Em depoimento à Justiça Federal, o dono do grupo Planam, Luiz Antonio Vedoin, chefe da quadrilha dos sanguessugas, confirmou que o esquema de superfaturamento na compra de ambulâncias foi montado na gestão do ex-ministro da Saúde de Fernando Henrique e atual candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB, José Serra, que ficou no comando da pasta entre 1998 e 2002.
Vedoin disse ainda que torceu para que o tucano fosse eleito em 2002, derrotando o presidente Lula, para que o desvio de verbas no Ministério não fosse interrompido e para o dinheiro fluir normalmente como ocorreu na gestão de FH.
“O interrogando (Luiz Antonio Vedoin) acreditava que o candidato José Serra iria vencer as eleições do ano de 2002 e as emendas iriam ser pagas normalmente, como ocorreu durante o governo Fernando Henrique Cardoso”, descreve o documento da Justiça Federal que relata o depoimento do dono da Planam.
Vedoin reclamou que em 2003, já no novo governo, ele ficou sem receber R$ 8 milhões referente a cem ambulâncias superfaturadas que haviam sido entregues para as prefeituras entre julho e setembro de 2002.
30 julho 2006
O dilema da garotinha do Garotinho
O maior dilema de Heloísa Helena, como ela mesma confessa, é perder o salário de parlamentar.
Diz a senadora: "Preferia ser candidata em Alagoas" (ao governo do Estado). Mas, apesar de o governador Ronaldo Lessa (PDT-AL) acenar com um possível apoio à sua candidatura ao Palácio dos Martírios, sede do governo alagoano, ela acredita que Lessa está mais interessado em ver o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado, substituí-lo na administração estadual.
Sobra para Heloísa Helena, como ela mesma reconhece, o papel de atrapalhar a reeleição de Lula, candidatando-se à Presidência pelo seu PSOL, ciente das conseqüências da atitude.
"Não podemos ficar em 2006 estatelados diante do jogo neoliberal do PT e do PSDB. Faz parte da nossa tradição alguém ir para o sacrifício para outros manterem a trincheira da luta".
Se eu não vencer, vou deixar o salário de senadora pelo de professora universitária em Alagoas, uma decisão que afeta minha família, mas paciência", lamenta Heloísa Helena PSOL-AL.
E ela ainda faz aquela pose toda de quem está preocupada com os destinos da Nação.
Dá pra notar que essa moça anda muito nervosa. O salário de senadora vai lhe fazer muita falta. O maior sacrifício ao qual ela acha que vai se submeter, todos já sabem, é perder o salário de senadora.
Provavelmente, depois de se acostumar com o salário, jetons e outras vantagens do Senado, Heloísa Helena não iria se readaptar à vida de professora universitária, apesar de apenas voltar a ter uma remuneração e cargo aos quais milhões de brasileiros almejam com muita paixão. Mas o Senado é o Senado. Paciência!
Não consigo entender por que Heloísa Helena se sacrificaria "para outros manterem a trincheira da luta". Imagino que, um sacrifício desses implicaria, pelo menos, a ascensão de aliados ideologicamente mais próximos, que não fizessem o "jogo neoliberal do PT e do PSDB", conforme ela mesma afirma.
Entretanto, no caso de derrota de Lula, seria eleito o candidato do PSDB, com uma política econômica, comprovadamente, entreguista, marcada por privatizações que hoje estão sendo contestadas na Justiça, com fortes indícios de irregularidades.
Quem seria o candidato beneficiado com o "sacrifício" de Heloísa Helena? Para quem ela vai "sublimar" o seu salário, como Jefferson disse que o fez com o seu mandato, ao denunciar o esquema de caixa 2 petista?
"Faz parte da nossa tradição alguém ir para o sacrifício para outros manterem a trincheira da luta", diz Heloísa Helena. Leia-se: Faz parte da canalhice política, alguém ir para o sacrifício a fim de atrapalhar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.
