tucano Alckmin.
Ele achou deselegante Alckmin ter posado para fotos ao lado do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e com o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). Para Maia, faltou um representante do PFL na foto.
"Ô assessoria do Alckmin! Ir a Pernambuco, tirar foto com o governador Jarbas Vasconcelos e o coordenador da campanha Sergio Guerra, e não ter ninguém do PFL junto, não pega bem".
Ele achou constrangedor o tucano não tirar foto com o candidato a vice, senador José Jorge (PFL-PE). "Especialmente porque não foi possível fazer esta foto com o senador e vice José Jorge, no dia anterior, por falta de agenda."
As farpas de Maia à coordenação da campanha de Alckmin ocorrem logo depois do pefelista ter se comprometido a parar com esse tipo de crítica. O próprio José Jorge foi ao Rio na semana passada para negociar com Maia uma trégua no "fogo amigo". Após o encontro, Maia informou que concordava em interromper as críticas públicas.
Ele achou deselegante Alckmin ter posado para fotos ao lado do ex-governador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e com o senador Sérgio Guerra (PSDB-PE). Para Maia, faltou um representante do PFL na foto.
"Ô assessoria do Alckmin! Ir a Pernambuco, tirar foto com o governador Jarbas Vasconcelos e o coordenador da campanha Sergio Guerra, e não ter ninguém do PFL junto, não pega bem".
Ele achou constrangedor o tucano não tirar foto com o candidato a vice, senador José Jorge (PFL-PE). "Especialmente porque não foi possível fazer esta foto com o senador e vice José Jorge, no dia anterior, por falta de agenda."
As farpas de Maia à coordenação da campanha de Alckmin ocorrem logo depois do pefelista ter se comprometido a parar com esse tipo de crítica. O próprio José Jorge foi ao Rio na semana passada para negociar com Maia uma trégua no "fogo amigo". Após o encontro, Maia informou que concordava em interromper as críticas públicas.
Presidente do PT-PR cobra imprensa por escândalos envolvendo Hauly
O presidente estadual do PT, deputado André Vargas cobrou publicamente da imprensa paranaense uma cobertura isenta e isonômica da Operação da Polícia Federal que prendeu diversos suspeitos de fraude contra o setor elétrico. Entre eles, o ex-diretor financeiro da Itaipu Binacional, Laércio Pedroso, usado pela imprensa local como fonte única de ataques contra a empresa, o governo Lula e o PT.
Além da prisão de seis suspeitos, também foi apreendida uma mala suspeita, de propriedade de Laércio Pedroso que estava com o Amauri Escudeiro, chefe de gabinete do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB). Escudeiro foi ouvido pela Polícia Federal na sexta-feira (26), em Curitiba. Há indícios de que documentos sigilosos eram entregues pelo gabinete de Hauly a Laércio Pedroso, que os utilizava em fraudes e desvios de empresas do setor elétrico.
“É estranho que este escândalo envolvendo um deputado federal do PSDB, com base política em Londrina, Paraná, não mereça, por parte da imprensa local a mesma cobertura jornalística que jornais de circulação nacional. E se o deputado fosse do PT, como seria o comportamento?”, questionou o parlamentar.
Vargas desabafou dizendo que “toda pessoa que ocupa função pública tem a obrigação de prestar esclarecimentos. Seja do PT, PSDB ou sem partido. O deputado Hauly não pode se esconder atrás da imunidade parlamentar e a imprensa local não pode se furtar a esclarecer episódios nebulosos como este”, finalizou.
Além da prisão de seis suspeitos, também foi apreendida uma mala suspeita, de propriedade de Laércio Pedroso que estava com o Amauri Escudeiro, chefe de gabinete do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB). Escudeiro foi ouvido pela Polícia Federal na sexta-feira (26), em Curitiba. Há indícios de que documentos sigilosos eram entregues pelo gabinete de Hauly a Laércio Pedroso, que os utilizava em fraudes e desvios de empresas do setor elétrico.
“É estranho que este escândalo envolvendo um deputado federal do PSDB, com base política em Londrina, Paraná, não mereça, por parte da imprensa local a mesma cobertura jornalística que jornais de circulação nacional. E se o deputado fosse do PT, como seria o comportamento?”, questionou o parlamentar.
Vargas desabafou dizendo que “toda pessoa que ocupa função pública tem a obrigação de prestar esclarecimentos. Seja do PT, PSDB ou sem partido. O deputado Hauly não pode se esconder atrás da imunidade parlamentar e a imprensa local não pode se furtar a esclarecer episódios nebulosos como este”, finalizou.
Anular o voto é eleger os piores
A cada dia aumenta o número de mensagens engrossando a corrente pelo voto nulo. A maioria das pessoas que as reenviam não têm consciência de que estão trabalhando a favor dos que se locupletam do País. São grupos de políticos desonestos que sempre se elegeram através de meios escusos e compra de votos, sem nenhum compromisso com a administração pública, que estão promovendo a campanha do voto nulo.
Esses políticos desonestos sabem que quanto maior o número de votos nulos menor será o quociente eleitoral. Isso quer dizer que eles precisarão de menos votos para se elegerem.
Enquanto isso, os políticos sérios e íntegros que enfrentam obstáculos para convencer o eleitor através da palavra, da troca de idéias, da discussão aberta e democrática, vêem suas chances ficarem mais longe porque não podem lutar contra o abuso do poder econômico.
A campanha do voto nulo se dirige à classe média, ao meio estudantil, aos que têm o voto independente porém não têm uma militância política para enxergar que estão sendo enganados. Nas classes mais baixas preferem dominar com o dinheiro, comprando o voto. Tiram o voto consciente com a campanha do nulo, e garantem o voto inconsciente com a oferta de melhorias ocasionais.
Nas quatro últimas eleições para governador do Estado da Bahia, quando foram eleitos Antonio Carlos Magalhães, Paulo Souto, César Borges e Paulo Souto outra vez, nenhum deles conseguiu atingir 30% do total dos votos.
Isso quer dizer que eles vão se elegendo sempre à custa da omissão do eleitorado baiano. Tenha consciência, seja criterioso. Escolha um candidato digno, íntegro e honesto. Vá e vote. Diga não ao voto nulo e promova a mudança que o Parlamento está a exigir.
Esses políticos desonestos sabem que quanto maior o número de votos nulos menor será o quociente eleitoral. Isso quer dizer que eles precisarão de menos votos para se elegerem.
Enquanto isso, os políticos sérios e íntegros que enfrentam obstáculos para convencer o eleitor através da palavra, da troca de idéias, da discussão aberta e democrática, vêem suas chances ficarem mais longe porque não podem lutar contra o abuso do poder econômico.
A campanha do voto nulo se dirige à classe média, ao meio estudantil, aos que têm o voto independente porém não têm uma militância política para enxergar que estão sendo enganados. Nas classes mais baixas preferem dominar com o dinheiro, comprando o voto. Tiram o voto consciente com a campanha do nulo, e garantem o voto inconsciente com a oferta de melhorias ocasionais.
Nas quatro últimas eleições para governador do Estado da Bahia, quando foram eleitos Antonio Carlos Magalhães, Paulo Souto, César Borges e Paulo Souto outra vez, nenhum deles conseguiu atingir 30% do total dos votos.
Isso quer dizer que eles vão se elegendo sempre à custa da omissão do eleitorado baiano. Tenha consciência, seja criterioso. Escolha um candidato digno, íntegro e honesto. Vá e vote. Diga não ao voto nulo e promova a mudança que o Parlamento está a exigir.
CUT apóia paralisações de servidores estaduais de SP
A CUT Nacional defende que o Governo do Estado de São Paulo abra negociações com os trabalhadores da Saúde e da Sabesp. As paralisações iniciadas hoje por essas duas categorias representam a única alternativa diante da já tradicional recusa do governo paulista em receber representantes dos trabalhadores e procurar soluções de consenso para responder às justas reivindicações.
Essa inflexibilidade por parte do Executivo estadual vem se repetindo há anos. A seqüência dos fatos é sempre a mesma. Os trabalhadores anunciam o início de suas campanhas salariais, divulgam a pauta de reivindicações e solicitam audiências de negociação. A resposta do governo é, quase sempre, o silêncio. Diante da persistência dos trabalhadores e seus sindicatos, que recorrem a mobilizações pacíficas e criativas, vez ou outra o governo destaca assessores para receber as comissões representativas. Assessores que, independentemente de sua predisposição ao diálogo, pouco ou nada podem decidir.
A postura do governo gera um impasse e força as categorias à greve. É preciso que a população entenda que esses trabalhadores públicos, que ao longo dos anos se esforçam para superar as péssimas condições de trabalho e a falta de equipamentos e materiais, teriam preferido não recorrer à greve. Tomar tal decisão é sempre muito doloroso, pois essas categorias lutam pela defesa e o aprimoramento do serviço público e pela melhoria do atendimento à sociedade.
Em lugar de continuar negando que tenha negociado recentemente com o crime organizado, contra todas as evidências trazidas pela imprensa, bem que o governo paulista poderia dialogar com seus trabalhadores. É uma questão de respeito à toda a sociedade e de cumprimento da promessa de estabelecer uma mesa de negociação permanente com o funcionalismo, feita há três anos.
A CUT, que no plano federal vêm sistematicamente apoiando as greves dos trabalhadores públicos e cobrando soluções de consenso por parte do governo, reafirma sua crença na negociação, e isso inclui a luta dos trabalhadores do INSS, que também iniciaram paralisação hoje.
João Felício, presidente nacional da CUT
Essa inflexibilidade por parte do Executivo estadual vem se repetindo há anos. A seqüência dos fatos é sempre a mesma. Os trabalhadores anunciam o início de suas campanhas salariais, divulgam a pauta de reivindicações e solicitam audiências de negociação. A resposta do governo é, quase sempre, o silêncio. Diante da persistência dos trabalhadores e seus sindicatos, que recorrem a mobilizações pacíficas e criativas, vez ou outra o governo destaca assessores para receber as comissões representativas. Assessores que, independentemente de sua predisposição ao diálogo, pouco ou nada podem decidir.
A postura do governo gera um impasse e força as categorias à greve. É preciso que a população entenda que esses trabalhadores públicos, que ao longo dos anos se esforçam para superar as péssimas condições de trabalho e a falta de equipamentos e materiais, teriam preferido não recorrer à greve. Tomar tal decisão é sempre muito doloroso, pois essas categorias lutam pela defesa e o aprimoramento do serviço público e pela melhoria do atendimento à sociedade.
Em lugar de continuar negando que tenha negociado recentemente com o crime organizado, contra todas as evidências trazidas pela imprensa, bem que o governo paulista poderia dialogar com seus trabalhadores. É uma questão de respeito à toda a sociedade e de cumprimento da promessa de estabelecer uma mesa de negociação permanente com o funcionalismo, feita há três anos.
A CUT, que no plano federal vêm sistematicamente apoiando as greves dos trabalhadores públicos e cobrando soluções de consenso por parte do governo, reafirma sua crença na negociação, e isso inclui a luta dos trabalhadores do INSS, que também iniciaram paralisação hoje.
João Felício, presidente nacional da CUT
Lembo rebate truculência de ACM
Cláudio Lembo (PFL), governador de São Paulo, rebateu as críticas do senador Antonio Calos Magalhães(PFL/BA).
Segundo Lembo, ao chamá-lo de burro, ACM mostrou que é "um típico senhor de engenho".
"Eu lamento que o ACM, no ponto da vida em que ele está, seja tão pouco cuidadoso com as palavras, fico muito triste", disse Lembo nesta terça-feira a jornalistas após participar de sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo.
"Isto é típico de senhor de engenho, tudo que eu disse sobre a burguesia branca ficou caracterizado na frase dele, mostra a grosseria com que ele trata os outros", acrescentou. O governador negou que temesse o senador e disse que "despreza pessoas que não respeitam os outros".
De acordo com nota publicada na imprensa, ACM teria dito que Lembo nunca teve "um voto na vida" e "tem cara de burro". O senador classificou de "papo furado" as declarações do governador de que a culpa pela desigualdade social é da elite branca.
Cláudio Lembo disse, no entanto, que não vai se intrometer no apoio de ACM ao candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin.
Questionado sobre a incoerência de criticar o papel da elite brasileira e ao mesmo tempo pertencer a uma legenda liberal, Lembo admitiu apenas ser pequeno-burguês. "Se continuasse calado seria um grande covarde."
Quanto à crítica por possíveis excessos que teriam sido cometidos pela policia do Estado após os ataques da facção criminosa do PCC disse que são uma "violência com a polícia" e voltou a defender que é preciso aguardar as investigações de cada morte de suspeitos.
Segundo Lembo, ao chamá-lo de burro, ACM mostrou que é "um típico senhor de engenho".
"Eu lamento que o ACM, no ponto da vida em que ele está, seja tão pouco cuidadoso com as palavras, fico muito triste", disse Lembo nesta terça-feira a jornalistas após participar de sabatina promovida pelo jornal Folha de S. Paulo.
"Isto é típico de senhor de engenho, tudo que eu disse sobre a burguesia branca ficou caracterizado na frase dele, mostra a grosseria com que ele trata os outros", acrescentou. O governador negou que temesse o senador e disse que "despreza pessoas que não respeitam os outros".
De acordo com nota publicada na imprensa, ACM teria dito que Lembo nunca teve "um voto na vida" e "tem cara de burro". O senador classificou de "papo furado" as declarações do governador de que a culpa pela desigualdade social é da elite branca.
Cláudio Lembo disse, no entanto, que não vai se intrometer no apoio de ACM ao candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin.
Questionado sobre a incoerência de criticar o papel da elite brasileira e ao mesmo tempo pertencer a uma legenda liberal, Lembo admitiu apenas ser pequeno-burguês. "Se continuasse calado seria um grande covarde."
Quanto à crítica por possíveis excessos que teriam sido cometidos pela policia do Estado após os ataques da facção criminosa do PCC disse que são uma "violência com a polícia" e voltou a defender que é preciso aguardar as investigações de cada morte de suspeitos.
ACM, agressivo como sempre, desqualifica Lembo
Veja o que diz a cínica nota divulgada pelo "guardião" do painel do senado:
Em nota divulgada nesta terça-feira, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirma que o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, é fruto do acaso e que administra sem qualquer experiência.
"O governador Cláudio Lembo é fruto do acaso e da pressão que o ilustre senador Marco Maciel (PFL/PE) exerceu no partido para alçá-lo, sem que mérito ele tivesse, à condição de vice-governador, o que resultou torná-lo responsável por administrar um governo como o do Estado de São Paulo sem qualquer experiência a não ser a subalterna em um grande banco paulista", diz ACM.
Hoje, durante sabatina da Folha, Lembo disse que o político baiano é um exemplo de "senhor de engenho". "O nosso senador é um homem de agressividade contínua. Felizmente, não tenho nada com ele", afirmou o governador.
Na nota, ACM diz que não é agressivo, como acredita o governador. "Apenas reafirmo que a leniência do governador Lembo nos episódios recentes em São Paulo, além de causar espanto à população, pode, sim, ter contribuído para o agravamento da situação."
Leia na Folha Online
Em nota divulgada nesta terça-feira, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirma que o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, é fruto do acaso e que administra sem qualquer experiência.
"O governador Cláudio Lembo é fruto do acaso e da pressão que o ilustre senador Marco Maciel (PFL/PE) exerceu no partido para alçá-lo, sem que mérito ele tivesse, à condição de vice-governador, o que resultou torná-lo responsável por administrar um governo como o do Estado de São Paulo sem qualquer experiência a não ser a subalterna em um grande banco paulista", diz ACM.
Hoje, durante sabatina da Folha, Lembo disse que o político baiano é um exemplo de "senhor de engenho". "O nosso senador é um homem de agressividade contínua. Felizmente, não tenho nada com ele", afirmou o governador.
Na nota, ACM diz que não é agressivo, como acredita o governador. "Apenas reafirmo que a leniência do governador Lembo nos episódios recentes em São Paulo, além de causar espanto à população, pode, sim, ter contribuído para o agravamento da situação."
Leia na Folha Online
Lembo compara ACM a "senhor de engenho"
ACM é aliado de quem? Nem seus companheiros o toleram. O que dirá a Bahia? São Paulo, ainda que dominado pelo PCC, tem respostas.
O governador de São Paulo, Claudio Lembo, disse que o político baiano é um exemplo de "senhor de engenho".
"É uma demonstração de como as oligarquias, o senhor de engenho trata as outras pessoas", respondeu ele ao ser questionado sobre as declarações de ACM.
ACM afirmou que Lembo nunca tinha sido eleito pelo voto e chegou a chamar o governador paulista de "burro".
"O nosso senador é um homem de agressividade contínua. Felizmente, não tenho nada com ele", afirmou o governador.
Lembo disse que não tem diálogo com ACM e que faz parte da "corrente do senador Marco Maciel" dentro do PFL.
Lembo foi inquirido sobre a "moral" que o PFL tinha para criticar o PT pelo escândalo do mensalão ante os episódios da violação do painel do Senado - que teve a participação de ACM - e das denúncias que senadores Heráclito Fortes (PFL/PI) e Jorge Bornhausen (PFL/SC) teriam utilizado jatos do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.
"Eventualmente, alguns têm desvios morais", disse ele e citou o político Tancredo Neves ao afirmar que não existe partido somente de "arianos", mas gente de "todas as cores".
Sobre os senadores, respondeu: "eu não usaria os jatos. Quando quer quero viajar, uso aviões de carreira. Agora, eu não sei dizer se eles erraram".
O governador disse que quando encerrar seu mandato no Palácio dos Bandeirantes, deve retornar à profissão de professor de Direito e que "vai pensar muito na vida".
Leia na Folha Online
O governador de São Paulo, Claudio Lembo, disse que o político baiano é um exemplo de "senhor de engenho".
"É uma demonstração de como as oligarquias, o senhor de engenho trata as outras pessoas", respondeu ele ao ser questionado sobre as declarações de ACM.
ACM afirmou que Lembo nunca tinha sido eleito pelo voto e chegou a chamar o governador paulista de "burro".
"O nosso senador é um homem de agressividade contínua. Felizmente, não tenho nada com ele", afirmou o governador.
Lembo disse que não tem diálogo com ACM e que faz parte da "corrente do senador Marco Maciel" dentro do PFL.
Lembo foi inquirido sobre a "moral" que o PFL tinha para criticar o PT pelo escândalo do mensalão ante os episódios da violação do painel do Senado - que teve a participação de ACM - e das denúncias que senadores Heráclito Fortes (PFL/PI) e Jorge Bornhausen (PFL/SC) teriam utilizado jatos do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.
"Eventualmente, alguns têm desvios morais", disse ele e citou o político Tancredo Neves ao afirmar que não existe partido somente de "arianos", mas gente de "todas as cores".
Sobre os senadores, respondeu: "eu não usaria os jatos. Quando quer quero viajar, uso aviões de carreira. Agora, eu não sei dizer se eles erraram".
O governador disse que quando encerrar seu mandato no Palácio dos Bandeirantes, deve retornar à profissão de professor de Direito e que "vai pensar muito na vida".
Leia na Folha Online
30 maio 2006
Democracia participativa sofre retrocesso na gestão de Serra em SP
Dossiê organizado pelo Fórum Centro Vivo, divulgado no dia 26 de maio, critica o fim do Orçamento Participativo em São Paulo, uma das bandeiras do modo petista de governar. Cinqüenta e nove entidades sociais denunciam que, a partir de janeiro de 2005, quando tomou posse o tucano José Serra, o espaço de participação da população para a construção de políticas públicas para o centro de São Paulo, garantida pela Constituição Federal de 1988 e conquistada na gestão municipal anterior, foi fortemente reprimido.
A partir desta segunda-feira (29), o Portal do Diretório Estadual do PT publica uma série de quatro reportagens, com base no “Dossiê Violações dos Direitos Humanos no Centro de São Paulo: propostas e reivindicações de políticas públicas”, organizado pelo Fórum Centro Vivo e assinado por 59 entidades e movimentos sociais. Além da democracia participativa, outros temas abordados nas reportagens serão a expulsão dos catadores de materiais recicláveis do Centro da cidade, a violência contra os moradores de rua, o fechamento de albergues, com a conseqüente expulsão dos moradores para os bairros periféricos, a paralisação das políticas públicas habitacionais no Centro e o bloqueio de programas assistenciais.
Leia mais no site do PT
A partir desta segunda-feira (29), o Portal do Diretório Estadual do PT publica uma série de quatro reportagens, com base no “Dossiê Violações dos Direitos Humanos no Centro de São Paulo: propostas e reivindicações de políticas públicas”, organizado pelo Fórum Centro Vivo e assinado por 59 entidades e movimentos sociais. Além da democracia participativa, outros temas abordados nas reportagens serão a expulsão dos catadores de materiais recicláveis do Centro da cidade, a violência contra os moradores de rua, o fechamento de albergues, com a conseqüente expulsão dos moradores para os bairros periféricos, a paralisação das políticas públicas habitacionais no Centro e o bloqueio de programas assistenciais.
Leia mais no site do PT
Assessor de deputado tucano passa o dia depondo na PF
O chefe-de-gabinete do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Amauri Escudero Martins, passou o dia hoje explicando à Polícia Federal suas ligações com sócios de uma empresa suspeitos de aplicar golpes contra a Itaipu Binacional e três estatais brasileiras de energia elétrica. Ele chegou a ser detido, mas depois teve sua prisão relaxada.
