03 março 2006

Polícia Federal obtem mais dados sobre Caixa 2 de Furnas


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O deputado distrital Augusto Carvalho (PPS) encaminhou uma testemunha à Polícia Federal que em depoimento aos policiais, confirmou a existência de um suposto esquema de pagamento de caixa dois para políticos e diretores das companhias elétricas Furnas e Cemig.

A testemunha, que diz ser um ex-funcionário da Toshiba, empresa que participaria da relação de financiadores do caixa dois. A arrecadação e distribuição de dinheiro seria comandada pelo ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Toledo.

O deputado Augusto Carvalho solicitou proteção policial à testemunha, que, teria mais detalhes do funcionamento do caixa dois a fornecer.

O ex-funcionário da Toshiba, cujo nome Augusto Carvalho e a PF manteve em sigilo, teria entregue ao deputado cópias de notas fiscais frias supostamente usadas para lastrear a saída de dinheiro de caixa dois para Furnas e Cemig.

Segundo a testemunha, que trabalhava no setor de auditoria da Toshiba e deixou a empresa em 2004, os mecanismos utilizados pelo grupo para desviar o dinheiro seriam por meio da contratação de serviços de "consultoria", onde a empresa "doadora" embutiria no valor de seus contratos com as empresas públicas as despesas com pagamentos de pretação de serviços de "consultoria" em um determinado negócio firmado entre a "contribuinte" e as elétricas.

Sem lastro em serviços reais prestados, as notas dadas pelas consultorias seriam "frias", servindo apenas para fechar a contabilidade das doadoras do caixa 2.

A testemunha disse ainda que em meio a negócios relacionados ao subsetor de termelétricas, Toledo teria cobrado uma propina de US$ 5 milhões.

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