Diz a senadora: "Preferia ser candidata em Alagoas" (ao governo do Estado). Mas, apesar de o governador Ronaldo Lessa (PDT-AL) acenar com um possível apoio à sua candidatura ao Palácio dos Martírios, sede do governo alagoano, ela acredita que Lessa está mais interessado em ver o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), atual presidente do Senado, substituí-lo na administração estadual.
Sobra para Heloísa Helena, como ela mesma reconhece, o papel de atrapalhar a reeleição de Lula, candidatando-se à Presidência pelo seu PSOL, ciente das conseqüências da atitude.
"Não podemos ficar em 2006 estatelados diante do jogo neoliberal do PT e do PSDB. Faz parte da nossa tradição alguém ir para o sacrifício para outros manterem a trincheira da luta".
Se eu não vencer, vou deixar o salário de senadora pelo de professora universitária em Alagoas, uma decisão que afeta minha família, mas paciência", lamenta Heloísa Helena PSOL-AL.
E ela ainda faz aquela pose toda de quem está preocupada com os destinos da Nação.
Dá pra notar que essa moça anda muito nervosa. O salário de senadora vai lhe fazer muita falta. O maior sacrifício ao qual ela acha que vai se submeter, todos já sabem, é perder o salário de senadora.
Provavelmente, depois de se acostumar com o salário, jetons e outras vantagens do Senado, Heloísa Helena não iria se readaptar à vida de professora universitária, apesar de apenas voltar a ter uma remuneração e cargo aos quais milhões de brasileiros almejam com muita paixão. Mas o Senado é o Senado. Paciência!
Não consigo entender por que Heloísa Helena se sacrificaria "para outros manterem a trincheira da luta". Imagino que, um sacrifício desses implicaria, pelo menos, a ascensão de aliados ideologicamente mais próximos, que não fizessem o "jogo neoliberal do PT e do PSDB", conforme ela mesma afirma.
Entretanto, no caso de derrota de Lula, seria eleito o candidato do PSDB, com uma política econômica, comprovadamente, entreguista, marcada por privatizações que hoje estão sendo contestadas na Justiça, com fortes indícios de irregularidades.
Quem seria o candidato beneficiado com o "sacrifício" de Heloísa Helena? Para quem ela vai "sublimar" o seu salário, como Jefferson disse que o fez com o seu mandato, ao denunciar o esquema de caixa 2 petista?
"Faz parte da nossa tradição alguém ir para o sacrifício para outros manterem a trincheira da luta", diz Heloísa Helena. Leia-se: Faz parte da canalhice política, alguém ir para o sacrifício a fim de atrapalhar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula: "Corrupção só aparece porque governo fiscaliza"
O presidente Lula, candidato à reeleição, disse nesta quinta-feira, em entrevista à rádio CBN, que escândalos de corrupção envolvendo desvio de verbas públicas, como o da máfia dos sanguessugas, só vêm à tona por que o governo federal está fiscalizando.
- É importante a sociedade saber que as coisas aparecem porque o governo federal começou a fiscalizar. E vamos fiscalizar muito mais. Foi o governo federal, por meio da CGU, que fez a denúncia e começou a investigar - lembrou o presidente, fazendo referência ao escândalo dos sanguessugas.
Lula ressaltou ainda a importância do sigilo no início das investigações, para não atrapalhar a apuração dos fatos.
- A investigação foi sigilosa porque não podemos espantar as andorinhas. Quando a investigação vira manchete, espanta os pássaros e começa a revoada. Nós queremos pegar a ninhada inteira. E estamos pegando. Por isso, aumentamos o efetivo da Polícia Federal e modernizamos a CGU.
Nós temos uma máquina que vem da Proclamação da República, do Império. E ela está sendo alterada. É necessidade do Estado ter uma máquina sadia.