Segundo Escudero, os contatos com as pessoas investigadas têm relação exclusiva com a tentativa de provar irregularidades na Itaipu, como um suposto caixa dois. Hauly lidera um movimento para investigar a Itaipu na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. O ex-funcionário da Itaipu Laércio Pedroso, um dos detidos sob suspeita de golpe nas estatais, deporia na quarta-feira passada na comissão. Foi preso no dia anterior.
Leia na Folha Online
Segundo Escudero, os contatos com as pessoas investigadas têm relação exclusiva com a tentativa de provar irregularidades na Itaipu, como um suposto caixa dois. Hauly lidera um movimento para investigar a Itaipu na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. O ex-funcionário da Itaipu Laércio Pedroso, um dos detidos sob suspeita de golpe nas estatais, deporia na quarta-feira passada na comissão. Foi preso no dia anterior.
Leia na Folha Online
Violência em SP reacende ataques contra direitos humanos
Duas semanas depois dos crimes que deixaram a população da maior cidade do país em pânico - e por mais que a situação seja complexa demais para se afirmar quem são os responsáveis por isso -, a parcela conservadora da sociedade aponta o dedo para os defensores dos direitos humanos, agora, vítimas de ameaças.
Uma suástica desenhada no banco da paróquia da Mooca, em São Paulo. Foi este o recado dado ao Padre Júlio Lancelloti nesta semana, depois que as organizações de direitos humanos intensificaram as denúncias de abuso e críticas à atuação da polícia na repressão aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) iniciados no dia 12 de maio. O "autógrafo", como definiu Padre Júlio, pode ser um dos indícios da reorganização dos esquadrões da morte na cidade. Há duas semanas, organizações não-governamentais e defensores de direitos humanos vêm recebendo ameaças pelo telefone e por e-mail. Foram obrigados a redobrar as regras "básicas" de segurança, como não andar sozinhos e ter atenção aos horários fixos.
Leia na Agência Carta Maior
Uma suástica desenhada no banco da paróquia da Mooca, em São Paulo. Foi este o recado dado ao Padre Júlio Lancelloti nesta semana, depois que as organizações de direitos humanos intensificaram as denúncias de abuso e críticas à atuação da polícia na repressão aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) iniciados no dia 12 de maio. O "autógrafo", como definiu Padre Júlio, pode ser um dos indícios da reorganização dos esquadrões da morte na cidade. Há duas semanas, organizações não-governamentais e defensores de direitos humanos vêm recebendo ameaças pelo telefone e por e-mail. Foram obrigados a redobrar as regras "básicas" de segurança, como não andar sozinhos e ter atenção aos horários fixos.
Leia na Agência Carta Maior
PF indicia sete deputados de Rondônia por formação de quadrilha
Sete deputados estaduais e um ex-deputado de Rondônia foram indiciados hoje pela Polícia Federal por formação de quadrilha e concussão (extorsão praticada por funcionário público). O presidente da Assembléia Legislativa, Carlão de Oliveira, foi indiciado por corrupção.
O indiciamento ocorreu com base na gravação de diálogos entre o grupo de deputados e o governador do Estado, Ivo Cassol, que foi divulgada pelo programa "Fantástico" em maio de 2005.
Em parte dos diálogos, os deputados parecem negociar o recebimento de propina em troca de apoio político a Cassol, que era do PSDB naquela ocasião.
Durante as investigações, agentes federais apreenderam 18 fitas de vídeo e o equipamento usado para as gravações. Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília, comprovou a autenticidade das gravações.
Leia na Folha Online
O indiciamento ocorreu com base na gravação de diálogos entre o grupo de deputados e o governador do Estado, Ivo Cassol, que foi divulgada pelo programa "Fantástico" em maio de 2005.
Em parte dos diálogos, os deputados parecem negociar o recebimento de propina em troca de apoio político a Cassol, que era do PSDB naquela ocasião.
Durante as investigações, agentes federais apreenderam 18 fitas de vídeo e o equipamento usado para as gravações. Um laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília, comprovou a autenticidade das gravações.
Leia na Folha Online
Lula libera mais US$900 mi para garantir auto-suficiência em petróleo
Na sexta-feira (2), Lula estará em São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde deverá anunciar a aplicação de US$ 900 milhões na ampliação e modernização da refinaria da Petrobras que atua na região. De acordo Singer, o governo anunciará, na ocasião, o Plano Diretor de Dutos (PDD), que envolverá a aplicação de US$ 860 milhões e a geração de 27 mil empregos diretos e indiretos.
O porta-voz explicou que o PDD é um amplo programa de construção, recuperação e desativação de dutos. "No caso de desativação, quando ele se encontra em áreas de riscos. Esse programa se extende por 22 municipios paulistas e tem dois objetivos fundamentais: segurança e reservação do meio ambiente", concluiu Singer
O porta-voz explicou que o PDD é um amplo programa de construção, recuperação e desativação de dutos. "No caso de desativação, quando ele se encontra em áreas de riscos. Esse programa se extende por 22 municipios paulistas e tem dois objetivos fundamentais: segurança e reservação do meio ambiente", concluiu Singer
Habeas-corpus libera chefe de gabinete de tucano
O chefe de gabinete do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Amauri Escudero, foi liberado no fim desta tarde, beneficiado por um habeas-corpus. Ele tinha sido preso no início da manhã em Curitiba, a pedido da Polícia Federal. Escudero era suspeito de ter se apoderado de documentos referentes à hidrelétrica Itaipu Binacional, considerados sigilosos pela Polícia.
O assessor tinha sido convocado para prestar depoimento na sexta-feira, em razão da prisão de seis pessoas acusadas de aplicar golpes de cobranças de supostas dívidas pela Itaipu Binacional. O assessor alegou não ter sido notificado. De acordo com a PF, a prisão deve-se ao fato de a Câmara dos Deputados ter informado sobre a dificuldade de notificá-lo.
O assessor tinha sido convocado para prestar depoimento na sexta-feira, em razão da prisão de seis pessoas acusadas de aplicar golpes de cobranças de supostas dívidas pela Itaipu Binacional. O assessor alegou não ter sido notificado. De acordo com a PF, a prisão deve-se ao fato de a Câmara dos Deputados ter informado sobre a dificuldade de notificá-lo.
Lula inaugura 5ª trecho de gasoduto no Amazonas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura na próxima quinta-feira (1º) o trecho Coari-Manaus do Gasoduto Urucu-Manaus. A informação é do porta-voz da Presidência da República, André Singer. Segundo ele, o trecho a ser inaugurado tem 385 quilômentros de extensão. A previsão é de que o gasoduto esteja pronto em 2008, disse Singer.
Na primeira fase, o gasoduto vai transportar 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. "O principal objetivo da obra vai ser a produção de energia elétrica por termoelétrica e também a distribuição de gás natural para indústrias, comércio, abastecimento doméstico e para uso em automoveis", acrescentou o porta-voz da Presidência.
Na primeira fase, o gasoduto vai transportar 4,7 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. "O principal objetivo da obra vai ser a produção de energia elétrica por termoelétrica e também a distribuição de gás natural para indústrias, comércio, abastecimento doméstico e para uso em automoveis", acrescentou o porta-voz da Presidência.
PF prende chefe de gabinete de deputado tucano
A Polícia Federal prendeu hoje, em Curitiba, o chefe de gabinete do deputado federal Luis Carlos Hauly (PSDB-PR), Amauri Martins Escudeiro. Ele é acusado de quebra de sigilo funcional.
Escudeiro tinha sido convocado para prestar depoimento na sexta-feira, em razão da prisão de seis pessoas acusadas de aplicar golpes de cobranças de supostas dívidas pela Itaipu Binacional. O assessor alegou não ter sido notificado. De acordo com a PF, a prisão deve-se ao fato de a Câmara dos Deputados ter informado sobre a dificuldade de notificá-lo.
Escudeiro tinha sido convocado para prestar depoimento na sexta-feira, em razão da prisão de seis pessoas acusadas de aplicar golpes de cobranças de supostas dívidas pela Itaipu Binacional. O assessor alegou não ter sido notificado. De acordo com a PF, a prisão deve-se ao fato de a Câmara dos Deputados ter informado sobre a dificuldade de notificá-lo.
29 maio 2006
25,1% dos partos na Bahia são de adolescentes
Desafios para Jaques Wagner
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, 55.420 meninas entre 10 e 19 anos deram à luz em 2005. O número representa 25,1% do total de 221.061 nascimentos com vida no Estado. Apesar da queda de 1,3 ponto percentual no número de crianças nascidas vivas de mães adolescentes entre 2000 e 2005, o índice ainda é considerado alto. “A gravidez precoce é um grande problema da nossa sociedade”, alerta a ginecologista Socorro Gomes, responsável pelo projeto Ação Mulher que promoveu palestras sobre o assunto em escolas públicas na última semana.
Os números são mais alarmantes quando se levam em conta as conseqüências de uma gravidez antecipada. Na capital baiana, de acordo com dados da Unesco, a evasão escolar em decorrência da gravidez precoce é de 3,5%. Em São Paulo, para se ter um parâmetro, o índice é de 0,2%. “Além disso, a gravidez na adolescência é a 3ª causa de mortes entre as jovens, perdendo apenas para os acidentes e homicídios”, completa a ginecologista.
Leia em A Tarde Online
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, 55.420 meninas entre 10 e 19 anos deram à luz em 2005. O número representa 25,1% do total de 221.061 nascimentos com vida no Estado. Apesar da queda de 1,3 ponto percentual no número de crianças nascidas vivas de mães adolescentes entre 2000 e 2005, o índice ainda é considerado alto. “A gravidez precoce é um grande problema da nossa sociedade”, alerta a ginecologista Socorro Gomes, responsável pelo projeto Ação Mulher que promoveu palestras sobre o assunto em escolas públicas na última semana.
Os números são mais alarmantes quando se levam em conta as conseqüências de uma gravidez antecipada. Na capital baiana, de acordo com dados da Unesco, a evasão escolar em decorrência da gravidez precoce é de 3,5%. Em São Paulo, para se ter um parâmetro, o índice é de 0,2%. “Além disso, a gravidez na adolescência é a 3ª causa de mortes entre as jovens, perdendo apenas para os acidentes e homicídios”, completa a ginecologista.
Leia em A Tarde Online
10 mil pessoas vivem do lixo na Bahia
Desafios para Jaques Wagner
Os catadores passam, em média, oito horas diárias nas ruas da cidade vasculhando latas, rasgando sacos e buscando locais onde possa haver desperdício de alimentos ou material. Às vezes, a jornada pode se estender indefinidamente. "Muitas vezes saio de casa 7h e só volto depois de uma da manhã, sem ver a família", conta Antônio.
Eles admitem que durante a coleta retiram direto dos sacos o alimento para saciar a fome. Antônio Silva Júnior, 48 anos, está sempre alerta para as sobras deixadas por condomínios e lanchonetes. "Se eu encontrar alguma coisa boa eu mato a minha fome aqui mesmo". Muitas vezes os restos de comida encontrada no lixo também servem para alimentar os três filhos e a neta do catador. Arroz, carne, peixe e farinha são os alimentos que mais encontra desperdiçados nas lixeiras da cidade. "Até mesmo lata de ervilha cheia já encontrei".
Leia em A Tarde Online
Os catadores passam, em média, oito horas diárias nas ruas da cidade vasculhando latas, rasgando sacos e buscando locais onde possa haver desperdício de alimentos ou material. Às vezes, a jornada pode se estender indefinidamente. "Muitas vezes saio de casa 7h e só volto depois de uma da manhã, sem ver a família", conta Antônio.
Eles admitem que durante a coleta retiram direto dos sacos o alimento para saciar a fome. Antônio Silva Júnior, 48 anos, está sempre alerta para as sobras deixadas por condomínios e lanchonetes. "Se eu encontrar alguma coisa boa eu mato a minha fome aqui mesmo". Muitas vezes os restos de comida encontrada no lixo também servem para alimentar os três filhos e a neta do catador. Arroz, carne, peixe e farinha são os alimentos que mais encontra desperdiçados nas lixeiras da cidade. "Até mesmo lata de ervilha cheia já encontrei".
Leia em A Tarde Online
PSDB e PFL não se entendem
O presidente do diretório regional do PSDB baiano, deputado federal Jutahy Magalhães Júnior, decidiu retaliar o deputado federal João Almeida, secretário-geral do partido, favorável à aliança entre PSDB e PFL em prol da candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República e determinou o cancelamento da sua participação do programa que o partido exibe hoje, em cadeia estadual de rádio e TV.
O episódio fez a temperatura subir e antecipou o clima de nervosismo previsto para ocorrer em junho, quando ocorrerão as convenções que definirão as alianças válidas para a disputa eleitoral de outubro.
Jutahy confirmou que foi cortada a participação de João Almeida no programa do partido. “Não vai ao ar porque o deputado passou a defender uma aliança do PSDB com o PFL e isso contraria decisão anterior da maioria”, argumentou, completando que “as contradições confundiriam o telespectador”.
Na programação inicial haveria uma fala de um minuto e 45 segundos do deputado João Almeida, gravada durante a recente visita de Alckmin à sede do partido na Bahia. Além disso, imagens de João Almeida na Câmara Federal seriam usadas com o áudio de um discurso do parlamentar sobre o programa Luz para Todos.
Leia em A Tarde Online
O episódio fez a temperatura subir e antecipou o clima de nervosismo previsto para ocorrer em junho, quando ocorrerão as convenções que definirão as alianças válidas para a disputa eleitoral de outubro.
Jutahy confirmou que foi cortada a participação de João Almeida no programa do partido. “Não vai ao ar porque o deputado passou a defender uma aliança do PSDB com o PFL e isso contraria decisão anterior da maioria”, argumentou, completando que “as contradições confundiriam o telespectador”.
Na programação inicial haveria uma fala de um minuto e 45 segundos do deputado João Almeida, gravada durante a recente visita de Alckmin à sede do partido na Bahia. Além disso, imagens de João Almeida na Câmara Federal seriam usadas com o áudio de um discurso do parlamentar sobre o programa Luz para Todos.
Leia em A Tarde Online
28 maio 2006
75% das prefeituras com irregularidades
Relatórios da Controladoria-Geral da União (CGU) traçam um retrato alarmante do País, indicando que a corrupção está enraizada nas estruturas de poder local espalhadas de norte a sul. Os levantamentos da CGU mostram que três em cada quatro prefeituras brasileiras - mais precisamente 77% - estão hoje envolvidas em graves irregularidades, como a recente fraude descoberta pela Polícia Federal na aquisição das ambulâncias. Apenas esse esquema, revelado pela Operação Sanguessuga, atinge um em cada dez municípios fiscalizados.
Nos rincões do País, o desvio de recursos públicos é feito muitas vezes de forma escancarada, aos olhos da população, sem o requinte das quadrilhas que se infiltram na administração federal para corromper agentes públicos e extrair vantagens financeiras. De acordo com os relatórios da CGU - órgão de controle do governo federal responsável por fiscalizar como as verbas federais são aplicadas nos municípios -, foram detectados centenas de casos de licitações manipuladas, de falsificação de notas fiscais e de prefeitos que contratam empresas de parentes para executar serviços para o município.
Na Bahia, por exemplo, os auditores chegaram a descobrir graves problemas em 56 das 59 prefeituras visitadas. São casos como o de Ibipeba, onde a prefeitura simulou a compra de medicamentos na Farmácia Oliveira, de propriedade do cunhado do prefeito Nei Amorim de Sousa (PSDB). Ou de Sebastião Laranjeiras, onde o ex-prefeito Manuel Messias (PP) fez compras de alimentação escolar, sem licitação, na empresa Simone Alcântara L. Magalhães, de propriedade de sua prima.
Em pelo menos quatro municípios na Bahia (Porto Seguro, Taperoá, Cansanção e Mucuri), a CGU teve de recorrer à Polícia Federal para ter acesso aos documentos das prefeituras e garantir a segurança de seus servidores. O Estado é apontado pela CGU como um dos principais focos de corrupção, mas com seus 95% de irregularidade não é o pior na estatística. De acordo com os dados oficiais, há oito Estados em que 100% das prefeituras fiscalizadas apresentaram graves problemas - Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Piauí, Sergipe, Rondônia e Roraima.
No Amazonas, um dos casos mais graves já detectados ocorreu em Boa Vista de Ramos. A oito dias do fim de seu mandato, em 2004, o ex-prefeito Vasco Bento dos Santos Ribeiro (PSC) autorizou um saque de R$ 731,5 mil da conta de um convênio com o Ministério da Saúde. O dinheiro estava destinado à construção de uma estação de tratamento de esgotos, que nem sequer foi iniciada.
No município de Tonantins, também no Amazonas, os auditores descobriram que 13 funcionários da prefeitura e um secretário municipal estavam recebendo, até o ano passado, os benefícios do Bolsa Família, destinado ao combate da fome. Além disso, a prefeitura apresentou R$ 277 mil em notas frias para justificar despesas com recursos dos Ministérios da Saúde e da Educação.
"Esses problemas decorrem de 500 anos de corrupção e de impunidade no Brasil. Jamais houve um enfrentamento sério e profissional da corrupção como o que estamos colocando em prática", afirma o ministro interino responsável pela CGU, Jorge Hage. Segundo ele, é o trabalho da PF, do Ministério Público e dos órgãos de controle que têm tornado a corrupção mais transparente à opinião pública.
Nos rincões do País, o desvio de recursos públicos é feito muitas vezes de forma escancarada, aos olhos da população, sem o requinte das quadrilhas que se infiltram na administração federal para corromper agentes públicos e extrair vantagens financeiras. De acordo com os relatórios da CGU - órgão de controle do governo federal responsável por fiscalizar como as verbas federais são aplicadas nos municípios -, foram detectados centenas de casos de licitações manipuladas, de falsificação de notas fiscais e de prefeitos que contratam empresas de parentes para executar serviços para o município.
Na Bahia, por exemplo, os auditores chegaram a descobrir graves problemas em 56 das 59 prefeituras visitadas. São casos como o de Ibipeba, onde a prefeitura simulou a compra de medicamentos na Farmácia Oliveira, de propriedade do cunhado do prefeito Nei Amorim de Sousa (PSDB). Ou de Sebastião Laranjeiras, onde o ex-prefeito Manuel Messias (PP) fez compras de alimentação escolar, sem licitação, na empresa Simone Alcântara L. Magalhães, de propriedade de sua prima.
Em pelo menos quatro municípios na Bahia (Porto Seguro, Taperoá, Cansanção e Mucuri), a CGU teve de recorrer à Polícia Federal para ter acesso aos documentos das prefeituras e garantir a segurança de seus servidores. O Estado é apontado pela CGU como um dos principais focos de corrupção, mas com seus 95% de irregularidade não é o pior na estatística. De acordo com os dados oficiais, há oito Estados em que 100% das prefeituras fiscalizadas apresentaram graves problemas - Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará, Piauí, Sergipe, Rondônia e Roraima.
No Amazonas, um dos casos mais graves já detectados ocorreu em Boa Vista de Ramos. A oito dias do fim de seu mandato, em 2004, o ex-prefeito Vasco Bento dos Santos Ribeiro (PSC) autorizou um saque de R$ 731,5 mil da conta de um convênio com o Ministério da Saúde. O dinheiro estava destinado à construção de uma estação de tratamento de esgotos, que nem sequer foi iniciada.
No município de Tonantins, também no Amazonas, os auditores descobriram que 13 funcionários da prefeitura e um secretário municipal estavam recebendo, até o ano passado, os benefícios do Bolsa Família, destinado ao combate da fome. Além disso, a prefeitura apresentou R$ 277 mil em notas frias para justificar despesas com recursos dos Ministérios da Saúde e da Educação.
"Esses problemas decorrem de 500 anos de corrupção e de impunidade no Brasil. Jamais houve um enfrentamento sério e profissional da corrupção como o que estamos colocando em prática", afirma o ministro interino responsável pela CGU, Jorge Hage. Segundo ele, é o trabalho da PF, do Ministério Público e dos órgãos de controle que têm tornado a corrupção mais transparente à opinião pública.
Combate à pobreza diminui clientelismo
Pesquisadores reunidos ontem para discutir a desigualdade social no Brasil concordaram que as políticas sociais implementadas no país têm melhorado sua qualidade e abrangência.
O debate fazia parte do seminário "Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento", promovido pela Folha, o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e o Institute of Development Studies, da Universidade de Sussex, na Inglaterra.
Marcus Melo, da Universidade Federal de Pernambuco, e Eduardo Marques, pesquisador do Cebrap, onde ocorreu o debate, concordaram que uma das marcas da ampliação do acesso a serviços e políticas públicas para os pobres do Brasil nos últimos anos é a ausência de "intermediação" por lideranças políticas, religiosas ou de outro tipo. Ou seja, o "clientelismo" diminui.
O debate fazia parte do seminário "Pobreza, Desigualdade e Desenvolvimento", promovido pela Folha, o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) e o Institute of Development Studies, da Universidade de Sussex, na Inglaterra.
Marcus Melo, da Universidade Federal de Pernambuco, e Eduardo Marques, pesquisador do Cebrap, onde ocorreu o debate, concordaram que uma das marcas da ampliação do acesso a serviços e políticas públicas para os pobres do Brasil nos últimos anos é a ausência de "intermediação" por lideranças políticas, religiosas ou de outro tipo. Ou seja, o "clientelismo" diminui.
"Valmir: desmascaramos o PFL"
A menos que aconteça algum terremoto político, a repercussão do programa estadual do PT da Bahia deve dominar a pauta da cobertura da imprensa e das conversas sobre eleições.
Na Assembléia Legislativa da Bahia, os governistas ficaram à beira de um ataque de nervos diante do impacto e partiram para o ataque. Estavam sob o efeito das reações iradas que vieram do Palácio de Ondina, onde os cardeais do PFL se reuniram para ver o programa.
O silêncio sepulcral só era interrompido pela chegada das informações dos técnicos que monitoravam os diversos grupos de pesquisa qualitativa montado pela "inteligentsia" pefelista.
A julgar pelo tom dos discursos dos deputados que têm a ingrata missão de defender um governo de "faz de contas" o tiro certeiro feriu, mas não matou.
Para o presidente estadual do PT, Marcelino Galo, o programa "feriu o PFL na alma do negócio, que é a propaganda." Segundo Marcelino, o sucesso do programa se deve a dois grandes acertos: revelar para a população o quanto o governo Lula tem ajudado a Bahia e o quanto o PFL tem sido desleal, ao omitir quem financia vários dos seus principais projetos. "Um governo que constrói sua imagem apenas em propaganda também pode ser desconstruído com propaganda", conclui Marcelino.
Na sessão de terça, os debates atingiram temperatura elevada como há muito não se registrava no gélido plenário da Assembléia Legislativa. Valmir esteve na linha de frente, revezando-se na tribuna com os outros deputados da oposição, que se serviram da farta munição oferecida pelo programa do PT para fustigar os governistas. "Temos orgulho em dizer que o governo Lula é parceiro dos baianos, tanto que o nosso estado está em primeiro lugar no número de benefícios do Bolsa Família, e se isso acontece é porque o PFL não conseguiu desenvolver a Bahia e só promoveu a concentração de renda", alfineta o deputado.
Ele se somou aos que criticam a atitude do PFL, que muda nomes de programas e esconde a informação de quem banca várias ações. "Paulo Souto não teria o que mostrar se não fosse a ajuda do governo Lula, que não discrimina adversários como é a marca dos pefelistas baianos", acrescenta.
Segundo Valmir, a ajuda não é pequena, e se não foi maior, é porque o governador não reivindica: "desafio o líder da maioria a apontar uma única reivindicação do governo estadual que tenha sido negada pelo presidente Lula, e é por isso que precisamos eleger Jaques Wagner governador, para que os baianos tenham um líder que lute por recursos que promovam realmente o desenvolvimento da Bahia", provoca Valmir.
Na Assembléia Legislativa da Bahia, os governistas ficaram à beira de um ataque de nervos diante do impacto e partiram para o ataque. Estavam sob o efeito das reações iradas que vieram do Palácio de Ondina, onde os cardeais do PFL se reuniram para ver o programa.
O silêncio sepulcral só era interrompido pela chegada das informações dos técnicos que monitoravam os diversos grupos de pesquisa qualitativa montado pela "inteligentsia" pefelista.
A julgar pelo tom dos discursos dos deputados que têm a ingrata missão de defender um governo de "faz de contas" o tiro certeiro feriu, mas não matou.
Para o presidente estadual do PT, Marcelino Galo, o programa "feriu o PFL na alma do negócio, que é a propaganda." Segundo Marcelino, o sucesso do programa se deve a dois grandes acertos: revelar para a população o quanto o governo Lula tem ajudado a Bahia e o quanto o PFL tem sido desleal, ao omitir quem financia vários dos seus principais projetos. "Um governo que constrói sua imagem apenas em propaganda também pode ser desconstruído com propaganda", conclui Marcelino.
Na sessão de terça, os debates atingiram temperatura elevada como há muito não se registrava no gélido plenário da Assembléia Legislativa. Valmir esteve na linha de frente, revezando-se na tribuna com os outros deputados da oposição, que se serviram da farta munição oferecida pelo programa do PT para fustigar os governistas. "Temos orgulho em dizer que o governo Lula é parceiro dos baianos, tanto que o nosso estado está em primeiro lugar no número de benefícios do Bolsa Família, e se isso acontece é porque o PFL não conseguiu desenvolver a Bahia e só promoveu a concentração de renda", alfineta o deputado.
Ele se somou aos que criticam a atitude do PFL, que muda nomes de programas e esconde a informação de quem banca várias ações. "Paulo Souto não teria o que mostrar se não fosse a ajuda do governo Lula, que não discrimina adversários como é a marca dos pefelistas baianos", acrescenta.
Segundo Valmir, a ajuda não é pequena, e se não foi maior, é porque o governador não reivindica: "desafio o líder da maioria a apontar uma única reivindicação do governo estadual que tenha sido negada pelo presidente Lula, e é por isso que precisamos eleger Jaques Wagner governador, para que os baianos tenham um líder que lute por recursos que promovam realmente o desenvolvimento da Bahia", provoca Valmir.
Audiência questiona qualidade das faculdades privadas
Denúncias de violação dos direitos trabalhistas, falta de condições mínimas de ensino, aumento injustificado das mensalidades e outras irregularidades compõem o relatório da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa sobre a crise das faculdades privadas baianas, que será encaminhado ao Ministério da Educação e ao Conselho Federal da Educação. As denúncias foram colhidas em audiência pública realizada no dia 16 de maio, no Plenarinho, por solicitação do deputado Waldenor Pereira (PT/Bahia), quando estiveram presentes representantes dos diversos segmentos envolvidos.
Waldenor justificou a audiência pública pelas inúmeras denúncias que tem recebido sobre a precariedade das instituições que nos últimos dez anos tiveram um crescimento vertiginoso e se tornaram responsáveis por 66% das matrículas dos universitários baianos. Ele citou especialmente os casos em Vitória da Conquista, envolvendo a Faculdade Independente do Nordeste (Fainor) e a Faculdade de Ciência e Tecnologia (FTC).
A Fainor foi colocada à venda por encontrar-se em estado de falência, deixando em risco a situação de 1.500 alunos dos cursos de Direito, Engenharia da Computação, Administração e Ciências Contábeis, enquanto a FTC é denunciada por estudantes e professores pelo atraso de pagamento dos salários, não recolhimento de encargos trabalhistas e impostos, além de oferecer infra-estrutura precária, de laboratórios e bibliotecas.
Waldenor já havia protocolado no MEC documento anterior à audiência, elaborado pelos estudantes da Fainor e FTC, como também articulou a reunião dos universitários com o diretor do Departamento do Desenvolvimento do Ensino Superior, Manuel Palácios, na oportunidade da visita do representante do MEC a Vitória da Conquista, no dia 4 de maio, para participar de audiências públicas na região, realizadas pelo mandato do deputado. “A educação é um bem público, estando inserida dentro dos direitos sociais. Embora de capital privado, cabe às instituições prestar contas à sociedade. O funcionamento dessas faculdades deve estar em sintonia com as estratégias de desenvolvimento do país e da Bahia”, defendeu.
O presidente da Associação Baiana das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior, José Eugênio Barreto Silva reconheceu que o “boom” sem critérios das faculdades particulares nos últimos anos pode prejudicar a imagem das instituições privadas de ensino. “Há aventureiros entre os empresários da Educação”, afirmou. A vice-presidente regional da Associação Nacional de Docentes de Ensino Superior (Andes), Maria Inês Marques, denunciou as instituições sem credenciamento, que deixam os alunos sem diploma após anos de investimento.
A União dos Estudantes da Bahia (UEB), representada no evento por Juremar Oliveira e Eduardo Balalaica, condenou a abertura sem critérios e sem controle de qualidade para o surgimento das faculdades particulares. Waldenor destacou a forte representatividade que marcou o evento, que contou ainda com a participação do vice-presidente do Conselho Estadual de Educação, Josué de Melo, ex-reitor da UESF, da chefe de gabinete e do diretor da Secretaria Estadual da Educação, Ana Angélica e Frederico Santos, além de dirigentes, professores e estudantes de Instituições privadas.
Waldenor justificou a audiência pública pelas inúmeras denúncias que tem recebido sobre a precariedade das instituições que nos últimos dez anos tiveram um crescimento vertiginoso e se tornaram responsáveis por 66% das matrículas dos universitários baianos. Ele citou especialmente os casos em Vitória da Conquista, envolvendo a Faculdade Independente do Nordeste (Fainor) e a Faculdade de Ciência e Tecnologia (FTC).
A Fainor foi colocada à venda por encontrar-se em estado de falência, deixando em risco a situação de 1.500 alunos dos cursos de Direito, Engenharia da Computação, Administração e Ciências Contábeis, enquanto a FTC é denunciada por estudantes e professores pelo atraso de pagamento dos salários, não recolhimento de encargos trabalhistas e impostos, além de oferecer infra-estrutura precária, de laboratórios e bibliotecas.
Waldenor já havia protocolado no MEC documento anterior à audiência, elaborado pelos estudantes da Fainor e FTC, como também articulou a reunião dos universitários com o diretor do Departamento do Desenvolvimento do Ensino Superior, Manuel Palácios, na oportunidade da visita do representante do MEC a Vitória da Conquista, no dia 4 de maio, para participar de audiências públicas na região, realizadas pelo mandato do deputado. “A educação é um bem público, estando inserida dentro dos direitos sociais. Embora de capital privado, cabe às instituições prestar contas à sociedade. O funcionamento dessas faculdades deve estar em sintonia com as estratégias de desenvolvimento do país e da Bahia”, defendeu.
O presidente da Associação Baiana das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior, José Eugênio Barreto Silva reconheceu que o “boom” sem critérios das faculdades particulares nos últimos anos pode prejudicar a imagem das instituições privadas de ensino. “Há aventureiros entre os empresários da Educação”, afirmou. A vice-presidente regional da Associação Nacional de Docentes de Ensino Superior (Andes), Maria Inês Marques, denunciou as instituições sem credenciamento, que deixam os alunos sem diploma após anos de investimento.
A União dos Estudantes da Bahia (UEB), representada no evento por Juremar Oliveira e Eduardo Balalaica, condenou a abertura sem critérios e sem controle de qualidade para o surgimento das faculdades particulares. Waldenor destacou a forte representatividade que marcou o evento, que contou ainda com a participação do vice-presidente do Conselho Estadual de Educação, Josué de Melo, ex-reitor da UESF, da chefe de gabinete e do diretor da Secretaria Estadual da Educação, Ana Angélica e Frederico Santos, além de dirigentes, professores e estudantes de Instituições privadas.
Assembléia Legislativa da Bahia transforma-se em "campo de batalha"
Programa do PT transforma a Assembléia Legislativa da Bahia em "campo de batalha"
As discussões no plenário da Assembléia Legislativa em torno do programa do PT, veiculado em cadeia estadual de TV no último dia 22, forçaram os 3 jornais de Salvador a dedicarem páginas inteiras sobre o assunto.
O programa divulgou diversos dados sobre investimentos do governo federal na Bahia (clique aqui), mas a irritação dos governistas começou com o slogan “A Bahia cresce porque o Governo Federal Investe”, juntamente com o jingle “Chega mais, chega mais, A mudança na Bahia É o governo federal quem faz”.
A afirmação de que o Governo de Paulo Souto faz muita propaganda e pouca realização, através dos repentes abaixo, também deixou os deputados governistas de cabelo em pé.
Repente 1
Tanto tempo eles tiveram
ACM e Paulo Souto
E o que foi que eles fizeram?
Quase nada, muito pouco
Se fosse um governo sério
Não deixava pra depois
O que foi que eles fizeram
Além do feijão com arroz
Só ficou a propaganda
16 anos depois
Repente 2
O governo da Bahia
Adora uma propaganda
Quando vê obra dos outros
Bota uma placa bem bacana
Meu caro governador
Essa atitude pega mal
Nosso Lula já provou
Na Bahia onde tem obra
Tem Governo Federal
O depoimento do prefeito de Salvador no Programa do PT também provocou urticária no plenário. De acordo com o Jornal A Tarde, “a aparição do Prefeito de Salvador, João Henrique, provocou polêmica, discursos acalorados, críticas com relação ao conteúdo, ataques mútuos e defesas de posicionamento (...) entre deputados governistas e oposicionistas na tribuna do plenário e nos bastidores da Assembléia Legislativa”.
Os dois outros jornalecos que circulam na capital baiana, que são subordinados à ACM, fizeram questão de desprestigiar o programa e criticar a participação do Prefeito João Henrique. Pura inveja! Todo mundo sabe que “a Bahia só cresce porque o Governo Federal Investe”!
As discussões no plenário da Assembléia Legislativa em torno do programa do PT, veiculado em cadeia estadual de TV no último dia 22, forçaram os 3 jornais de Salvador a dedicarem páginas inteiras sobre o assunto.
O programa divulgou diversos dados sobre investimentos do governo federal na Bahia (clique aqui), mas a irritação dos governistas começou com o slogan “A Bahia cresce porque o Governo Federal Investe”, juntamente com o jingle “Chega mais, chega mais, A mudança na Bahia É o governo federal quem faz”.
A afirmação de que o Governo de Paulo Souto faz muita propaganda e pouca realização, através dos repentes abaixo, também deixou os deputados governistas de cabelo em pé.
Repente 1
Tanto tempo eles tiveram
ACM e Paulo Souto
E o que foi que eles fizeram?
Quase nada, muito pouco
Se fosse um governo sério
Não deixava pra depois
O que foi que eles fizeram
Além do feijão com arroz
Só ficou a propaganda
16 anos depois
Repente 2
O governo da Bahia
Adora uma propaganda
Quando vê obra dos outros
Bota uma placa bem bacana
Meu caro governador
Essa atitude pega mal
Nosso Lula já provou
Na Bahia onde tem obra
Tem Governo Federal
O depoimento do prefeito de Salvador no Programa do PT também provocou urticária no plenário. De acordo com o Jornal A Tarde, “a aparição do Prefeito de Salvador, João Henrique, provocou polêmica, discursos acalorados, críticas com relação ao conteúdo, ataques mútuos e defesas de posicionamento (...) entre deputados governistas e oposicionistas na tribuna do plenário e nos bastidores da Assembléia Legislativa”.
Os dois outros jornalecos que circulam na capital baiana, que são subordinados à ACM, fizeram questão de desprestigiar o programa e criticar a participação do Prefeito João Henrique. Pura inveja! Todo mundo sabe que “a Bahia só cresce porque o Governo Federal Investe”!
26 maio 2006
Paulo Souto usa falsa transcrição de fala em processo contra Zilton
O deputado Zilton Rocha recebeu, em plenário, no último dia 15, uma notificação do Tribunal de Justiça confirmando que o governador o processou porque o deputado cobrou a apuração do desvio de dinheiro público na Bahiatursa.
Paulo Souto deu entrada em queixa-crime no Tribunal de Justiça (Diário Oficial do Judiciário, 18/02/06) na mesma semana em que os deputados de sua base, frustrados, retiravam na Assembléia o estapafúrdio pedido de cassação contra o petista, então líder do PT (requerimento nº 5804, Diário Oficial do Estado, 23/02/06).
O que incomodou e gerou tamanha grita foram 40 segundos de fala de Zilton, na TV e no rádio, durante o horário gratuito do partido, em novembro do ano passado, exigindo investigação dos casos suspeitos de corrupção no Governo do Estado.
Porém, a representação de Paulo Souto baseie-se em uma mentira. A fala que atribui ao deputado durante o programa do PT foi alterada justamente nos grifos do procurador do Estado, Marco Valério Viana Freire (OAB/BA 12.503).
Foram acrescentadas as assertivas "eles são mestres para esconder a sujeira para debaixo do tapete", "Chega de corrupção Governador (sic)", além da palavra "comprovados" entre a expressão casos de corrupção. E mais: a representação do governador se equivoca sobre a data de veiculação do programa e acrescenta mais um caso na fala de Zilton, o da privatização do Ferry Boat.
A FALA
Baseado em relatório do TCE, Zilton denunciou o caixa 2 da Bahiatursa, que já chega a R$ 300 milhões. Leia a transcrição exata do que disse Zilton no programa do PT: "Em Brasília, as CPIs estão funcionando e o governo colocou a Polícia Federal para investigar. Os culpados já estão sendo punidos. Lá, os coligados do senador e do governador Paulo Souto querem CPI. Aqui, nada é investigado na Assembléia Legislativa porque os deputados ligados ao governador são contra a instalação de uma CPI. E assim, acontecem vários casos de corrupção como o desvio de 101 milhões da Bahiatursa, o caso do grampo, o escândalo do SAC/Sergio Moisés, a maracutaia do aeroporto/OAS e até hoje ninguém foi punido. Nós queremos punição em Brasília e na Bahia. CPI já!"
Fonte: Lideranca do PT Bahia
Paulo Souto deu entrada em queixa-crime no Tribunal de Justiça (Diário Oficial do Judiciário, 18/02/06) na mesma semana em que os deputados de sua base, frustrados, retiravam na Assembléia o estapafúrdio pedido de cassação contra o petista, então líder do PT (requerimento nº 5804, Diário Oficial do Estado, 23/02/06).
O que incomodou e gerou tamanha grita foram 40 segundos de fala de Zilton, na TV e no rádio, durante o horário gratuito do partido, em novembro do ano passado, exigindo investigação dos casos suspeitos de corrupção no Governo do Estado.
Porém, a representação de Paulo Souto baseie-se em uma mentira. A fala que atribui ao deputado durante o programa do PT foi alterada justamente nos grifos do procurador do Estado, Marco Valério Viana Freire (OAB/BA 12.503).
Foram acrescentadas as assertivas "eles são mestres para esconder a sujeira para debaixo do tapete", "Chega de corrupção Governador (sic)", além da palavra "comprovados" entre a expressão casos de corrupção. E mais: a representação do governador se equivoca sobre a data de veiculação do programa e acrescenta mais um caso na fala de Zilton, o da privatização do Ferry Boat.
A FALA
Baseado em relatório do TCE, Zilton denunciou o caixa 2 da Bahiatursa, que já chega a R$ 300 milhões. Leia a transcrição exata do que disse Zilton no programa do PT: "Em Brasília, as CPIs estão funcionando e o governo colocou a Polícia Federal para investigar. Os culpados já estão sendo punidos. Lá, os coligados do senador e do governador Paulo Souto querem CPI. Aqui, nada é investigado na Assembléia Legislativa porque os deputados ligados ao governador são contra a instalação de uma CPI. E assim, acontecem vários casos de corrupção como o desvio de 101 milhões da Bahiatursa, o caso do grampo, o escândalo do SAC/Sergio Moisés, a maracutaia do aeroporto/OAS e até hoje ninguém foi punido. Nós queremos punição em Brasília e na Bahia. CPI já!"
Fonte: Lideranca do PT Bahia
25 maio 2006
Comparações inevitáveis
Considerando as informações que são publicadas na imprensa nacional é impossível não se fazer comparações entre os anos governados pelo PSDB e os anos do governo do presidente Lula. Seguem abaixo algumas informações que precisam ser bastante avaliadas pelo eleitor criterioso e exigente.
Aquele eleitor que pensa mais em melhores tempos para o País, para todos indistintamente, em detrimento de benefícios pessoais.
1) Qual foi a taxa de inflação em:
2002 = 12,5%
2005 = 5,7%
2) Qual o valor da dívida externa no final de:
2002 = US$ 210 bilhões
2005 = US$ 165 bilhões
(finalmente a dívida externa começou a cair...)
3) Qual era o valor em dólares do Salário Mínimo quando Lula tomou posse? Qual o valor hoje?
Posse = US$ 56,50
Hoje = US$ 128,20
4) Qual era a relação dívida/PIB do Brasil em 2002 e 2005?
2002 = 57,5%
2005 = 51%
5) Qual era a taxa Selic quando Lula tomou posse? E qual a taxa atualmente?
Posse = 25%
Hoje = 16%
6) Qual o valor das exportações brasileiras em:
2002 = US$ 60 bilhões
2005 = US$ 118 bilhões
7) Qual foi o superávit comercial do Brasil em 8 anos de governo FHC? E no governo Lula?
governo FHC = déficit comercial de US$ 8,7 bilhões (não teve superávit nos 8 anos de FHC)
governo Lula = superávit comercial de US$ 103 bilhões
8) Qual era a taxa de desemprego brasileira em:
Novembro/2002 = 12,2%
Novembro/2005 = 9,6%
9) Qual o poder de compra do Salário Mínimo na:
Posse de Lula – 1,2 cestas básicas
Novembro 2005 – 2,7 cestas básicas
Fonte: Site do vereador Sérgio Carneiro
Aquele eleitor que pensa mais em melhores tempos para o País, para todos indistintamente, em detrimento de benefícios pessoais.
1) Qual foi a taxa de inflação em:
2002 = 12,5%
2005 = 5,7%
2) Qual o valor da dívida externa no final de:
2002 = US$ 210 bilhões
2005 = US$ 165 bilhões
(finalmente a dívida externa começou a cair...)
3) Qual era o valor em dólares do Salário Mínimo quando Lula tomou posse? Qual o valor hoje?
Posse = US$ 56,50
Hoje = US$ 128,20
4) Qual era a relação dívida/PIB do Brasil em 2002 e 2005?
2002 = 57,5%
2005 = 51%
5) Qual era a taxa Selic quando Lula tomou posse? E qual a taxa atualmente?