- É importante a sociedade saber que as coisas aparecem porque o governo federal começou a fiscalizar. E vamos fiscalizar muito mais. Foi o governo federal, por meio da CGU, que fez a denúncia e começou a investigar - lembrou o presidente, fazendo referência ao escândalo dos sanguessugas.
Lula ressaltou ainda a importância do sigilo no início das investigações, para não atrapalhar a apuração dos fatos.
- A investigação foi sigilosa porque não podemos espantar as andorinhas. Quando a investigação vira manchete, espanta os pássaros e começa a revoada. Nós queremos pegar a ninhada inteira. E estamos pegando. Por isso, aumentamos o efetivo da Polícia Federal e modernizamos a CGU.
Nós temos uma máquina que vem da Proclamação da República, do Império. E ela está sendo alterada. É necessidade do Estado ter uma máquina sadia.
28 julho 2006
Ações do Governo Lula no caso “SANGUESSUGAS”
O esquema criminoso na venda de Unidades Móveis de Saúde (ambulâncias) às prefeituras existia e operava, segundo se apurou e agora se sabe, pelo menos desde o ano 2000 e, provavelmente, desde 1998 ou antes.
O esquema só foi descoberto porque houve atuação correta e eficaz dos órgãos do Governo, a partir de 2003/2004.
A CGU identificou nas suas fiscalizações do uso de recursos federais nos municípios de todo o País (o Programa de Fiscalizações por Sorteios), inicialmente em municípios de Rondônia, em 2003/2004, a repetição de um mesmo modus operandi , envolvendo empresas pertencentes a pessoas ligadas por parentesco, participando de licitações forjadas ou fraudadas, e vendendo a preços superfaturados ou entregando objetos distintos dos especificados (Doc. 01).
Em seguida, estendeu-se o foco das auditorias para outros Estados e identificou-se a presença das mesmas empresas e procedimentos (Doc. 02 - arquivo em PDF).
Ante o que pareceu ser um esquema organizado em âmbito nacional, a CGU pediu à Policia Federal a abertura de Inquérito, no final de 2004. A CGU continuou a encaminhar à PF as descobertas que se sucediam em outros municípios e estados.
A PF instaurou o Inquérito no Mato Grosso (Cuiabá), por lá estar situada a sede do Grupo PLANAM, de que fazem parte empresas como a Santa Maria, a Klass, Comercial Rodrigues, e várias outras. O Delegado Tardeli Boaventura passou a conduzir os inquéritos, em permanente comunicação com a CGU, solicitando, inclusive, o máximo sigilo a respeito do assunto, de modo a não prejudicar as investigações. A PF obteve a necessária autorização judicial para instalação de escutas, que resultaram na revelação completa do esquema, que envolvia as empresas do Grupo, devidamente combinadas, prefeitos, parlamentares e alguns servidores do Ministério da Saúde – até agora, 3 identificados, contra os quais já foram abertos Processos Administrativos Disciplinares no Ministério, com acompanhamento da CGU.
O Ministério Público Federal foi também informado, como ocorre, rotineiramente, no atual Governo, com todas as constatações de ilícitos feitas pela CGU. Além disso, o MPF em Mato Grosso já havia instaurado procedimento apuratório, a partir da autuação fiscal de empresas do mesmo grupo pela Secretaria da Receita Federal.
As investigação, incluindo as escutas, duraram pouco mais de um ano (o ano de 2005) e, no início de 2006, foi deflagrada a Operação, que a PF batizou de Sanguessugas, com prisões e apreensão de documentos diversos.
A CGU e a PF prosseguiram, então, na análise da documentação e computadores apreendidos, o que permitiu fosse finalizada a instrução dos inquéritos policiais.
A CGU, em articulação com o Ministério da Saúde, recolheu (nos Núcleos do Ministério da Saúde nos Estados) mais de 3 mil Prestações de Contas dos Convênios já executados, em todos os Estados do País (Doc. 05).