Posse = 25%
Hoje = 16%
6) Qual o valor das exportações brasileiras em:
2002 = US$ 60 bilhões
2005 = US$ 118 bilhões
7) Qual foi o superávit comercial do Brasil em 8 anos de governo FHC? E no governo Lula?
governo FHC = déficit comercial de US$ 8,7 bilhões (não teve superávit nos 8 anos de FHC)
governo Lula = superávit comercial de US$ 103 bilhões
8) Qual era a taxa de desemprego brasileira em:
Novembro/2002 = 12,2%
Novembro/2005 = 9,6%
9) Qual o poder de compra do Salário Mínimo na:
Posse de Lula – 1,2 cestas básicas
Novembro 2005 – 2,7 cestas básicas
Fonte: Site do vereador Sérgio Carneiro
Paulo Souto (PFL/BA) processa Emiliano (PT/Bahia)
A perseguição política na Bahia continua.
O governador da Bahia, Paulo Souto (PFL), insiste em processar o deputado Emiliano José (PT/Bahia), que ousa fiscalizar as contas públicas no curral dos coronéis.
Dia 23 de maio, o deputado foi notificado pelo Tribunal de Justiça e tem 15 dias para apresentar a defesa.
A queixa-crime do governador do pefelê foi motivada por uma representação do deputado petista ao Ministério Público Estadual que, com base em relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de 2004, questionou o pagamento da dívida pública do Estado.
Paulo Souto sentiu-se “ofendido e caluniado”, daí a queixa-crime contra o parlamentar.
Em setembro de 2005, Emiliano entrou com Ação Popular, com pedido de liminar, contra a tramitação em caráter de urgência, na Assembléia Legislativa, do projeto de lei 14.802/05 que pretendia autorizar o governo da Bahia a contratar empréstimo de US$ 30 milhões.
O relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) revela: embora a legislação estabeleça um limite de 11,5% da receita líquida corrente, para amortização da dívida, o Estado já estourou esse limite estando comprometido em 16,75%.
Emiliano propôs abertura de inquérito civil por improbidade administrativa contra o governador Paulo Souto. O endividamento compromete a governabilidade da Bahia no futuro. Isso está cheirando represália política.
PT desmascara governo da Bahia em Programa na TV
Na noite de segunda-feira (22/05), o Partido dos Trabalhadores desmascarou a farsa publicitária difundida pelo governo estadual por toda a Bahia.
Unidos contra a mentira eleitoral emitida pelo governador Paulo Souto e os seus correligionários, o candidato do PT para o governo do Estado, Jaques Wagner, o Ministro da Defesa, Waldir Pires, o presidente do Diretório Estadual, Marcelino Gallo, e o líder da bancada petista na Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Yulo Oiticica, desconstruíram o discurso carlista, enfatizando para a Bahia que "enquanto o Governo Federal faz obras, o governo estadual faz propaganda".
O programa teve repercussão em vários veículos de comunicação da Bahia e do Brasil e mostrou o impacto positivo dos investimentos do Governo Lula na Bahia. Expôs de maneira clara que ao contrário do que afirmam os aliados das forças do atraso, "a Bahia cresce porque o Governo Federal investe".
Esclareceu para os baianos que boa parte das obras que possuem placas enormes do governo estadual são provenientes em sua maioria de recursos e investimentos do Governo Lula.
Veja no site da Liderança do PT na Bahia
Unidos contra a mentira eleitoral emitida pelo governador Paulo Souto e os seus correligionários, o candidato do PT para o governo do Estado, Jaques Wagner, o Ministro da Defesa, Waldir Pires, o presidente do Diretório Estadual, Marcelino Gallo, e o líder da bancada petista na Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Yulo Oiticica, desconstruíram o discurso carlista, enfatizando para a Bahia que "enquanto o Governo Federal faz obras, o governo estadual faz propaganda".
O programa teve repercussão em vários veículos de comunicação da Bahia e do Brasil e mostrou o impacto positivo dos investimentos do Governo Lula na Bahia. Expôs de maneira clara que ao contrário do que afirmam os aliados das forças do atraso, "a Bahia cresce porque o Governo Federal investe".
Esclareceu para os baianos que boa parte das obras que possuem placas enormes do governo estadual são provenientes em sua maioria de recursos e investimentos do Governo Lula.
Veja no site da Liderança do PT na Bahia
Paulo Souto promete e não cumpre
Na I Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, em dezembro de 2005, o governador Paulo Souto prometeu enviar à Assembléia Legislativa um projeto de lei com o objetivo de resolver a atual violação do direito de ir e vir das pessoas portadoras de deficiência no transporte intermunicipal da Região Metropolitana de Salvador, cuja gratuidade está suspensa.
Está gravado. Prometeu e não cumpriu. Nunca chegou à Assembléia projeto de lei neste teor.
O presidente da ONG Vida Brasil, Damien Hazard, acaba de lembrar isso em artigo publicado no jornal A Tarde, edição de 23 de maio. E Emiliano registrou a demagogia governamental ao apresentar Moção de Aplauso à Ong Vida Brasil.
Está gravado. Prometeu e não cumpriu. Nunca chegou à Assembléia projeto de lei neste teor.
O presidente da ONG Vida Brasil, Damien Hazard, acaba de lembrar isso em artigo publicado no jornal A Tarde, edição de 23 de maio. E Emiliano registrou a demagogia governamental ao apresentar Moção de Aplauso à Ong Vida Brasil.
Bahia é Estado campeão das carências
Os deputados Emiliano José e Yulo Oiticica, do PT, revelam que a realidade carente do povo da Bahia não corresponde à fraude da propaganda do governo estadual. Os pronunciamentos foram feitos no dia 22 de maio. Yulo lembrou a gravidade da desnutrição das crianças com menos de cinco anos na Bahia. Já Emiliano lembrou que na Bahia sete milhões de pessoas estão abaixo da linha da pobreza. A propaganda do governo estadual é uma fraude.
Justiça acolhe queixa-crime de Emiliano contra redator-chefe do Jornal de ACM
O Tribunal de Justiça da Bahia, por unanimidade, acolheu duas queixas-crime movidas pelo deputado Emiliano, contra Demóstenes Teixeira, redator do jornal de ACM e contra o deputado Tarcísio Pimenta (PFL). ACM não mais tutela o Poder Judiciário baiano. O Diário do Judiciário (14/05/2006) publicou matéria.
Justiça acolhe queixas-crime de Emiliano
O Poder Judiciário da Bahia se libertou, definitivamente, da tutela do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL/BA). Reunido dia 12 de maio, às 10h, o Pleno do Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu receber duas queixas-crime movidas pelo deputado Emiliano José (PT/Bahia).
Uma, contra o deputado Tarcísio Pimenta (PFL/BA), político garroteado ao grupo de ACM. A segunda, contra o jornalista Demóstenes Teixeira, redator-chefe do Correio da Bahia, jornal da família ACM.
DIFAMAÇÃO E CALÚNIA
Ambas as queixas-crime são por injúria, difamação e calúnia, crimes cometidos em matérias publicadas nos dias 19 e 28 de julho de 2005. O redator-chefe do jornalismo-aberração do Correio da Bahia armou uma entrevista com o deputado do PFL, e solicitou que ele desse a seguinte declaração; “Emiliano é cúmplice do mensalão, praticou tráfico de influência e teria feito caixa 2”. Eram apenas agressões gratuitas do jornal da “famiglia”.
Todos os desembargadores votaram pelo recebimento das queixas-crime, menos o irmão do senador ACM, desembargador Eduardo Jorge Magalhães, que se declarou impedido. Agora, o Tribunal de Justiça vai dar prosseguimento ao processo e os réus serão chamados para interrogatório. O Tribunal de Justiça da Bahia vai notificar a Assembléia Legislativa que o deputado Tarcísio Pimenta (PFL) responderá a processo.
ADVOGADO AMEAÇA
Os desembargadores entenderam que as acusações do parlamentar extrapolaram os limites da atividade do mandato. A coisa pegou fogo no Tribunal de Justiça. O advogado do redator-chefe do jornal de ACM, Alfredo Venet Lima, ameaçou representar contra o advogado do deputado Emiliano José, Jerônimo Mesquita, que “teria transformado o tribunal em palanque político ao elogiar a independência dos desembargadores”. Já o advogado de Tarcísio Pimenta sequer apareceu.
Esta é a segunda vez que o TJ da Bahia decide contra a turma de ACM. Há poucos dias o Jornal "Correio da Bahia" foi condenado a pagar R$ 1,5 milhão de indenização ao desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral, por publicar matérias em que o senador ACM desacata e agride com palavras de baixo calão a autoridade judiciária.
MATÉRIA PUBLICICADA NO DIÁRIO DO JUDICIÁRIO – 15/05/06
Pleno recebe queixa-crime de calúnia
O Pleno do Tribunal de Justiça acatou por unanimidade duas queixas-crime movidas pelo deputado estadual Emiliano José contra o diretor de redação de um jornal local e o deputado Tarcízio Pimenta, ambos acusados de injúria, calúnia e difamação.
A relatora do processo, desembargadora Maria José Sales, rejeitou as preliminares argüidas pela defesa e não aceitou os argumentos de que as matérias, publicadas em julho de 2005, vinculando Emiliano José a esquemas do “Mensalão” seriam de interesse público.
A desembargadora considerou que as matérias extrapolaram os limites da atividade jornalística, “que não deve ser exercida ao bel-prazer, sem a averiguação necessária de denúncias e sem preservar a dignidade dos seres humanos”. Da mesma forma, acrescentou ela, “a atividade do parlamentar não deve ser utilizada com outras finalidades e para acobertar acusações sem a devida comprovação”.
O advogado Jerônimo Luiz de Mesquita sustentou que as matérias tipificam os crimes acima citados, previstos na Lei de Imprensa e no Código Penal. Para ele, a decisão do TJ “em receber a queixa-crime e proporcionar o restabelecimento da verdade, foi uma prova de coerência ao comportamento independente que vem assumindo nos últimos anos”.
O advogado do jornalista e do deputado, Alfredo Lima, argumentou que não houve pessoalidade na matéria, ela apenas reproduziu declarações de um parlamentar e sua veiculação atendeu ao direito de livre expressão de pensamento e a necessidade de informar a opinião pública.
A secretaria do Pleno vai notificar a Assembléia Legislativa sobre o recebimento da queixa-crime contra o parlamentar para dar curso à instauração do processo.
Leia mais
Justiça acolhe queixas-crime de Emiliano
O Poder Judiciário da Bahia se libertou, definitivamente, da tutela do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL/BA). Reunido dia 12 de maio, às 10h, o Pleno do Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu receber duas queixas-crime movidas pelo deputado Emiliano José (PT/Bahia).
Uma, contra o deputado Tarcísio Pimenta (PFL/BA), político garroteado ao grupo de ACM. A segunda, contra o jornalista Demóstenes Teixeira, redator-chefe do Correio da Bahia, jornal da família ACM.
DIFAMAÇÃO E CALÚNIA
Ambas as queixas-crime são por injúria, difamação e calúnia, crimes cometidos em matérias publicadas nos dias 19 e 28 de julho de 2005. O redator-chefe do jornalismo-aberração do Correio da Bahia armou uma entrevista com o deputado do PFL, e solicitou que ele desse a seguinte declaração; “Emiliano é cúmplice do mensalão, praticou tráfico de influência e teria feito caixa 2”. Eram apenas agressões gratuitas do jornal da “famiglia”.
Todos os desembargadores votaram pelo recebimento das queixas-crime, menos o irmão do senador ACM, desembargador Eduardo Jorge Magalhães, que se declarou impedido. Agora, o Tribunal de Justiça vai dar prosseguimento ao processo e os réus serão chamados para interrogatório. O Tribunal de Justiça da Bahia vai notificar a Assembléia Legislativa que o deputado Tarcísio Pimenta (PFL) responderá a processo.
ADVOGADO AMEAÇA
Os desembargadores entenderam que as acusações do parlamentar extrapolaram os limites da atividade do mandato. A coisa pegou fogo no Tribunal de Justiça. O advogado do redator-chefe do jornal de ACM, Alfredo Venet Lima, ameaçou representar contra o advogado do deputado Emiliano José, Jerônimo Mesquita, que “teria transformado o tribunal em palanque político ao elogiar a independência dos desembargadores”. Já o advogado de Tarcísio Pimenta sequer apareceu.
Esta é a segunda vez que o TJ da Bahia decide contra a turma de ACM. Há poucos dias o Jornal "Correio da Bahia" foi condenado a pagar R$ 1,5 milhão de indenização ao desembargador Carlos Alberto Dultra Cintra, atual presidente do Tribunal Regional Eleitoral, por publicar matérias em que o senador ACM desacata e agride com palavras de baixo calão a autoridade judiciária.
MATÉRIA PUBLICICADA NO DIÁRIO DO JUDICIÁRIO – 15/05/06
Pleno recebe queixa-crime de calúnia
O Pleno do Tribunal de Justiça acatou por unanimidade duas queixas-crime movidas pelo deputado estadual Emiliano José contra o diretor de redação de um jornal local e o deputado Tarcízio Pimenta, ambos acusados de injúria, calúnia e difamação.
A relatora do processo, desembargadora Maria José Sales, rejeitou as preliminares argüidas pela defesa e não aceitou os argumentos de que as matérias, publicadas em julho de 2005, vinculando Emiliano José a esquemas do “Mensalão” seriam de interesse público.
A desembargadora considerou que as matérias extrapolaram os limites da atividade jornalística, “que não deve ser exercida ao bel-prazer, sem a averiguação necessária de denúncias e sem preservar a dignidade dos seres humanos”. Da mesma forma, acrescentou ela, “a atividade do parlamentar não deve ser utilizada com outras finalidades e para acobertar acusações sem a devida comprovação”.
O advogado Jerônimo Luiz de Mesquita sustentou que as matérias tipificam os crimes acima citados, previstos na Lei de Imprensa e no Código Penal. Para ele, a decisão do TJ “em receber a queixa-crime e proporcionar o restabelecimento da verdade, foi uma prova de coerência ao comportamento independente que vem assumindo nos últimos anos”.
O advogado do jornalista e do deputado, Alfredo Lima, argumentou que não houve pessoalidade na matéria, ela apenas reproduziu declarações de um parlamentar e sua veiculação atendeu ao direito de livre expressão de pensamento e a necessidade de informar a opinião pública.
A secretaria do Pleno vai notificar a Assembléia Legislativa sobre o recebimento da queixa-crime contra o parlamentar para dar curso à instauração do processo.
Leia mais
Justiça garante mandato do vereador Bel do PT
Ibirapuã e Lajedão-BA
O Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ibirapuã (BA), Humberto José Marçal, determinou, por liminar, a suspensão dos trabalhos de uma Comissão Processante da Câmara de Vereadores de Lajedão (BA), instalada pela maioria do PFL/PL para cassar o mandato do vereador do PT, Jobelito Santos Matos (Bel do PT), por falta de decoro parlamentar. O “crime” do vereador foi solicitar explicações, para o não recolhimento do INSS dos vereadores entre janeiro de 2003 a fevereiro de 2005. Em resposta, os vereadores decidiram cassar o mandato do vereador do PT.
O pedido de explicação de Jobelito Santos Matos (PT), que tanto irritou os vereadores, coincidiu com as denúncias feitas à Polícia Federal de graves desvios dos benefícios previdenciários destinados aos idosos carentes. A prefeita de Lajedão, Maria de Lourdes Tavares (PL), ligada ao grupo político do senador ACM, está sendo investigada por 236 benefícios suspeitos, incluindo o do próprio pai, José Passos Tavares, que recebe benefício de idoso carente da Previdência, mesmo com salário de R$ 1.500 pago pela prefeitura.
CHEIRO DE PERSEGUIÇÃO
O juiz em seu despacho, além de citar Montesquieu: “A injustiça que se faz a um é ameaça que se faz a todos”, para justificar a Liminar, também percebeu “um cheiro de perseguição política” na instalação da Comissão Processante. O juiz não entendeu a solicitação de investigação como quebra de decoro parlamentar: “Não vislumbro que o impetrante tenha proferido graves denúncias infundadas contra seus pares ou chefe do Poder Executivo Municipal. O que se afigura, como demonstrado “prima facie” é a solicitação de esclarecimentos a respeito de valores retidos e não repassados para o Instituto Nacional do seguro Social – INSS, o que se afigura crime”, escreveu o juiz em seu despacho, sugerindo ao Ministério Público Estadual investigar a prática de improbidade administrativa no município.
Segundo o deputado Emiliano José (PT), a Comissão processante chegou a ser instalada. Foi requerida pelo presidente da Câmara Municipal Ademir Martins Fagundes, o que obrigou o vereador do PT a ingressar na Justiça com Medida de Segurança, com pedido de liminar.
A prática de improbidade administrativa na prefeitura de Lajedão foi denunciada na Assembléia Legislativa da Bahia. De 236 benefícios suspeitos, 31 deles já foram analisados e muitos têm o mesmo endereço da casa do pai da prefeita. O mais grave é o benefício pago a José Gomes Figueiredo, morto em 2000. Desde a denúncia, a prefeita fechou o posto da Previdência de Lajedão. As denúncias partiram do vereador do PT, Jobélito Santos Matos, que passou a sofrer um processo de falta de decoro parlamentar aberto pela maioria da Câmara Municipal. Eles querem cassar o mandato do vereador petista por ter ele representado ao Ministério Público, à CGU e à Polícia Federal.
Fonte: Site do deputado Emiliano José
O Juiz de Direito da Vara Única da Comarca de Ibirapuã (BA), Humberto José Marçal, determinou, por liminar, a suspensão dos trabalhos de uma Comissão Processante da Câmara de Vereadores de Lajedão (BA), instalada pela maioria do PFL/PL para cassar o mandato do vereador do PT, Jobelito Santos Matos (Bel do PT), por falta de decoro parlamentar. O “crime” do vereador foi solicitar explicações, para o não recolhimento do INSS dos vereadores entre janeiro de 2003 a fevereiro de 2005. Em resposta, os vereadores decidiram cassar o mandato do vereador do PT.
O pedido de explicação de Jobelito Santos Matos (PT), que tanto irritou os vereadores, coincidiu com as denúncias feitas à Polícia Federal de graves desvios dos benefícios previdenciários destinados aos idosos carentes. A prefeita de Lajedão, Maria de Lourdes Tavares (PL), ligada ao grupo político do senador ACM, está sendo investigada por 236 benefícios suspeitos, incluindo o do próprio pai, José Passos Tavares, que recebe benefício de idoso carente da Previdência, mesmo com salário de R$ 1.500 pago pela prefeitura.
CHEIRO DE PERSEGUIÇÃO
O juiz em seu despacho, além de citar Montesquieu: “A injustiça que se faz a um é ameaça que se faz a todos”, para justificar a Liminar, também percebeu “um cheiro de perseguição política” na instalação da Comissão Processante. O juiz não entendeu a solicitação de investigação como quebra de decoro parlamentar: “Não vislumbro que o impetrante tenha proferido graves denúncias infundadas contra seus pares ou chefe do Poder Executivo Municipal. O que se afigura, como demonstrado “prima facie” é a solicitação de esclarecimentos a respeito de valores retidos e não repassados para o Instituto Nacional do seguro Social – INSS, o que se afigura crime”, escreveu o juiz em seu despacho, sugerindo ao Ministério Público Estadual investigar a prática de improbidade administrativa no município.
Segundo o deputado Emiliano José (PT), a Comissão processante chegou a ser instalada. Foi requerida pelo presidente da Câmara Municipal Ademir Martins Fagundes, o que obrigou o vereador do PT a ingressar na Justiça com Medida de Segurança, com pedido de liminar.
A prática de improbidade administrativa na prefeitura de Lajedão foi denunciada na Assembléia Legislativa da Bahia. De 236 benefícios suspeitos, 31 deles já foram analisados e muitos têm o mesmo endereço da casa do pai da prefeita. O mais grave é o benefício pago a José Gomes Figueiredo, morto em 2000. Desde a denúncia, a prefeita fechou o posto da Previdência de Lajedão. As denúncias partiram do vereador do PT, Jobélito Santos Matos, que passou a sofrer um processo de falta de decoro parlamentar aberto pela maioria da Câmara Municipal. Eles querem cassar o mandato do vereador petista por ter ele representado ao Ministério Público, à CGU e à Polícia Federal.
Fonte: Site do deputado Emiliano José
E a revista Veja continua decaindo
A revista "Veja" é uma excrescência concluiu o deputado e professor Emiliano em debate na Faculdade de Comunicação (UFBA) sobre o momento atual de decadência da mídia impressa do Brasil, a falta de compromisso com os princípios básicos do jornalismo e, principalmente, o banditismo praticado pela revista Veja. Ele admite que a revista tem o direito de ser porta-voz da direita, mas não o de mentir criminosamente para seus leitores. O mesmo tema também foi abordado por Emiliano em palestra na Faculdade Jorge Amado. Aqui, ele foi enfático: “Com mais de 30 anos de jornalismo, sinto-me órfão de imprensa”.
Emiliano rebate governador Paulo Souto
Ao tomar conhecimento de uma queixa-crime de parte do governador Paulo Souto, o deputado Emiliano José (PT), em três pronunciamentos numa só sessão da Assembléia Legislativa (07/03/06), além de citar a revista Carta Capital (que vinculou o nome de Paulo Souto ao mega-prejuízo de R$ 846 milhões da PREVI), confirmou suas denúncias: é irregular o comprometimento de mais de 11,5% da receita no pagamento da dívida pública estadual.
Emiliano critica governador Paulo Souto
Com três pronunciamentos, numa só sessão da Assembléia Legislativa da Bahia (07/03/05), o deputado Emiliano José (PT) respondeu com fortes críticas a retaliação do governador Paulo Souto.
Além de citar a revelação da revista Carta Capital, que vinculou o nome de Paulo Souto ao mega-prejuízo de R$ 846 milhões ao PREVI pelo complexo de Sauípe, ele condenou a “face autoritária” do governador que prestou queixa-crime por ter ele, Emiliano, como parlamentar, representado ao Ministério Público solicitando investigação sobre o endividamento irregular do Estado da Bahia. Emiliano chegou a comparar o governador ao presidente Washington Luiz, que sancionou em 1927 a Lei Celerada, destinada a calar a oposição no Congresso Nacional.
O deputado Emiliano ressaltou a fragilidade legal de uma queixa-crime de natureza privada, patrocinada pelo Procurador Geral do Estado, com papel timbrado do governo, e com sete páginas copiadas literalmente de outro documento, em que o próprio Procurador Geral do Estado se defende de uma interpelação judicial acionada pelo deputado Emiliano. Uma prática comum de “copiar e colar” dos estudantes em tempo de Internet. O mais interessante é que o advogado do governador, na queixa-crime, acaba admitindo que realmente a Bahia compromete mais que os 11,5% da receita corrente líquida, percentual limite estipulado pela legislação para pagamento do serviço da dívida pública.
“O absurdo e a violência da situação são tais que o Sr. governador alega que não se trata de comportamento parlamentar próprio do exercício do mandato legislativo, um deputado estadual recorrer ao Ministério Público para apurar questão relativa às finanças públicas, cuja fiscalização é uma atribuição do poder legislativo. O governador Paulo Souto acha que pode, numa atitude autoritária, retaliar e perseguir alguém que simplesmente peça a apuração de algo que pareça ser uma irregularidade de seu governo”, afirmou o deputado.
CONFIRMA TUDO
“Anuncio a palavra do nobre deputado escritor, futuro deputado federal do PT, Emiliano José”, assim o presidente da Mesa, deputado Ângelo Coronel (PFL), convocou Emiliano para o seu terceiro discurso do dia. O deputado esclareceu que a irregularidade, “além de apontada pelos relatórios do TCE, havia sido também reconhecida no Parecer da Comissão de Finanças e Orçamento da própria Assembléia Legislativa, relativo às contas governamentais de 2003, onde se lê que o Estado da Bahia havia ultrapassado “este limite em 2003, em 6,99% da Receita Corrente Líquida”.
“Diante da ausência de resposta e ciente de que a mencionada irregularidade havia atingido, entre 2002 e 2004, quase R$ 1 bilhão e R$ 400 milhões, resolvi cumprir com a minha obrigação de cidadão e de deputado estadual, e entrei com uma representação no Ministério Público Estadual requerendo a apuração do fato, e a adoção das medidas cabíveis, ou seja: a abertura de inquérito civil para apuração de conduta ímproba por parte do Sr. Paulo Souto, bem como a apuração do condimento de delito previsto no Código Civil.
Isto foi o que exatamente propus, esta ação que ingressei no Ministério Público. Além disso, enviei correspondência ao Senado e aos órgãos públicos federais incumbidos do controle da dívida pública, bem como aos principais agentes financeiros nacionais e internacionais, alertando-os para o ilícito que o governo baiano estava procedendo.
Em decorrência da representação ao Ministério Público, tomei conhecimento, nos últimos dias para minha completa surpresa, quase estarrecimento, de que o governador Paulo Souto teria ajuizado uma queixa crime contra mim, alegando que ao representar ao Ministério Público, o que é uma prerrogativa de todo e qualquer cidadão quanto mais de um deputado, estava supostamente cometendo calúnia e difamação à sua pessoa”.
FORA DE CONTROLE
“Na verdade, o ato descontrolado de Sua Excelência não me causou surpresa, pois minha representação, encaminhada ao Ministério Público em setembro de 2005, já vinha sendo bombardeada por alguns de seus funcionários, como é caso do secretário do Planejamento, e do procurador-geral do Estado, Raimundo Viana, que atacou-me numa atitude, e em termos não condizentes com o alto cargo que ocupa. Isso, sem se falar dos já costumeiros ataques do panfleto do coronel, arremedo de jornal chamado Correio da Bahia. Com isso tudo, me demonstraram que eu havia acertado naquilo que estava fazendo e que eles estavam desesperados e raivosos”. Confirmo tudo, finalizou, o deputado.
Leia mais nos links abaixo:
Governador Paulo Souto revela face autoritária
Deputado faz novas críticas ao governador
Revista Carta Capital denuncia escândalo da PREVI
Emiliano critica governador Paulo Souto
Com três pronunciamentos, numa só sessão da Assembléia Legislativa da Bahia (07/03/05), o deputado Emiliano José (PT) respondeu com fortes críticas a retaliação do governador Paulo Souto.
Além de citar a revelação da revista Carta Capital, que vinculou o nome de Paulo Souto ao mega-prejuízo de R$ 846 milhões ao PREVI pelo complexo de Sauípe, ele condenou a “face autoritária” do governador que prestou queixa-crime por ter ele, Emiliano, como parlamentar, representado ao Ministério Público solicitando investigação sobre o endividamento irregular do Estado da Bahia. Emiliano chegou a comparar o governador ao presidente Washington Luiz, que sancionou em 1927 a Lei Celerada, destinada a calar a oposição no Congresso Nacional.
O deputado Emiliano ressaltou a fragilidade legal de uma queixa-crime de natureza privada, patrocinada pelo Procurador Geral do Estado, com papel timbrado do governo, e com sete páginas copiadas literalmente de outro documento, em que o próprio Procurador Geral do Estado se defende de uma interpelação judicial acionada pelo deputado Emiliano. Uma prática comum de “copiar e colar” dos estudantes em tempo de Internet. O mais interessante é que o advogado do governador, na queixa-crime, acaba admitindo que realmente a Bahia compromete mais que os 11,5% da receita corrente líquida, percentual limite estipulado pela legislação para pagamento do serviço da dívida pública.
“O absurdo e a violência da situação são tais que o Sr. governador alega que não se trata de comportamento parlamentar próprio do exercício do mandato legislativo, um deputado estadual recorrer ao Ministério Público para apurar questão relativa às finanças públicas, cuja fiscalização é uma atribuição do poder legislativo. O governador Paulo Souto acha que pode, numa atitude autoritária, retaliar e perseguir alguém que simplesmente peça a apuração de algo que pareça ser uma irregularidade de seu governo”, afirmou o deputado.
CONFIRMA TUDO
“Anuncio a palavra do nobre deputado escritor, futuro deputado federal do PT, Emiliano José”, assim o presidente da Mesa, deputado Ângelo Coronel (PFL), convocou Emiliano para o seu terceiro discurso do dia. O deputado esclareceu que a irregularidade, “além de apontada pelos relatórios do TCE, havia sido também reconhecida no Parecer da Comissão de Finanças e Orçamento da própria Assembléia Legislativa, relativo às contas governamentais de 2003, onde se lê que o Estado da Bahia havia ultrapassado “este limite em 2003, em 6,99% da Receita Corrente Líquida”.
“Diante da ausência de resposta e ciente de que a mencionada irregularidade havia atingido, entre 2002 e 2004, quase R$ 1 bilhão e R$ 400 milhões, resolvi cumprir com a minha obrigação de cidadão e de deputado estadual, e entrei com uma representação no Ministério Público Estadual requerendo a apuração do fato, e a adoção das medidas cabíveis, ou seja: a abertura de inquérito civil para apuração de conduta ímproba por parte do Sr. Paulo Souto, bem como a apuração do condimento de delito previsto no Código Civil.
Isto foi o que exatamente propus, esta ação que ingressei no Ministério Público. Além disso, enviei correspondência ao Senado e aos órgãos públicos federais incumbidos do controle da dívida pública, bem como aos principais agentes financeiros nacionais e internacionais, alertando-os para o ilícito que o governo baiano estava procedendo.
Em decorrência da representação ao Ministério Público, tomei conhecimento, nos últimos dias para minha completa surpresa, quase estarrecimento, de que o governador Paulo Souto teria ajuizado uma queixa crime contra mim, alegando que ao representar ao Ministério Público, o que é uma prerrogativa de todo e qualquer cidadão quanto mais de um deputado, estava supostamente cometendo calúnia e difamação à sua pessoa”.
FORA DE CONTROLE
“Na verdade, o ato descontrolado de Sua Excelência não me causou surpresa, pois minha representação, encaminhada ao Ministério Público em setembro de 2005, já vinha sendo bombardeada por alguns de seus funcionários, como é caso do secretário do Planejamento, e do procurador-geral do Estado, Raimundo Viana, que atacou-me numa atitude, e em termos não condizentes com o alto cargo que ocupa. Isso, sem se falar dos já costumeiros ataques do panfleto do coronel, arremedo de jornal chamado Correio da Bahia. Com isso tudo, me demonstraram que eu havia acertado naquilo que estava fazendo e que eles estavam desesperados e raivosos”. Confirmo tudo, finalizou, o deputado.
Leia mais nos links abaixo:
Governador Paulo Souto revela face autoritária
Deputado faz novas críticas ao governador
Revista Carta Capital denuncia escândalo da PREVI
Deputado Emiliano encurrala ACM
Tribuna da Bahia vê chumbo grosso
A Coluna Raio Laser, assinada pelo jornalista Raul Monteiro, registrou (02/05/06), com o título CHUMBO GROSSO: “A guerra de faxes travada entre ACM e o deputado petista Emiliano José é a mais nova sensação do noticiário virtual, sobretudo daquele que é passado via e-mail através de redes de endereços eletrônicos”. É verdade. Só Deus sabe o alcance da repercussão das denúncias do deputado Emiliano José (PT-BA) sobre os portos marítimos privatizados por ACM e seu testa-de-ferro Fernando Barros, “dono” da agência de publicidade Propeg, controladora das contas governamentais de todos os governos carlistas da Bahia.
Repercussão foi além dos e-mails - I
Mas a repercussão foi muito além dos e-mails. A denúncia do deputado Emiliano José (PT-BA) partiu de um seu pronunciamento na Assembléia Legislativa e foi publicada, com detalhes, pela revista eletrônica Terra Magazine, do Portal Terra (3 milhões de leitores). Daí ter se transformado na grande sensação da Internet ao tempo que era solenemente ignorada pela chamada grande mídia. A Tarde On Line deu a matéria. A Tribuna da Bahia registrou o assunto em sua edição impressa (na versão on line não conseguimos checar). O Correio da Bahia, na linha de seu jornalismo-canalha, publicou apenas o fax sujo do senador ACM.
Repercussão foi além dos e-mails - II
Num primeiro momento, o assunto invadiu blogs e sites: Amigos do Presidente Lula, Portal Mídia Petista, Grupo Beatrice, Consciência Política, O Informante.net, Por um Novo Brasil e muitos outros. Também os sites partidários registraram a denúncia: PT nacional, PT Bahia, Liderança do PT na Assembléia Legislativa da Bahia. Por último, o clipping do Ministério do Planejamento (de 2/5/06), com notícia dos veículos de informação de todo o país, relacionou a matéria da Carta Capital.
“Imprensa livre” ficou caladinha
Foi a matéria da Carta Capital (3 de maio de 2006), entretanto, que rompeu o silêncio quase absoluto da mídia impressa. Três páginas sobre o escândalo da privatização de terras públicas e do porto de Cotegipe pela TPC, de Fernando Barros e ACM. A matéria trouxe o título: O VELHO ESTILO MALVADEZA. Emiliano José matou a charada. Com seus dois faxes grosseiros atacando o denunciante, mas não explicando a denúncia, ACM apenas reativou sua velha tática de xingar, desqualificar e nada dizer de mais responsável à nação.
A Tarde On Line publica denúncia de Emiliano
Com o título EMILIANO ACUSA PROPEG DE FAVORECER ACM, o jornal A Tarde On Line publicou (25/04/2006) matéria registrando que o deputado Emiliano José (PT-BA) acusou o publicitário Fernando Barros, da agência Propeg, de ser o testa-de-ferro do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) em negociatas envolvendo exportações de veículos e soja em portos baianos. A matéria de A Tarde On Line cita a revista Terra Magazine como fonte da informação. A matéria – cuja íntegra está no site de Emiliano - cita ainda a reação destemperada do senador ACM, xingando o parlamentar petista.
Desembargadores acusam ACM
Não é só Emiliano José (PT-BA) que foi vítima da falta de compostura do senador ACM. Também os desembargadores da Bahia foram xingados. Está no Diário do Poder Judiciário do Estado da Bahia (18.04.2006), com o título “Falta de Decoro”: em sessão plenária, o TJ da Bahia aprovou, por unanimidade, encaminhar ao Conselho de Ética do Senado representação contra o senador Antônio Carlos Peixoto de Magalhães (PFL) por falta de decoro e abuso de prerrogativas constitucionais. Destemperado, o senador agrediu todos os integrantes do Tribunal de Justiça, com palavras de baixo calão e graves acusações, quando seu candidato à presidência do Tribunal de Justiça não foi o eleito no início do ano. Essa reação desequilibrada do senador ACM (PFL) é muito conhecida. Ele já deu um ponta-pé na bunda do ex-governador Antônio Imbassahy, caneladas em repórter de TV e anos atrás escandalizou a Bahia ao chamar o ex-prefeito Mário Kertész de “judeu fedorento”. Aquela história de “esse raça” do Bornhausen, colega dele, não é original, tem precedente na Bahia.
A Coluna Raio Laser, assinada pelo jornalista Raul Monteiro, registrou (02/05/06), com o título CHUMBO GROSSO: “A guerra de faxes travada entre ACM e o deputado petista Emiliano José é a mais nova sensação do noticiário virtual, sobretudo daquele que é passado via e-mail através de redes de endereços eletrônicos”. É verdade. Só Deus sabe o alcance da repercussão das denúncias do deputado Emiliano José (PT-BA) sobre os portos marítimos privatizados por ACM e seu testa-de-ferro Fernando Barros, “dono” da agência de publicidade Propeg, controladora das contas governamentais de todos os governos carlistas da Bahia.
Repercussão foi além dos e-mails - I
Mas a repercussão foi muito além dos e-mails. A denúncia do deputado Emiliano José (PT-BA) partiu de um seu pronunciamento na Assembléia Legislativa e foi publicada, com detalhes, pela revista eletrônica Terra Magazine, do Portal Terra (3 milhões de leitores). Daí ter se transformado na grande sensação da Internet ao tempo que era solenemente ignorada pela chamada grande mídia. A Tarde On Line deu a matéria. A Tribuna da Bahia registrou o assunto em sua edição impressa (na versão on line não conseguimos checar). O Correio da Bahia, na linha de seu jornalismo-canalha, publicou apenas o fax sujo do senador ACM.
Repercussão foi além dos e-mails - II
Num primeiro momento, o assunto invadiu blogs e sites: Amigos do Presidente Lula, Portal Mídia Petista, Grupo Beatrice, Consciência Política, O Informante.net, Por um Novo Brasil e muitos outros. Também os sites partidários registraram a denúncia: PT nacional, PT Bahia, Liderança do PT na Assembléia Legislativa da Bahia. Por último, o clipping do Ministério do Planejamento (de 2/5/06), com notícia dos veículos de informação de todo o país, relacionou a matéria da Carta Capital.
“Imprensa livre” ficou caladinha
Foi a matéria da Carta Capital (3 de maio de 2006), entretanto, que rompeu o silêncio quase absoluto da mídia impressa. Três páginas sobre o escândalo da privatização de terras públicas e do porto de Cotegipe pela TPC, de Fernando Barros e ACM. A matéria trouxe o título: O VELHO ESTILO MALVADEZA. Emiliano José matou a charada. Com seus dois faxes grosseiros atacando o denunciante, mas não explicando a denúncia, ACM apenas reativou sua velha tática de xingar, desqualificar e nada dizer de mais responsável à nação.
A Tarde On Line publica denúncia de Emiliano
Com o título EMILIANO ACUSA PROPEG DE FAVORECER ACM, o jornal A Tarde On Line publicou (25/04/2006) matéria registrando que o deputado Emiliano José (PT-BA) acusou o publicitário Fernando Barros, da agência Propeg, de ser o testa-de-ferro do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) em negociatas envolvendo exportações de veículos e soja em portos baianos. A matéria de A Tarde On Line cita a revista Terra Magazine como fonte da informação. A matéria – cuja íntegra está no site de Emiliano - cita ainda a reação destemperada do senador ACM, xingando o parlamentar petista.
Desembargadores acusam ACM
Não é só Emiliano José (PT-BA) que foi vítima da falta de compostura do senador ACM. Também os desembargadores da Bahia foram xingados. Está no Diário do Poder Judiciário do Estado da Bahia (18.04.2006), com o título “Falta de Decoro”: em sessão plenária, o TJ da Bahia aprovou, por unanimidade, encaminhar ao Conselho de Ética do Senado representação contra o senador Antônio Carlos Peixoto de Magalhães (PFL) por falta de decoro e abuso de prerrogativas constitucionais. Destemperado, o senador agrediu todos os integrantes do Tribunal de Justiça, com palavras de baixo calão e graves acusações, quando seu candidato à presidência do Tribunal de Justiça não foi o eleito no início do ano. Essa reação desequilibrada do senador ACM (PFL) é muito conhecida. Ele já deu um ponta-pé na bunda do ex-governador Antônio Imbassahy, caneladas em repórter de TV e anos atrás escandalizou a Bahia ao chamar o ex-prefeito Mário Kertész de “judeu fedorento”. Aquela história de “esse raça” do Bornhausen, colega dele, não é original, tem precedente na Bahia.
Datafolha: Lula amplia vantagem e pode vencer Alckmin no 1º turno
A pesquisa Datafolha que será divulgada na edição da Folha de S.Paulo desta quinta-feira revela que a vantagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o tucano Geraldo Alckmin aumentou e com isso o petista pode vencer já no primeiro turno.
Com Garotinho candidato, a diferença de Lula sobre Alckmin, que era de 20 pontos em abril, aumentou para 22 pontos.
Nesse cenário, Lula aparece na pesquisa com 43% das intenções de voto, contra 21% do tucano. Em abril, Lula tinha 40% contra 20% de Alckmin.
Garotinho, que chegou a 15% em abril, caiu para 7%. A diferença entre Lula e Garotinho subiu de 25 pontos para 36 pontos. Já a diferença para o tucano Alckmin, subiu de 5 pontos para 14 pontos.
O resultado é coerente com o da pesquisa CNT/Sensus, que mostrou que Lula subiu de 37,5% em abril para 40,5% em maio. Alckmin recuou de 20,6% para 18,7%. Garotinho caiu de 15% para 11,4%.
Vitória no primeiro turno
Lula poderia vencer já no primeiro turno. A vitória ocorreria em dois cenários: sem a candidatura do PMDB e se o candidato peemedebista fosse o senador Pedro Simon (RS).
O PMDB não tendo candidato, Lula aparece com 45% contra 22% de Alckmin. Contra Pedro Simon, Lula teria 44%. Alckmin ficaria com 22% e Simon com 2%.
Segundo turno
O levantamento mostrou que Lula venceria tanto Alckmin como Garotinho num eventual segundo turno. Contra Alckmin, Lula venceria por 52% a 35% - uma diferença de 17 pontos. Em abril a vantagem de Lula sobre Alckmin no segundo turno era de 15 pontos.
Contra Garotinho, Lula venceria por 57% a 24%, uma diferença de 24 pontos. Em abril, a diferença era de 22 pontos.
Leia na Folha Online
Com Garotinho candidato, a diferença de Lula sobre Alckmin, que era de 20 pontos em abril, aumentou para 22 pontos.
Nesse cenário, Lula aparece na pesquisa com 43% das intenções de voto, contra 21% do tucano. Em abril, Lula tinha 40% contra 20% de Alckmin.
Garotinho, que chegou a 15% em abril, caiu para 7%. A diferença entre Lula e Garotinho subiu de 25 pontos para 36 pontos. Já a diferença para o tucano Alckmin, subiu de 5 pontos para 14 pontos.
O resultado é coerente com o da pesquisa CNT/Sensus, que mostrou que Lula subiu de 37,5% em abril para 40,5% em maio. Alckmin recuou de 20,6% para 18,7%. Garotinho caiu de 15% para 11,4%.
Vitória no primeiro turno
Lula poderia vencer já no primeiro turno. A vitória ocorreria em dois cenários: sem a candidatura do PMDB e se o candidato peemedebista fosse o senador Pedro Simon (RS).
O PMDB não tendo candidato, Lula aparece com 45% contra 22% de Alckmin. Contra Pedro Simon, Lula teria 44%. Alckmin ficaria com 22% e Simon com 2%.
Segundo turno
O levantamento mostrou que Lula venceria tanto Alckmin como Garotinho num eventual segundo turno. Contra Alckmin, Lula venceria por 52% a 35% - uma diferença de 17 pontos. Em abril a vantagem de Lula sobre Alckmin no segundo turno era de 15 pontos.
Contra Garotinho, Lula venceria por 57% a 24%, uma diferença de 24 pontos. Em abril, a diferença era de 22 pontos.
Leia na Folha Online
23 maio 2006
Lula diz que alguns políticos torcem para o país não dar certo
O presidente Lula afirmou nesta terça-feira que alguns políticos não gostam de pobres e torcem para que as coisas não dêem certo para que voltem ao poder.