Da análise dos auditores sobre esse material resultaram planilhas, com o cruzamento de dados mais relevantes, os quais registram desde a emenda correspondente até a identificação das empresas vencedoras das “licitações”. Este é um trabalho, que se encontra em curso, permite, por exemplo, identificar os maiores autores de emendas que beneficiaram a PLANAM (Doc. 06).
Em paralelo, foi aberta pela CGU uma Auditoria Especial no Ministério da Saúde, com total apoio do Ministro daquela Pasta, na qual se pretende mapear, entre outras coisas, todos os passos da tramitação das emendas, da aprovação dos projetos ao exame das prestações de contas, passando pela celebração e execução dos convênios.
A seu turno, o Tribunal de Contas da União baixou a Ordem de Serviço – SEGECEX n 10, de 3 de julho de 2006, constituindo Grupo de Trabalho com o objetivo de, em coordenação com a CGU, definir a forma e os conteúdos mínimos relativos aos processos que venham a ser encaminhados ao Tribunal, a fim e buscar assegurar a restituição dos recursos desviados e a responsabilização administrativa dos envolvidos.
Por outro lado, a CPMI, uma vez instalada, passou a solicitar diversas informações à CGU e à PF e tem sido devidamente atendida.
Os contatos com o Ministério Público passaram a ser centralizados pelo Procurador-Geral da República, o Dr. Antonio Fernando Barros, com quem já foram mantidas reuniões, inclusive com a presença do Ministro da CGU e do Diretor-Geral da PF, para a máxima racionalização dos esforços e compartilhamento de informações.
Registre-se, enfim, que a PLANAM existe desde 1993; expandiu-se e criou outras empresas interligadas, especialmente para vender ambulâncias a prefeituras, a partir de 1998, quando abriu a Santa Maria, conforme divulgado pela imprensa. O “negócio” do Grupo PLANAM, como se constata agora, prosperou, tranquilamente, durante todo esse tempo, sem nunca ter sido incomodado ou sequer investigado. O fato é que somente no atual governo, após a implantação do sistema da CGU, de Fiscalizações, in loco , dos recursos federais transferidos às Prefeituras, foi que o esquema veio a ser identificado e, com a ação articulada da PF, revelado em toda sua dimensão e mostrado ao País.
Nos levantamentos já realizados, foram encontradas emendas e convênios desde o ano 2000 beneficiando o Grupo PLANAM (Doc. 08 e Doc. 09), porque o período enfocado pela auditoria foi de 5 anos (2000 a 2005). Certamente, se recuarmos mais, vamos encontrar mais, pois, como dito, ela opera no “ramo”, pelo menos desde 1998.
O atual Governo sente-se no dever de fazer esta prestação de contas à sociedade brasileira e mostrar que está cumprindo com o seu dever, tomando iniciativas inéditas de fiscalizar e investigar a fundo, de forma competente e articulada com todas as instituições de defesa do Estado – inclusive fora do Poder Executivo, como sejam o TCU, o MPF e a CPMI – o uso do dinheiro público. Tudo o que se está desvendando agora é, portanto, fruto da iniciativa do próprio Governo, sendo absolutamente inaceitável a inversão das posições e o escamoteamento da verdade (Doc. 10).
O esquema só foi descoberto porque houve atuação correta e eficaz dos órgãos do Governo, a partir de 2003/2004.
A CGU identificou nas suas fiscalizações do uso de recursos federais nos municípios de todo o País (o Programa de Fiscalizações por Sorteios), inicialmente em municípios de Rondônia, em 2003/2004, a repetição de um mesmo modus operandi , envolvendo empresas pertencentes a pessoas ligadas por parentesco, participando de licitações forjadas ou fraudadas, e vendendo a preços superfaturados ou entregando objetos distintos dos especificados (Doc. 01).
Em seguida, estendeu-se o foco das auditorias para outros Estados e identificou-se a presença das mesmas empresas e procedimentos (Doc. 02 - arquivo em PDF).