"Tem um tipo de político no Brasil que por mais experiência que ele tenha, por mais mandatos que tenha, por mais cargos que eles tenham exercido, eles estão sempre torcendo para que as coisas não dêem certo no Brasil, para ver se eles voltam", disse.
"Neste país tem um tipo de político que não gosta de pobre, tem um tipo de político que não respeita os trabalhadores, que acha que a gente dar dinheiro para a pessoa comprar arroz e feijão para comer é assistencialismo", reiterou o presidente, afirmando ainda que é muito fácil fazer críticas sentado numa sala com ar-refrigerado.
"O Juscelino Kubitschek, que hoje é tido como o mais importante presidente da história do país. É uma pena que vocês todos não tivessem nascido para ver como é que foi o mandato do Juscelino Kubitschek. Ele era chamado de ladrão todo dia, ele era provocado todo santo dia e ele não perdia a calma. As ofensas que faziam a ele, fazem pior a mim."
Acompanhado do ex-presidente José Sarney, Lula afirmou que este país precisa ter humildade e fazer justiça às pessoas. "Uma coisa eu tenho tranqüilidade, Sarney: nunca o ofendi, nunca lhe fiz uma provocação com uma palavra que eu não pudesse dizer publicamente. E eu sei o quanto este homem foi ofendido, eu sei como ele foi atacado."
O presidente Lula vistoriou hoje as obras do trecho ferroviário Araguaína-Aguiarnópolis da Ferrovia Norte-Sul, em Aguiarnópolis (TO).
"Tem um tipo de político no Brasil que por mais experiência que ele tenha, por mais mandatos que tenha, por mais cargos que eles tenham exercido, eles estão sempre torcendo para que as coisas não dêem certo no Brasil, para ver se eles voltam", disse.
"Neste país tem um tipo de político que não gosta de pobre, tem um tipo de político que não respeita os trabalhadores, que acha que a gente dar dinheiro para a pessoa comprar arroz e feijão para comer é assistencialismo", reiterou o presidente, afirmando ainda que é muito fácil fazer críticas sentado numa sala com ar-refrigerado.
"O Juscelino Kubitschek, que hoje é tido como o mais importante presidente da história do país. É uma pena que vocês todos não tivessem nascido para ver como é que foi o mandato do Juscelino Kubitschek. Ele era chamado de ladrão todo dia, ele era provocado todo santo dia e ele não perdia a calma. As ofensas que faziam a ele, fazem pior a mim."
Acompanhado do ex-presidente José Sarney, Lula afirmou que este país precisa ter humildade e fazer justiça às pessoas. "Uma coisa eu tenho tranqüilidade, Sarney: nunca o ofendi, nunca lhe fiz uma provocação com uma palavra que eu não pudesse dizer publicamente. E eu sei o quanto este homem foi ofendido, eu sei como ele foi atacado."
O presidente Lula vistoriou hoje as obras do trecho ferroviário Araguaína-Aguiarnópolis da Ferrovia Norte-Sul, em Aguiarnópolis (TO).
Operação "CARTA MARCADA" faz busca em empresa de factoring
JOÃO PESSOA/PB – No final da tarde desta quinta-feira, 18, policiais federais cumpriram mais uma busca referente às investigações da Operação Carta Marcada, em João Pessoa. Foram apreendidos no endereço na empresa de factoring, Granfinancial Fomento Mercantil, no bairro Miramar, diversos documentos, cheques e um computador tipo lap top que conteria informações importantes para a investigação.
A empresa é de propriedade de duas mulheres acusadas e presas na Operação Cartas Marcadas, deflagrada nos estados da Paraíba e Rio de Janeiro no último dia 12 de maio. Na ocasião, 12 pessoas foram presas, acusadas de vários crimes, em especial desvio de verbas públicas, licitações fraudulentas e lavagem de dinheiro.
A busca desta quinta-feira foi determinada pela Justiça Federal, após a Polícia Federal ter sido informada que um dos funcionários da empresa havia escondido em um fundo falso naquele imóvel um computador tipo lap top, que contém informações importantes. Durante a busca os policiais encontraram o fundo falso em um dos móveis onde estavam escondidos diversos documentos, muitos cheques e o Lap Top. Todo o material arrecadado será encaminhado para análise e periciado pelos policiais federais.
Fonte: Setor de Comunicação Social – Superintendência da PF na Paraíba - Tel.: (83) 3214-2521
A empresa é de propriedade de duas mulheres acusadas e presas na Operação Cartas Marcadas, deflagrada nos estados da Paraíba e Rio de Janeiro no último dia 12 de maio. Na ocasião, 12 pessoas foram presas, acusadas de vários crimes, em especial desvio de verbas públicas, licitações fraudulentas e lavagem de dinheiro.
A busca desta quinta-feira foi determinada pela Justiça Federal, após a Polícia Federal ter sido informada que um dos funcionários da empresa havia escondido em um fundo falso naquele imóvel um computador tipo lap top, que contém informações importantes. Durante a busca os policiais encontraram o fundo falso em um dos móveis onde estavam escondidos diversos documentos, muitos cheques e o Lap Top. Todo o material arrecadado será encaminhado para análise e periciado pelos policiais federais.
Fonte: Setor de Comunicação Social – Superintendência da PF na Paraíba - Tel.: (83) 3214-2521
Agentes penitenciários de São Paulo anunciam greve e pedem demissão de secretário
A crise no sistema de segurança pública de São Paulo pode se agravar nesta terça-feira (23). Em assembléias diferentes, os dois sindicatos que representam os agentes penitenciários decidiram entrar em greve. Eles pedem segurança para trabalhar e exigem a demissão do secretário de Assuntos Penitenciários, Nagashi Furukawa.
O presidente do Sinfuspesp (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo), Cícero Sarney dos Santos, espera adesão total. São 20.400 agentes. “Serão mantidos apenas serviços essenciais”, garantiu.
Leia mais no site do PT
O presidente do Sinfuspesp (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo), Cícero Sarney dos Santos, espera adesão total. São 20.400 agentes. “Serão mantidos apenas serviços essenciais”, garantiu.
Leia mais no site do PT
Execuções em SP lembram ditadura, afirma legista
O legista Nelson Massini, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acredita que nos confrontos da polícia de São Paulo com os suspeitos está havendo "muito mais execuções do que erros de cálculo".
"Pessoas que poderiam ser presas estão sendo assassinadas." Para ele, algumas ações da polícia para acabar com as provas dos crimes remetem à ditadura. Massini é respeitado internacionalmente por ter feito, com a sua equipe, a reconstituição facial do nazista foragido no Brasil, Josef Mengele. A seguir, trechos da entrevista à Folha.
Leia mais no site do PT
"Pessoas que poderiam ser presas estão sendo assassinadas." Para ele, algumas ações da polícia para acabar com as provas dos crimes remetem à ditadura. Massini é respeitado internacionalmente por ter feito, com a sua equipe, a reconstituição facial do nazista foragido no Brasil, Josef Mengele. A seguir, trechos da entrevista à Folha.
Leia mais no site do PT
Entidades de Direitos Humanos vão investigar assassinatos em SP
O titular do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana de São Paulo, Frederico dos Santos, informou nesta terça-feira (23) que será constituída uma comissão de entidades de direitos humanos para acompanhar e colaborar na apuração das mortes de civis, policiais militares e agentes de segurança do Estado de São Paulo, além de eventuais abusos por parte de autoridades de segurança pública durante a onda de ataques criminosos ocorridas na semana passada em São Paulo. A comissão deve ser formada amanhã, em encontro na sede da entidade.
"Desde que começaram esses ataques do PCC, a gente não pode confiar muito nos dados divulgados, e há a própria omissão dos dados. Até ontem, não tínhamos recebido nenhuma lista de nenhuma pessoa que foi morta, de nenhuma pessoa que foi presa, de nenhuma pessoa que foi enterrada. Isso deixa a sociedade civil preocupada", disse Santos.
Leia mais no site do PT
"Desde que começaram esses ataques do PCC, a gente não pode confiar muito nos dados divulgados, e há a própria omissão dos dados. Até ontem, não tínhamos recebido nenhuma lista de nenhuma pessoa que foi morta, de nenhuma pessoa que foi presa, de nenhuma pessoa que foi enterrada. Isso deixa a sociedade civil preocupada", disse Santos.
Leia mais no site do PT
Programa do PT em São Paulo apresenta propostas para a segurança pública
Os tucanos criticaram o teor da programa eleitoral do PT em São Paulo, porque mostrou os últimos acontecimentos ocorridos no estado promovidos pelo PCC.
No programa do PT, a crise de segurança em São Paulo foi o tema central. Em meio a manchetes e imagens sobre os dias de pânico e terror no estado, Mercadante apresentou suas propostas para o setor e criticou a gestão tucana, inclusive José Serra por ter abandonado a prefeitura.
O senador afirmou que o "o importante agora é tirar uma grande lição daqueles dias de terror e libertar São Paulo do crime organizado". Ele também prestou homenagens aos mortos e criticou o governo estadual por ter feito acordos com o PCC.
No programa do PT, a crise de segurança em São Paulo foi o tema central. Em meio a manchetes e imagens sobre os dias de pânico e terror no estado, Mercadante apresentou suas propostas para o setor e criticou a gestão tucana, inclusive José Serra por ter abandonado a prefeitura.
O senador afirmou que o "o importante agora é tirar uma grande lição daqueles dias de terror e libertar São Paulo do crime organizado". Ele também prestou homenagens aos mortos e criticou o governo estadual por ter feito acordos com o PCC.
PF prende assessor de senador em operação contra fraude em Itaipu
A Polícia Federal prendeu hoje (23) José Roberto Parquier, assessor do senador Waldir Raupp (PMDB-RO). Parquier é suspeito de integrar uma quadrilha acusada de fraudar licitações de contratos na Itaipu Binacional e outras estatais do setor elétrico.
A prisão de Parquier foi feita dentro do âmbito da "Operação Castores", deflagrada hoje pela Polícia Federal. A PF cumpre sete mandados de prisão e 22 de buscas e apreensão em Brasília, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR).
A operação visa prender suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em crimes de tráfico de influência e de corrupção em procedimentos administrativos financeiros da Itaipu, Furnas, Eletrosul e Eletronorte.
A investigação começou em agosto de 2005, quando a diretoria jurídica da Itaipu Binacional apresentou uma representação criminal que apontava indícios de crimes de falsificação de documentos públicos e estelionato cometidos pelo ex-funcionário Laércio Pedroso. O ex-funcionário teria montado um esquema de caixa dois durante o governo Collor que perdurou nas administrações seguintes, informou a Polícia Federal.
O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos da PF passou a investigar os crimes de falsificação de selos, carimbos cartorários e assinaturas de diretores da empresa Lorenzetti em procedimentos administrativos financeiros junto à Itaipu.
Segundo a PF, o esquema teria a participação de diretores da empresa francesa Alston no pagamento de "vantagem financeira" a funcionários públicos em troca de facilitação na liberação de pagamentos e reduçao de multas em contratos com a Eletronorte.
A Polícia Federal deve conceder hoje uma entrevista coletiva para divulgar o balanço da operação.
Leia na Folha Online
A prisão de Parquier foi feita dentro do âmbito da "Operação Castores", deflagrada hoje pela Polícia Federal. A PF cumpre sete mandados de prisão e 22 de buscas e apreensão em Brasília, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, expedidos pela 1ª Vara Criminal Federal de Curitiba (PR).
A operação visa prender suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em crimes de tráfico de influência e de corrupção em procedimentos administrativos financeiros da Itaipu, Furnas, Eletrosul e Eletronorte.
A investigação começou em agosto de 2005, quando a diretoria jurídica da Itaipu Binacional apresentou uma representação criminal que apontava indícios de crimes de falsificação de documentos públicos e estelionato cometidos pelo ex-funcionário Laércio Pedroso. O ex-funcionário teria montado um esquema de caixa dois durante o governo Collor que perdurou nas administrações seguintes, informou a Polícia Federal.
O Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos da PF passou a investigar os crimes de falsificação de selos, carimbos cartorários e assinaturas de diretores da empresa Lorenzetti em procedimentos administrativos financeiros junto à Itaipu.
Segundo a PF, o esquema teria a participação de diretores da empresa francesa Alston no pagamento de "vantagem financeira" a funcionários públicos em troca de facilitação na liberação de pagamentos e reduçao de multas em contratos com a Eletronorte.
A Polícia Federal deve conceder hoje uma entrevista coletiva para divulgar o balanço da operação.
Leia na Folha Online
21 maio 2006
Souto acha que pode calar a Oposição
Na Assembléia do Estado da Bahia, o deputado Emiliano José (PT/Bahia) defendeu (15/05/06) o colega Zilton Rocha (PT/Bahia) que está sendo processado pelo governador Paulo Souto (PFL/BA). Com base num relatório do Tribunal de Contas do Estado, Zilton denunciou num programa do PT o caixa 2 da Bahiatursa - que já chega a R$ 300 milhões. Ao processar Zilton Rocha, Paulo Souto pretende calar a oposição, como nos tempos da ditadura. Arrogante e autoritário, esse governador. A Bahia precisa de uma CPI para apurar os desvios da Bahiatursa!
Vote no PSDB, eleja o PFL e seja governado pelo PCC
A violência do PCC transformou a construção do programa de governo de José Serra (PSDB) para a segurança no perigo real e imediato de sua campanha ao Palácio dos Bandeirantes e abriu caminho para um de seus principais adversários, Aloizio Mercadante (PT), encaixar um discurso de oposição aos 12 anos da gestão tucano-pefelista em São Paulo.
Para líderes do PSDB ouvidos pela Folha, Serra, historicamente ligado aos direitos humanos e à luta contra a repressão, terá dificuldades na construção de um projeto que contemple a defesa da ação policial do Estado (107 civis mortos até sexta-feira) e, ao mesmo tempo, reafirme sua posição de combate ao crime.
Leia mais na Folha Online
O PCC (Primeiro Comando da Capital) alcançou uma estrutura criminosa que arrecada pelo menos R$ 700 mil por mês, segundo dados da polícia paulista, funcionando como uma espécie de sindicato.
Desde 2002, quando assumiu o poder, o líder máximo da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, implantou uma linha muito mais empresarial do que seus antecessores.
Leia mais na Folha Online
Para líderes do PSDB ouvidos pela Folha, Serra, historicamente ligado aos direitos humanos e à luta contra a repressão, terá dificuldades na construção de um projeto que contemple a defesa da ação policial do Estado (107 civis mortos até sexta-feira) e, ao mesmo tempo, reafirme sua posição de combate ao crime.
Leia mais na Folha Online
O PCC (Primeiro Comando da Capital) alcançou uma estrutura criminosa que arrecada pelo menos R$ 700 mil por mês, segundo dados da polícia paulista, funcionando como uma espécie de sindicato.
Desde 2002, quando assumiu o poder, o líder máximo da facção criminosa, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, implantou uma linha muito mais empresarial do que seus antecessores.
Leia mais na Folha Online
Pesquisa dá 59% para Lula na Bahia, Alckmin 9%
A Bahia é Lula.
A coluna Painel da Folha de São Paulo registra que pesquisa IBOPE feita por encomenda da TV Bahia mostra Lula com 59%, Alckmin com 9%, Garotinho com 12%, Heloisa Helena com 4%.
Outra pesquisa IBOPE, encomendada pela Vale do Rio Doce, em São Paulo, Minas, Bahia e Maranhão, dá 44% para Lula e 19% para Alckmin. A confirmar ainda, porque a Folha mente muito.
O Jornal do Comércio, de Pernambuco, encomendou pesquisa VOX POPULI. Deu Lula com 62%, Alckmin 10%, Garotinho 7%, Heloisa Helena e Roberto Freire com 3%, cada.
O Jornal do Brasil encomendou pesquisa nacional ao IBPS. Escondeu a informação dos leitores. Deu Lula na cabeça com 43% contra 38,8% de Alckmin. Na pesquisa espontânea a dianteira de Lula aumenta com 29,4% contra 13,1% de Alckmin. Foi a primeira pesquisa nacional registrada no TSE em maio. O povo não é burro.
A coluna Painel da Folha de São Paulo registra que pesquisa IBOPE feita por encomenda da TV Bahia mostra Lula com 59%, Alckmin com 9%, Garotinho com 12%, Heloisa Helena com 4%.
Outra pesquisa IBOPE, encomendada pela Vale do Rio Doce, em São Paulo, Minas, Bahia e Maranhão, dá 44% para Lula e 19% para Alckmin. A confirmar ainda, porque a Folha mente muito.
O Jornal do Comércio, de Pernambuco, encomendou pesquisa VOX POPULI. Deu Lula com 62%, Alckmin 10%, Garotinho 7%, Heloisa Helena e Roberto Freire com 3%, cada.
O Jornal do Brasil encomendou pesquisa nacional ao IBPS. Escondeu a informação dos leitores. Deu Lula na cabeça com 43% contra 38,8% de Alckmin. Na pesquisa espontânea a dianteira de Lula aumenta com 29,4% contra 13,1% de Alckmin. Foi a primeira pesquisa nacional registrada no TSE em maio. O povo não é burro.
Sabesp pagou R$ 1 mi a editora de tucano
Nos dois últimos anos do governo o tucano Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano à Presidência, a Sabesp abasteceu com R$ 1 milhão de sua verba publicitária a editora e o programa de TV do deputado estadual Wagner Salustiano (PSDB).
Dos R$ 522 mil que a Sabesp destinou à mídia "revistas" em 2004, nada menos que 46,5% jorraram para a revista "DeFato", produzida pela W.A.S. Editora Gráfica e Comunicação Ltda. A Sabesp pagou à empresa de Salustiano valores mais elevados do que os despendidos com peças semelhantes veiculadas nas revistas "Exame-SP", "Isto É Dinheiro", "Trip" e "Municípios".
Leia na Folha Online
Dos R$ 522 mil que a Sabesp destinou à mídia "revistas" em 2004, nada menos que 46,5% jorraram para a revista "DeFato", produzida pela W.A.S. Editora Gráfica e Comunicação Ltda. A Sabesp pagou à empresa de Salustiano valores mais elevados do que os despendidos com peças semelhantes veiculadas nas revistas "Exame-SP", "Isto É Dinheiro", "Trip" e "Municípios".
Leia na Folha Online
19 maio 2006
Justiça determina instalação da CPI dos Grampos na Bahia
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que se arrasta desde o final do ano passado deverá ser criada por determinação da Justiça na Assembléia Legislativa da Bahia. O objetivo da CPI é investigar os casos de telefones grampeados na Bahia desde o ano 2002, e sua instalação vinha sendo protelada porque o presidente da Assembléia não indicava os membros da bancada governista que devem compôr a comissão.
O Tribunal de Justiça da Bahia, que concedeu liminar determinando a indicação dos membros aos partidos de oposição, é interessado direto na elucidação do caso: um dos episódios a ser investigados é o grampeamento da conversa de um irmão do desembargador Carlos Cintra com o empresário Fernando Frank. O senador Antônio Carlos Magalhães, cujo irmão Eduardo Jorge disputou com um candidato de Cintra a presidência do TJ-Ba, é suspeito de ser o mandante da escuta.
A CPI vai investigar também os 466 casos de grampo revelados por uma série de reportagens de A Tarde em 2002. O senador ACM foi acusado de ser o mandante também dessas escutas, que incluíam linhas pertencentes a desafetos políticos como o deputado Geddel Vieira Lima. Segundo o deputado Arthur Maia, do PSDB, que junto com outros membros da oposição impetrou o mandado de segurança, o objetivo da CPI é simplesmente descobrir os autores dos grampos.
O deputado disse esperar que a comissão seja instalada o mais rápido possível, já que o regimento da Assembléia determina que todas as CPIs sejam concluídas até o final da legislatura corrente. "Agora cabe aos deputados cumprirem com o seu dever" declarou Maia.
A oposição tentou por duas vezes fazer com que o presidente da Assembléia, Clóvis Ferraz, indicasse os representantes do Governo na CPI, uma em 14 de dezembro de 2005 e outra em 24 de abril de 2006. Como não obteve sucesso, recorreu ao TJ.
A oposição pretende convocar vítimas dos grampos, entre eles os opositores de ACM Geddel Vieria Lima, Benito Gama e Nelson Pellegrino, e pessoas suspeitas de envolvimento com as escutas, como a ex-secretária de Segurança Pública Kátia Alves.
O Tribunal de Justiça da Bahia, que concedeu liminar determinando a indicação dos membros aos partidos de oposição, é interessado direto na elucidação do caso: um dos episódios a ser investigados é o grampeamento da conversa de um irmão do desembargador Carlos Cintra com o empresário Fernando Frank. O senador Antônio Carlos Magalhães, cujo irmão Eduardo Jorge disputou com um candidato de Cintra a presidência do TJ-Ba, é suspeito de ser o mandante da escuta.
A CPI vai investigar também os 466 casos de grampo revelados por uma série de reportagens de A Tarde em 2002. O senador ACM foi acusado de ser o mandante também dessas escutas, que incluíam linhas pertencentes a desafetos políticos como o deputado Geddel Vieira Lima. Segundo o deputado Arthur Maia, do PSDB, que junto com outros membros da oposição impetrou o mandado de segurança, o objetivo da CPI é simplesmente descobrir os autores dos grampos.
O deputado disse esperar que a comissão seja instalada o mais rápido possível, já que o regimento da Assembléia determina que todas as CPIs sejam concluídas até o final da legislatura corrente. "Agora cabe aos deputados cumprirem com o seu dever" declarou Maia.
A oposição tentou por duas vezes fazer com que o presidente da Assembléia, Clóvis Ferraz, indicasse os representantes do Governo na CPI, uma em 14 de dezembro de 2005 e outra em 24 de abril de 2006. Como não obteve sucesso, recorreu ao TJ.
A oposição pretende convocar vítimas dos grampos, entre eles os opositores de ACM Geddel Vieria Lima, Benito Gama e Nelson Pellegrino, e pessoas suspeitas de envolvimento com as escutas, como a ex-secretária de Segurança Pública Kátia Alves.
16 maio 2006
Sanguessugas - CGU identifica 60 municípios com irregularidades nas compras de ambulâncias
A CGU acaba de concluir levantamento das irregularidades verificadas na compra de ambulâncias em todos os Estados que tiveram municípios fiscalizados a partir do seu Programa de Sorteios. Foi feita uma análise nas constatações do 4º ao 17º sorteio de municípios, que identificou 60 áreas municipais nas quais as aquisições de unidades móveis de saúde revelaram direcionamento da licitação, falhas nos processos licitatórios, falhas na aquisição e na entrega das ambulâncias e superfaturamento nos valores de compra. O levantamento, no entanto, não indica necessariamente que há envolvimento com o mesmo esquema fraudulento de compra de ambulâncias revelado pela Operação Sanguessuga.
No 4º sorteio, as irregularidades ocorreram nos municípios de Caracaraí (RR) e Pirambu (SE). No 5º, em Lucas do Rio Verde (MT), Bagre (PA), Cerejeira (RO) e Igaratá (SP). No 6º, em Cascavel (CE), São Pedro do Piauí (PI), Salto do Céu (MT), Itatiaia (RJ), Buritis (RO) e Sumaré (SP).
Já na 7ª edição do programa, os municípios cujas compras de ambulâncias revelam problemas foram Lagoa da Canoa (AL), Irecê (BA), Sinop (MT), Capim Branco (MG), Corumbiara (RO). Na 9ª edição dos sorteios, estão incluídos Barra do Piraí (RJ), Três Rios (RJ), São José do Belmonte (PE), São José do Rio Claro (MT). Já na 10ª edição, isso ocorreu com Itabela (BA), Lambari d'Oeste (MT), Traipu (AL), Santa Maria Madalena (RJ), São João do Meriti (RJ).
No 11º sorteio, foram verificados os mesmos problemas nos municípios de Marataízes (ES), Ituaçu (BA), Colniza (MT), Pontes e Lacerda (MT), Mendes (RJ), Garibaldi (RS) e Promissão (SP). No 12º sorteio, em Mambaí (GO), Amélia Rodrigues (BA), Apiaí (SP), Doutor Ulisses (PR), Guaraniaçu (PR), Nova Esperança do Sul (RS), Nova Friburgo(RJ), São Brás (AL), São José do Povo (MT).
No 13º, Cristianópolis (SE), Santo Antônio do Descoberto (GO), Alta Floresta (MT), Campina Verde (MG), Capitão Enés (MG), Saquarema (RJ), Nova Mutum (MT) e Wanderley (BA) apresentaram problemas. No 14º, Pedrinhas (SE), Manoel Ribas (PR). No 15º, Boquira (BA), Campo Novo de Rondônia (RO), Juranda (PR); e no 16º, Boninal (BA), Feliz Natal (MT), Medeiros Neto (BA), Senador Cortes (MG) e Ortigueira (PR).
Prestações de contas
Além desse levantamento, a CGU já enviou à Polícia Federal um total de 301 processos de prestação de contas de convênios para compras de ambulâncias recolhidos nos núcleos estaduais do Ministério da Saúde em 17 Estados. Os processos selecionados foram aqueles em que já haviam sido apresentadas as prestações de contas.
A partir da análise desses processos, a CGU constatou a presença do mesmo grupo de empresas, liderado pela Planam, em cerca de 90 % dos casos. Os restantes, principalmente na Região Sul e nos Estados do Piauí e Maranhão, apontam nomes de outras empresas.
No 4º sorteio, as irregularidades ocorreram nos municípios de Caracaraí (RR) e Pirambu (SE). No 5º, em Lucas do Rio Verde (MT), Bagre (PA), Cerejeira (RO) e Igaratá (SP). No 6º, em Cascavel (CE), São Pedro do Piauí (PI), Salto do Céu (MT), Itatiaia (RJ), Buritis (RO) e Sumaré (SP).
Já na 7ª edição do programa, os municípios cujas compras de ambulâncias revelam problemas foram Lagoa da Canoa (AL), Irecê (BA), Sinop (MT), Capim Branco (MG), Corumbiara (RO). Na 9ª edição dos sorteios, estão incluídos Barra do Piraí (RJ), Três Rios (RJ), São José do Belmonte (PE), São José do Rio Claro (MT). Já na 10ª edição, isso ocorreu com Itabela (BA), Lambari d'Oeste (MT), Traipu (AL), Santa Maria Madalena (RJ), São João do Meriti (RJ).
No 11º sorteio, foram verificados os mesmos problemas nos municípios de Marataízes (ES), Ituaçu (BA), Colniza (MT), Pontes e Lacerda (MT), Mendes (RJ), Garibaldi (RS) e Promissão (SP). No 12º sorteio, em Mambaí (GO), Amélia Rodrigues (BA), Apiaí (SP), Doutor Ulisses (PR), Guaraniaçu (PR), Nova Esperança do Sul (RS), Nova Friburgo(RJ), São Brás (AL), São José do Povo (MT).
No 13º, Cristianópolis (SE), Santo Antônio do Descoberto (GO), Alta Floresta (MT), Campina Verde (MG), Capitão Enés (MG), Saquarema (RJ), Nova Mutum (MT) e Wanderley (BA) apresentaram problemas. No 14º, Pedrinhas (SE), Manoel Ribas (PR). No 15º, Boquira (BA), Campo Novo de Rondônia (RO), Juranda (PR); e no 16º, Boninal (BA), Feliz Natal (MT), Medeiros Neto (BA), Senador Cortes (MG) e Ortigueira (PR).
Prestações de contas
Além desse levantamento, a CGU já enviou à Polícia Federal um total de 301 processos de prestação de contas de convênios para compras de ambulâncias recolhidos nos núcleos estaduais do Ministério da Saúde em 17 Estados. Os processos selecionados foram aqueles em que já haviam sido apresentadas as prestações de contas.
A partir da análise desses processos, a CGU constatou a presença do mesmo grupo de empresas, liderado pela Planam, em cerca de 90 % dos casos. Os restantes, principalmente na Região Sul e nos Estados do Piauí e Maranhão, apontam nomes de outras empresas.
15 maio 2006
O preço da Tucanagem - São Paulo não merece
Onda de violência
São Paulo viveu o segundo dia de terror. Os ataques à bases policiais, que começaram na noite de sexta-feira, prosseguiu. O número de mortos chega a 72 e os feridos a 44 em mais de 115 atentados. Dos mortos, 14 são criminosos.
Neste domingo, os atentados atingiram alvos civis:
43 ônibus foram queimados, 31 na capital. Houve 12 ônibus incendiados também em Guarulhos, São José dos Campos e Diadema. 03 agências bancárias foram incendiadas.
Os ataques nas ruas são simultâneos às rebeliões nos presídios. Desde sábado, detentos de 69 prisões do estado se rebelaram. São mais de 50 mil presos. Uma unidade da Febem, a da Vila Maria, aderiu ao movimento.
Apesar destas estatísticas, o governador Claudio Lembo afirmou que a situação está sob controle e recusou ajuda do governo federal, que colocou à disposição de São Paulo 4 mil homens da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal, assim como as Forças Armadas.
A seguir, a situação das penitenciárias e centros de detenção no fim da tarde deste domingo:
Rebeliões em andamento
Penitenciária II de Pirajuí (capacidade para 852 presos - população 1245) - 10 reféns
Penitenciária de Lucélia (cap. 792 - pop. 1217) - 10 reféns
Penitenciária I de Potim (cap. 768 - pop. 1057) - 8 reféns
Penitenciária de Irapuru (cap. 768 - pop. 964) - 5 reféns
CDP I Osasco (cap. 768 - pop. 1410) - 2 reféns
Penitenciária Feminina de Campinas (cap. 540 - pop. 583) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária I de Hortolândia (cap. 750 - pop. 1077) - 5 reféns
CDP PIII de Hortolândia (cap. 750 - pop. 1289) - 12 reféns
Penitenciária II de Itapetininga (cap. 804 - pop. 1167) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária I de Mirandópolis (cap. 804 - pop. 1159) - 2 reféns
Penitenciária II de Mirandópolis (cap. 804 - pop. 1176) - 12 reféns
Penitenciária de Junqueirópolis (cap. 792 - pop. 1214) - 15 reféns
CDP de São Bernardo do Campo (cap. 768 - pop. 1520) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária II de Franco da Rocha (cap. 852 - pop. 1211) - 7 reféns
CDP II Osasco (cap. 768 - pop. 1194) - Não há reféns
Penitenciária de Martinópolis (cap. 792 - pop. 1171) - 12 reféns
Penitenciária II de Guarulhos (Adriano Marrey) (cap. 1200 - pop. 1830) - 4 reféns
CDP I Belém (cap. 768 - pop. 1381) - Não há reféns
Penitenciária II de Potim (cap. 768 - pop. 1054) - 4 reféns
Penitenciária I de São Vicente (cap. 330 - pop. 469) - Não há reféns
Penitenciária I de Pirajuí (cap. 850 - pop. 1116) - 10 reféns
Penitenciária de Assis (cap. 750 - pop. 1064) - 13 reféns
Penitenciária de Pacaembu (cap. 792 - pop. 1205) - Não há reféns
CDP de Parelheiros (cap. 765 - pop. 1145) - 4 reféns
Penitenciária Feminina da Capital (cap. 410 - pop. 677) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária Feminina Sant´Ana (cap. 1600 - pop. 1308) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária de Getulina (cap. 792 - pop. 1244) - 18 reféns
Penitenciária de Marília (cap. 750 - pop. 1063) - 6 reféns
Penitenciária de Álvaro de Carvalho (cap. 792 - pop. 1242) - Não há reféns
CDP de Bauru (cap. 768 - pop. 1242) - 1 refém
CDP de Piracicaba (cap. 512 - pop. 1053) - 1 refém
CDP de Americana (cap. 576 - pop. 935) - 5 reféns
Penitenciária II de Hortolândia (cap. 804 - pop. 1215) - 1 refém
Penitenciária de Casa Branca (cap. 852 - pop. 1419) - 2 reféns
Penitenciária I de Tremembé (cap. 750 - pop. 1119) - 2 reféns
CDP de Praia Grande (cap. 512 - pop. 1265) - 3 reféns
CDP de São Vicente (cap. 768 - pop. 1465) - 3 reféns
Penitenciária II de São Vicente (cap. 750 - pop. 1130) - 7 reféns
Penitenciária I de Reginópolis (cap. 768 - pop. 1160) - 2 reféns
Penitenciária II de Reginópolis (cap. 768 - pop. 1114) - 5 reféns
CDP de Ribeirão Preto (cap. 768 - pop. 1077) - Não há reféns
CDP de Franco da Rocha (cap. 864 - pop. 1138) - 8 reféns
CDP I de Pinheiros (cap. 520 - pop. 731) - 3 reféns
Penitenciária de Pracinha (cap. 520 - pop. 960) - 2 reféns
CDP de SJRio Preto (cap. 760 - pop. 1113) - 4 reféns
Cadeia Pública de São Carlos
Cadeia Pública Ituverava
Cadeia Pública de Itápolis
Cadeia Pública de Jandira
Cadeia Pública de Leme
Cadeia Pública de Orlândia
Cadeia Pública de Porto Ferreira
Cadeia Pública Piracicaba
Cadeia Pública Tambaú
Rebeliões encerradas
Penitenciária II de Itirapina (cap. 852 - pop. 1407) - 12 reféns - encerrada às 17h30
Penitenciária I de Franco da Rocha (cap. 852 - pop. 1344) - 2 reféns - encerrada às 16 horas
CDP de Diadema (cap. 576 - pop. 511) - 11 reféns - encerrada às 16 horas
CDP de São José dos Campos (cap. 512 - pop. 1182) - 2 reféns - encerrada às 14 horas
CDP de Mogi das Cruzes (cap. 768 - pop. 889) - 6 reféns - encerrada às 14 horas
Penitenciária de Araraquara (cap. 750 - pop. 1034) - 8 reféns - encerrada em 14/5 às 14h05
Penitenciária I de Avaré (cap. 520 - pop. 154) - início: 16h30 (12/5) - 13 reféns - encerrada em 13/5, às 13 horas
Penitenciária de Iaras (cap. 792 - pop. 435) - início: 16h30 (12/5) - 12 reféns - encerrada em 13/5, às 14 horas
Penitenciária de Ribeirão Preto (cap. 792 - pop. 1102) - 9 reféns - encerrada em 13/5, às 13h15
CDP de Suzano (cap. 768 - pop. 1175) - 12 reféns - encerrada em 14/5, às 10h30
Penitenciária I de Lavínia (cap. 768 - pop. 1142) - 1 refém - encerrada em 14/5, às 11h30
Penitenciária de Marabá Paulista (cap. 792 - pop. 1171) - 3 reféns - encerrada em 14/5, às 11 horas
Penitenciária I de Guareí (cap. 768 - pop. 879) - 8 reféns - encerrada em 13/5, às 19 horas
CDP de Campinas (cap. 768 - pop. 1078) - Não há informações sobre reféns - encerrada em 14/5, às 9h30
Penitenciária de Riolândia (cap. 792 - pop. 1059) - 8 reféns - encerrada em 14/5, às 12h30
Penitenciária de Presidente Prudente - (cap. 630 - pop. 773) - 6 reféns - encerrada em 13/5, às 18 horas
Penitenciária II de Avaré (cap. 852 - pop. 1146) - 1 refém - encerrada em 13/5, às 15h20
Penitenciária I de Serra Azul (cap. 768 - pop. 1063) - 1 refém - encerrada em 13/5, às 18h50
Penitenciária de Flórida Paulista (cap. 768 - pop. 1142) - Não havia reféns - encerrada em 14/5, às 11 horas
Penitenciária de Paraguaçu Paulista (cap. 768 - pop. 1075) - 3 reféns - encerrada em 14/5, às 13 horas
Penitenciária III de Lavínia - (cap. 768 - pop. 949) - 3 reféns -
encerrada em 14/5, às 13 horas
Penitenciária II de Lavínia (cap. 768 - pop. 800) - 5 reféns - encerrada em 14/5, às 13h35
CDP de Taubaté - Sem informações sobre reféns - encerrada às 14 horas
CDP de Santo André - 1 refém - encerrada às 16h20
CDP de Mauá - 1 refém - encerrada às 16 horas
Leia a opinião do presidente Lula
Veja o que foi publicado na imprensa
São Paulo viveu o segundo dia de terror. Os ataques à bases policiais, que começaram na noite de sexta-feira, prosseguiu. O número de mortos chega a 72 e os feridos a 44 em mais de 115 atentados. Dos mortos, 14 são criminosos.
Neste domingo, os atentados atingiram alvos civis:
43 ônibus foram queimados, 31 na capital. Houve 12 ônibus incendiados também em Guarulhos, São José dos Campos e Diadema. 03 agências bancárias foram incendiadas.
Os ataques nas ruas são simultâneos às rebeliões nos presídios. Desde sábado, detentos de 69 prisões do estado se rebelaram. São mais de 50 mil presos. Uma unidade da Febem, a da Vila Maria, aderiu ao movimento.
Apesar destas estatísticas, o governador Claudio Lembo afirmou que a situação está sob controle e recusou ajuda do governo federal, que colocou à disposição de São Paulo 4 mil homens da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal, assim como as Forças Armadas.
A seguir, a situação das penitenciárias e centros de detenção no fim da tarde deste domingo:
Rebeliões em andamento
Penitenciária II de Pirajuí (capacidade para 852 presos - população 1245) - 10 reféns
Penitenciária de Lucélia (cap. 792 - pop. 1217) - 10 reféns
Penitenciária I de Potim (cap. 768 - pop. 1057) - 8 reféns
Penitenciária de Irapuru (cap. 768 - pop. 964) - 5 reféns
CDP I Osasco (cap. 768 - pop. 1410) - 2 reféns
Penitenciária Feminina de Campinas (cap. 540 - pop. 583) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária I de Hortolândia (cap. 750 - pop. 1077) - 5 reféns
CDP PIII de Hortolândia (cap. 750 - pop. 1289) - 12 reféns
Penitenciária II de Itapetininga (cap. 804 - pop. 1167) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária I de Mirandópolis (cap. 804 - pop. 1159) - 2 reféns
Penitenciária II de Mirandópolis (cap. 804 - pop. 1176) - 12 reféns
Penitenciária de Junqueirópolis (cap. 792 - pop. 1214) - 15 reféns
CDP de São Bernardo do Campo (cap. 768 - pop. 1520) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária II de Franco da Rocha (cap. 852 - pop. 1211) - 7 reféns
CDP II Osasco (cap. 768 - pop. 1194) - Não há reféns
Penitenciária de Martinópolis (cap. 792 - pop. 1171) - 12 reféns
Penitenciária II de Guarulhos (Adriano Marrey) (cap. 1200 - pop. 1830) - 4 reféns
CDP I Belém (cap. 768 - pop. 1381) - Não há reféns
Penitenciária II de Potim (cap. 768 - pop. 1054) - 4 reféns
Penitenciária I de São Vicente (cap. 330 - pop. 469) - Não há reféns
Penitenciária I de Pirajuí (cap. 850 - pop. 1116) - 10 reféns
Penitenciária de Assis (cap. 750 - pop. 1064) - 13 reféns
Penitenciária de Pacaembu (cap. 792 - pop. 1205) - Não há reféns
CDP de Parelheiros (cap. 765 - pop. 1145) - 4 reféns
Penitenciária Feminina da Capital (cap. 410 - pop. 677) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária Feminina Sant´Ana (cap. 1600 - pop. 1308) - Não há informações sobre reféns
Penitenciária de Getulina (cap. 792 - pop. 1244) - 18 reféns
Penitenciária de Marília (cap. 750 - pop. 1063) - 6 reféns
Penitenciária de Álvaro de Carvalho (cap. 792 - pop. 1242) - Não há reféns
CDP de Bauru (cap. 768 - pop. 1242) - 1 refém
CDP de Piracicaba (cap. 512 - pop. 1053) - 1 refém
CDP de Americana (cap. 576 - pop. 935) - 5 reféns
Penitenciária II de Hortolândia (cap. 804 - pop. 1215) - 1 refém
Penitenciária de Casa Branca (cap. 852 - pop. 1419) - 2 reféns
Penitenciária I de Tremembé (cap. 750 - pop. 1119) - 2 reféns
CDP de Praia Grande (cap. 512 - pop. 1265) - 3 reféns
CDP de São Vicente (cap. 768 - pop. 1465) - 3 reféns
Penitenciária II de São Vicente (cap. 750 - pop. 1130) - 7 reféns
Penitenciária I de Reginópolis (cap. 768 - pop. 1160) - 2 reféns
Penitenciária II de Reginópolis (cap. 768 - pop. 1114) - 5 reféns
CDP de Ribeirão Preto (cap. 768 - pop. 1077) - Não há reféns
CDP de Franco da Rocha (cap. 864 - pop. 1138) - 8 reféns
CDP I de Pinheiros (cap. 520 - pop. 731) - 3 reféns
Penitenciária de Pracinha (cap. 520 - pop. 960) - 2 reféns
CDP de SJRio Preto (cap. 760 - pop. 1113) - 4 reféns
Cadeia Pública de São Carlos
Cadeia Pública Ituverava
Cadeia Pública de Itápolis
Cadeia Pública de Jandira
Cadeia Pública de Leme
Cadeia Pública de Orlândia
Cadeia Pública de Porto Ferreira
Cadeia Pública Piracicaba
Cadeia Pública Tambaú
Rebeliões encerradas
Penitenciária II de Itirapina (cap. 852 - pop. 1407) - 12 reféns - encerrada às 17h30
Penitenciária I de Franco da Rocha (cap. 852 - pop. 1344) - 2 reféns - encerrada às 16 horas
CDP de Diadema (cap. 576 - pop. 511) - 11 reféns - encerrada às 16 horas
CDP de São José dos Campos (cap. 512 - pop. 1182) - 2 reféns - encerrada às 14 horas
CDP de Mogi das Cruzes (cap. 768 - pop. 889) - 6 reféns - encerrada às 14 horas
Penitenciária de Araraquara (cap. 750 - pop. 1034) - 8 reféns - encerrada em 14/5 às 14h05
Penitenciária I de Avaré (cap. 520 - pop. 154) - início: 16h30 (12/5) - 13 reféns - encerrada em 13/5, às 13 horas
Penitenciária de Iaras (cap. 792 - pop. 435) - início: 16h30 (12/5) - 12 reféns - encerrada em 13/5, às 14 horas
Penitenciária de Ribeirão Preto (cap. 792 - pop. 1102) - 9 reféns - encerrada em 13/5, às 13h15
CDP de Suzano (cap. 768 - pop. 1175) - 12 reféns - encerrada em 14/5, às 10h30
Penitenciária I de Lavínia (cap. 768 - pop. 1142) - 1 refém - encerrada em 14/5, às 11h30
Penitenciária de Marabá Paulista (cap. 792 - pop. 1171) - 3 reféns - encerrada em 14/5, às 11 horas
Penitenciária I de Guareí (cap. 768 - pop. 879) - 8 reféns - encerrada em 13/5, às 19 horas
CDP de Campinas (cap. 768 - pop. 1078) - Não há informações sobre reféns - encerrada em 14/5, às 9h30
Penitenciária de Riolândia (cap. 792 - pop. 1059) - 8 reféns - encerrada em 14/5, às 12h30
Penitenciária de Presidente Prudente - (cap. 630 - pop. 773) - 6 reféns - encerrada em 13/5, às 18 horas
Penitenciária II de Avaré (cap. 852 - pop. 1146) - 1 refém - encerrada em 13/5, às 15h20
Penitenciária I de Serra Azul (cap. 768 - pop. 1063) - 1 refém - encerrada em 13/5, às 18h50
Penitenciária de Flórida Paulista (cap. 768 - pop. 1142) - Não havia reféns - encerrada em 14/5, às 11 horas
Penitenciária de Paraguaçu Paulista (cap. 768 - pop. 1075) - 3 reféns - encerrada em 14/5, às 13 horas
Penitenciária III de Lavínia - (cap. 768 - pop. 949) - 3 reféns -
encerrada em 14/5, às 13 horas
Penitenciária II de Lavínia (cap. 768 - pop. 800) - 5 reféns - encerrada em 14/5, às 13h35
CDP de Taubaté - Sem informações sobre reféns - encerrada às 14 horas
CDP de Santo André - 1 refém - encerrada às 16h20
CDP de Mauá - 1 refém - encerrada às 16 horas
Leia a opinião do presidente Lula
Veja o que foi publicado na imprensa
13 maio 2006
Tucanagem na Paraíba
O deputado tucano, Domiciano Cabral (PSDB-PB), temendo ser cassado por ter recebido propina, tirou licença da Câmara. Vai abandonar a política.
Cortando na carne
A Direção Estadual do PT em Tocantins expulsou o prefeito de Itaguatins, Manoel Vidal e três vereadores. Eles se recusaram a esclarecer as denúncias sobre desvios de verbas do Fundef e saíram da cidade para não participar de reunião do partido.
Operação "Sanguessuga"
A funcionária da Planam, Maria Penha Lino entregou à Polícia Federal parte do esquema de fraudes. Acua os deputados sanguessugas, prometendo desmoralizar “mentirosos” que dizem não ter recebido dinheiro da Planam: “A verdade envergonhará quem tentar contradizê-la".
Numa transcrição de conversa telefônica autorizada pela justiça, tendo como interlocutora Maria da Penha, a PF identifica o deputado Ricarte de Freitas (PTB-MT), mas o celular seria de outro deputado, do PP, cuja identidade ainda não foi confirmada.
Numa transcrição de conversa telefônica autorizada pela justiça, tendo como interlocutora Maria da Penha, a PF identifica o deputado Ricarte de Freitas (PTB-MT), mas o celular seria de outro deputado, do PP, cuja identidade ainda não foi confirmada.
10 maio 2006
Sílvio Pereira explica entrevista ao jornal "O Globo"
O ex-secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, disse há pouco à CPI dos Bingos, no Senado, que não sabe mais onde está a verdade na entrevista que deu ao jornal O Globo, publicada no último domingo.
Sílvio Pereira respondeu ao relator, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), e afirmou não saber “se tirou as respostas de sua cabeça, da imprensa ou de ouvir”. “Não posso confirmar sobre o que não tenho mais nenhuma certeza”, afirmou.
Pereira não confirmou as acusações que teria feito na matéria, entre elas a intenção de Marcos Valério de arrecadar R$ 1 bilhão e a afirmação de que haveria mais de "cem Marcos Valérios" no esquema do publicitário. Ele afirmou que o que pretendia dizer é que “é preciso investigar muitos marcos valérios por aí. Eu não estava discutindo o PT, mas o país, o Brasil”, afirmou.
Questionado por parlamentares se temia alguma coisa, Sílvio Pereira afirmou que não se lembrava de ter dito, na entrevista, que temeria morrer. “O principal medo que tenho é de mim mesmo”, disse.
De acordo com Sílvio Pereira, suas afirmações de que presidente Lula, Aloizio Mercadante, José Dirceu e José Genoino mandavam no PT não tinham nenhuma ligação com o esquema de financiamento ilegal. "Era uma referência à história política do PT", explicou.
Com informações da Agência Informes (www.informes.org.br)
Sílvio Pereira respondeu ao relator, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), e afirmou não saber “se tirou as respostas de sua cabeça, da imprensa ou de ouvir”. “Não posso confirmar sobre o que não tenho mais nenhuma certeza”, afirmou.
Pereira não confirmou as acusações que teria feito na matéria, entre elas a intenção de Marcos Valério de arrecadar R$ 1 bilhão e a afirmação de que haveria mais de "cem Marcos Valérios" no esquema do publicitário. Ele afirmou que o que pretendia dizer é que “é preciso investigar muitos marcos valérios por aí. Eu não estava discutindo o PT, mas o país, o Brasil”, afirmou.
Questionado por parlamentares se temia alguma coisa, Sílvio Pereira afirmou que não se lembrava de ter dito, na entrevista, que temeria morrer. “O principal medo que tenho é de mim mesmo”, disse.
De acordo com Sílvio Pereira, suas afirmações de que presidente Lula, Aloizio Mercadante, José Dirceu e José Genoino mandavam no PT não tinham nenhuma ligação com o esquema de financiamento ilegal. "Era uma referência à história política do PT", explicou.
Com informações da Agência Informes (www.informes.org.br)
Esquema criado por Tucanos foi frustrado no governo Lula
"O “valerioduto”, esquema de financiamento de campanhas criado pelos tucanos, e que beneficiou o PSDB pelo menos em 1998, não prosperou no governo Lula”.
O esquema de captação ilegal de recursos para campanhas eleitorais, operado pelo empresário e publicitário Marcos Valério, que ficou conhecido desde a campanha à reeleição do governador de Minas Gerais, EDUARDO AZEREDO (PSDB/MG) em 1998, foi barrado no atual governo.
O operador do esquema aproximou-se sutilmente do Partido dos Trabalhadores, participando discretamente da campanha eleitoral de 2002 e supostamente tinha planos para arrecadar R$ 1 bi, utilizando-se de gestões indevidas no Banco Central para ações junto aos bancos Econômico, Mercantil de Pernambuco e Oportunity, além de operações de passivos na área de agropecuária, segundo entrevista ao jornal "O Globo", concedida pelo ex-secretário-geral do PT, Sílvio Pereira.
O operador não conseguiu exercer o tráfico de influência que pretendia no Banco Central. Da mesma forma, não conseguia contatos com membros do governo Lula, sendo repelido por Zé Dirceu, então Ministro da Casa Civil, que não o recebia. A antiga cúpula do PT chegou a ser prejudicada pelo esquema do publicitário, fazendo-a perder o controle sobre as contas do Partido.
Após tantas idas e vindas, desiludido com o fracasso em tentar corromper o governo petista, o publicitário acabou por apresentar os seus gastos ao Partido, fato que foi exaustivamente investigado pela CPI do "Mensalão" e CPI dos "Correios".
É o que se depreende da entrevista concedida pelo ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira.
O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, afirmou que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o pivô do escândalo do suposto "mensalão", planejava arrecadar R$ 1 bilhão por meio de esquemas ilegais com empresários que tinham negócios com o governo.
O ex-dirigente petista fez a revelação em entrevista ao jornal "O Globo", que adiantou hoje trechos do depoimento em seu site.
"O PT virou refém do Marcos Valério, não tinha mais jeito. O Marcos Valério estabeleceu canais próprios com petistas e com não-petistas. Tem muita gente, muitos partidos. Só que tudo caiu na nossa conta", diz ele.
"O que aconteceu é que o Delúbio perdeu o controle. Ele só sabia de três ou quatro deputados do PT. O resto, que recebeu no Banco Rural, não era esquema do Delúbio", afirma.
Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sabia da atuação de Marcos Valério, sendo a tentativa das suas supostas intenções do conhecimento de apenas alguns ex-dirigentes do partido.
No início da crise política de 2005, Silvio Pereira foi apontado pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como gerente de um esquema de corrupção nas estatais para abastecer a base aliada por meio de caixa dois.
O ex-secretário-geral do PT negou as acusações do deputado cassado Roberto Jefferson de que haveria trocas de malas de dinheiro no esquema de propinas pagas para financiar campanhas petistas.
Ele admitiu ter cometido um único erro: ter recebido um jipe de presente de um executivo da empresa GDK, que tem contrato com a Petrobras, e pediu sua desfiliação do PT, afirmando estar profundamente arrependido e que devolveu o presente.
Demonstra ainda, que devido a este erro, seus canais de comunicação com o Partido foram cortados. Que tentou conversar com o atual presidente do PT, Deputado Ricardo Berzoini, mas ele, nem qualquer outro dirigente do PT o recebera.
Relata uma vasta relação de serviços prestados ao Partido, bem como suas atribuições na área de organização partidária, onde atuou durante a maior parte do período em que foi dirigente, além das suas dificuldades quando se tornou secretário-geral, sobretudo ao tentar preencher vagas em cargos por indicação de políticos da base aliada.
Sílvio mostrou na entrevista que o Marcos Valério não conseguiu levar para frente seu plano, se é que tinha um plano, e que o governo jamais concordou que ele fizesse qualquer coisa nesse sentido.
A entrevista deixa claro que se alguém quis fazer algo irregular, o governo abortou isso. Também ficou claro, pelo que falou Silvio, que o governo e o PT são honestos. Isso, porque Sílvio disse que teve dificuldades para fazer as costuras políticas, já que muitos ministros do PT recusavam-se a nomear para seus ministérios pessoas de outros partidos.
O esquema de captação ilegal de recursos para campanhas eleitorais, operado pelo empresário e publicitário Marcos Valério, que ficou conhecido desde a campanha à reeleição do governador de Minas Gerais, EDUARDO AZEREDO (PSDB/MG) em 1998, foi barrado no atual governo.
O operador do esquema aproximou-se sutilmente do Partido dos Trabalhadores, participando discretamente da campanha eleitoral de 2002 e supostamente tinha planos para arrecadar R$ 1 bi, utilizando-se de gestões indevidas no Banco Central para ações junto aos bancos Econômico, Mercantil de Pernambuco e Oportunity, além de operações de passivos na área de agropecuária, segundo entrevista ao jornal "O Globo", concedida pelo ex-secretário-geral do PT, Sílvio Pereira.
O operador não conseguiu exercer o tráfico de influência que pretendia no Banco Central. Da mesma forma, não conseguia contatos com membros do governo Lula, sendo repelido por Zé Dirceu, então Ministro da Casa Civil, que não o recebia. A antiga cúpula do PT chegou a ser prejudicada pelo esquema do publicitário, fazendo-a perder o controle sobre as contas do Partido.
Após tantas idas e vindas, desiludido com o fracasso em tentar corromper o governo petista, o publicitário acabou por apresentar os seus gastos ao Partido, fato que foi exaustivamente investigado pela CPI do "Mensalão" e CPI dos "Correios".
É o que se depreende da entrevista concedida pelo ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira.
O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, afirmou que o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o pivô do escândalo do suposto "mensalão", planejava arrecadar R$ 1 bilhão por meio de esquemas ilegais com empresários que tinham negócios com o governo.
O ex-dirigente petista fez a revelação em entrevista ao jornal "O Globo", que adiantou hoje trechos do depoimento em seu site.
"O PT virou refém do Marcos Valério, não tinha mais jeito. O Marcos Valério estabeleceu canais próprios com petistas e com não-petistas. Tem muita gente, muitos partidos. Só que tudo caiu na nossa conta", diz ele.
"O que aconteceu é que o Delúbio perdeu o controle. Ele só sabia de três ou quatro deputados do PT. O resto, que recebeu no Banco Rural, não era esquema do Delúbio", afirma.
Segundo ele, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não sabia da atuação de Marcos Valério, sendo a tentativa das suas supostas intenções do conhecimento de apenas alguns ex-dirigentes do partido.
No início da crise política de 2005, Silvio Pereira foi apontado pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como gerente de um esquema de corrupção nas estatais para abastecer a base aliada por meio de caixa dois.
O ex-secretário-geral do PT negou as acusações do deputado cassado Roberto Jefferson de que haveria trocas de malas de dinheiro no esquema de propinas pagas para financiar campanhas petistas.
Ele admitiu ter cometido um único erro: ter recebido um jipe de presente de um executivo da empresa GDK, que tem contrato com a Petrobras, e pediu sua desfiliação do PT, afirmando estar profundamente arrependido e que devolveu o presente.
Demonstra ainda, que devido a este erro, seus canais de comunicação com o Partido foram cortados. Que tentou conversar com o atual presidente do PT, Deputado Ricardo Berzoini, mas ele, nem qualquer outro dirigente do PT o recebera.
Relata uma vasta relação de serviços prestados ao Partido, bem como suas atribuições na área de organização partidária, onde atuou durante a maior parte do período em que foi dirigente, além das suas dificuldades quando se tornou secretário-geral, sobretudo ao tentar preencher vagas em cargos por indicação de políticos da base aliada.
Sílvio mostrou na entrevista que o Marcos Valério não conseguiu levar para frente seu plano, se é que tinha um plano, e que o governo jamais concordou que ele fizesse qualquer coisa nesse sentido.
A entrevista deixa claro que se alguém quis fazer algo irregular, o governo abortou isso. Também ficou claro, pelo que falou Silvio, que o governo e o PT são honestos. Isso, porque Sílvio disse que teve dificuldades para fazer as costuras políticas, já que muitos ministros do PT recusavam-se a nomear para seus ministérios pessoas de outros partidos.
Entidades denunciam política higienista de Serra/Kassab
Pastorais da Igreja Católica, movimentos sociais e ONGs divulgaram no começo desta semana uma carta aberta para denunciar a política de violência da Prefeitura de São Paulo contra a população moradora na rua.
Na carta, entidades como a Pastoral da Moradia e o Movimento Povo da Rua destacam atitudes da administração de Serra e Kassab, como despejos violentos de ocupações, violência policial e psicológica e a proibição do trabalho dos catadores de materiais recicláveis.
As dezenas de entidades que assinam a carta exigem, para o ressarcimento do direitos da população de rua, maior participação na construção de políticas públicas, atuação integrada das Secretarias Municipais com os movimentos, livre acesso às ruas e ao centro da cidade para os moradores de rua e fim da opressão da população empobrecida do centro.
Leia abaixo a carta:
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Nós, integrantes das Pastorais Sociais da Arquidiocese de São Paulo, dos Catadores de Materiais Recicláveis e do Povo da Rua, denunciamos as diversas ações que vêm violando constantemente direitos do povo pobre de nossa cidade.
DESTACAMOS ALGUMAS VIOLÊNCIAS:
1. O poder público municipal da cidade de São Paulo tem feito despejos violentos de ocupações do centro com o uso de violência policial, sem uma política de acolhimento ou políticas voltadas à moradia popular, além de interromper projetos de moradia em andamento.
2. Essa prefeitura tem realizado a expulsão da população pobre do centro de São Paulo usando, para isto, diversos mecanismos como: o custeamento com dinheiro, pressão psicológica ou violência policial.
3. Proíbe, ainda, o trabalho dos catadores de materiais recicláveis dificultando a organização de cooperativas solidárias e legítimas de catadores, impedindo esses trabalhadores de lutarem por seus direitos e inibindo as lideranças na organização dos grupos.
4. A administração pública está expulsando do centro, com violência policial, mulheres em situação de marginalização, utilizando o falso argumento de que todas estão ligadas ao tráfico de drogas.
5. A população de rua continua sendo ameaçada e assassinatos acontecem com freqüência, além dos albergues estarem sendo transferidos para as periferias da cidade.
6. Com o argumento de um suposto embelezamento da cidade, a prefeitura de São Paulo pratica uma política higienista agredindo a dignidade humana de nossa população e criminalizando a pobreza.
DIANTE DISTO, EXIGIMOS:
• A participação na construção de políticas públicas com um diálogo franco, direto e constante com a prefeitura.
• A atuação integrada das Secretarias Municipais para buscarmos juntos/as soluções eficazes para a inclusão de pessoas que foram excluídas da nossa cidade.
• Livre acesso às ruas e ao centro da cidade.
• Fim da opressão e repressão da população empobrecida do centro.
Temos direito de trabalhar, morar e organizar nossa vida no centro da cidade de São Paulo, local onde sempre estivemos. A firmeza permanente na luta e conquista de nossos direitos vai prosseguir! Não se iludam os que pensam que abriremos mão do que é nosso!
Assinam: Pastoral Operária, Pastoral da Mulher Marginalizada, Pastoral da Moradia, Pastoral do Povo de Rua, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Movimento Povo da Rua, Pastoral Indigenista, Pastoral do Menor, Pastoral da Juventude, Movimento Fé e Política, CEBs, Conselho Indigenista Missionário, Serviço Franciscano de Apoio à Reciclagem, Cooperativa de Catadores do Glicério, Organização de Auxilio Fraterno, Casa da Solidariedade do Ipiranga, Pastoral dos Migrantes, Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo, Pastoral da Criança, Cedeca, Pastoral Afro, Pastoral da Sobriedade, Pastoral Carcerária.
Apóiam: Irmãs Catequistas Franciscanas, Grupo Justiça e Paz Irmã Dorothy, Padres Oblatos de Maria Imaculada, Serviço de Paz, Justiça e Ecologia do Brasil, Educação de Carentes e Afro-descendentes, Serviço Franciscano de Solidariedade.
Do Portal do PT-SP (www.pt-sp.org.br)
Na carta, entidades como a Pastoral da Moradia e o Movimento Povo da Rua destacam atitudes da administração de Serra e Kassab, como despejos violentos de ocupações, violência policial e psicológica e a proibição do trabalho dos catadores de materiais recicláveis.
As dezenas de entidades que assinam a carta exigem, para o ressarcimento do direitos da população de rua, maior participação na construção de políticas públicas, atuação integrada das Secretarias Municipais com os movimentos, livre acesso às ruas e ao centro da cidade para os moradores de rua e fim da opressão da população empobrecida do centro.
Leia abaixo a carta:
CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO
Nós, integrantes das Pastorais Sociais da Arquidiocese de São Paulo, dos Catadores de Materiais Recicláveis e do Povo da Rua, denunciamos as diversas ações que vêm violando constantemente direitos do povo pobre de nossa cidade.
DESTACAMOS ALGUMAS VIOLÊNCIAS:
1. O poder público municipal da cidade de São Paulo tem feito despejos violentos de ocupações do centro com o uso de violência policial, sem uma política de acolhimento ou políticas voltadas à moradia popular, além de interromper projetos de moradia em andamento.
2. Essa prefeitura tem realizado a expulsão da população pobre do centro de São Paulo usando, para isto, diversos mecanismos como: o custeamento com dinheiro, pressão psicológica ou violência policial.
3. Proíbe, ainda, o trabalho dos catadores de materiais recicláveis dificultando a organização de cooperativas solidárias e legítimas de catadores, impedindo esses trabalhadores de lutarem por seus direitos e inibindo as lideranças na organização dos grupos.
4. A administração pública está expulsando do centro, com violência policial, mulheres em situação de marginalização, utilizando o falso argumento de que todas estão ligadas ao tráfico de drogas.
5. A população de rua continua sendo ameaçada e assassinatos acontecem com freqüência, além dos albergues estarem sendo transferidos para as periferias da cidade.
6. Com o argumento de um suposto embelezamento da cidade, a prefeitura de São Paulo pratica uma política higienista agredindo a dignidade humana de nossa população e criminalizando a pobreza.
DIANTE DISTO, EXIGIMOS:
• A participação na construção de políticas públicas com um diálogo franco, direto e constante com a prefeitura.
• A atuação integrada das Secretarias Municipais para buscarmos juntos/as soluções eficazes para a inclusão de pessoas que foram excluídas da nossa cidade.
• Livre acesso às ruas e ao centro da cidade.
• Fim da opressão e repressão da população empobrecida do centro.
Temos direito de trabalhar, morar e organizar nossa vida no centro da cidade de São Paulo, local onde sempre estivemos. A firmeza permanente na luta e conquista de nossos direitos vai prosseguir! Não se iludam os que pensam que abriremos mão do que é nosso!
Assinam: Pastoral Operária, Pastoral da Mulher Marginalizada, Pastoral da Moradia, Pastoral do Povo de Rua, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Movimento Povo da Rua, Pastoral Indigenista, Pastoral do Menor, Pastoral da Juventude, Movimento Fé e Política, CEBs, Conselho Indigenista Missionário, Serviço Franciscano de Apoio à Reciclagem, Cooperativa de Catadores do Glicério, Organização de Auxilio Fraterno, Casa da Solidariedade do Ipiranga, Pastoral dos Migrantes, Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo, Pastoral da Criança, Cedeca, Pastoral Afro, Pastoral da Sobriedade, Pastoral Carcerária.
Apóiam: Irmãs Catequistas Franciscanas, Grupo Justiça e Paz Irmã Dorothy, Padres Oblatos de Maria Imaculada, Serviço de Paz, Justiça e Ecologia do Brasil, Educação de Carentes e Afro-descendentes, Serviço Franciscano de Solidariedade.
Do Portal do PT-SP (www.pt-sp.org.br)
Assinar:
Postagens (Atom)