Ante o que pareceu ser um esquema organizado em âmbito nacional, a CGU pediu à Policia Federal a abertura de Inquérito, no final de 2004. A CGU continuou a encaminhar à PF as descobertas que se sucediam em outros municípios e estados.
A PF instaurou o Inquérito no Mato Grosso (Cuiabá), por lá estar situada a sede do Grupo PLANAM, de que fazem parte empresas como a Santa Maria, a Klass, Comercial Rodrigues, e várias outras. O Delegado Tardeli Boaventura passou a conduzir os inquéritos, em permanente comunicação com a CGU, solicitando, inclusive, o máximo sigilo a respeito do assunto, de modo a não prejudicar as investigações. A PF obteve a necessária autorização judicial para instalação de escutas, que resultaram na revelação completa do esquema, que envolvia as empresas do Grupo, devidamente combinadas, prefeitos, parlamentares e alguns servidores do Ministério da Saúde – até agora, 3 identificados, contra os quais já foram abertos Processos Administrativos Disciplinares no Ministério, com acompanhamento da CGU.
O Ministério Público Federal foi também informado, como ocorre, rotineiramente, no atual Governo, com todas as constatações de ilícitos feitas pela CGU. Além disso, o MPF em Mato Grosso já havia instaurado procedimento apuratório, a partir da autuação fiscal de empresas do mesmo grupo pela Secretaria da Receita Federal.
As investigação, incluindo as escutas, duraram pouco mais de um ano (o ano de 2005) e, no início de 2006, foi deflagrada a Operação, que a PF batizou de Sanguessugas, com prisões e apreensão de documentos diversos.
A CGU e a PF prosseguiram, então, na análise da documentação e computadores apreendidos, o que permitiu fosse finalizada a instrução dos inquéritos policiais.
A CGU, em articulação com o Ministério da Saúde, recolheu (nos Núcleos do Ministério da Saúde nos Estados) mais de 3 mil Prestações de Contas dos Convênios já executados, em todos os Estados do País (Doc. 05).
Da análise dos auditores sobre esse material resultaram planilhas, com o cruzamento de dados mais relevantes, os quais registram desde a emenda correspondente até a identificação das empresas vencedoras das “licitações”. Este é um trabalho, que se encontra em curso, permite, por exemplo, identificar os maiores autores de emendas que beneficiaram a PLANAM (Doc. 06).
Em paralelo, foi aberta pela CGU uma Auditoria Especial no Ministério da Saúde, com total apoio do Ministro daquela Pasta, na qual se pretende mapear, entre outras coisas, todos os passos da tramitação das emendas, da aprovação dos projetos ao exame das prestações de contas, passando pela celebração e execução dos convênios.
A seu turno, o Tribunal de Contas da União baixou a Ordem de Serviço – SEGECEX n 10, de 3 de julho de 2006, constituindo Grupo de Trabalho com o objetivo de, em coordenação com a CGU, definir a forma e os conteúdos mínimos relativos aos processos que venham a ser encaminhados ao Tribunal, a fim e buscar assegurar a restituição dos recursos desviados e a responsabilização administrativa dos envolvidos.
Por outro lado, a CPMI, uma vez instalada, passou a solicitar diversas informações à CGU e à PF e tem sido devidamente atendida.
Os contatos com o Ministério Público passaram a ser centralizados pelo Procurador-Geral da República, o Dr. Antonio Fernando Barros, com quem já foram mantidas reuniões, inclusive com a presença do Ministro da CGU e do Diretor-Geral da PF, para a máxima racionalização dos esforços e compartilhamento de informações.
Registre-se, enfim, que a PLANAM existe desde 1993; expandiu-se e criou outras empresas interligadas, especialmente para vender ambulâncias a prefeituras, a partir de 1998, quando abriu a Santa Maria, conforme divulgado pela imprensa. O “negócio” do Grupo PLANAM, como se constata agora, prosperou, tranquilamente, durante todo esse tempo, sem nunca ter sido incomodado ou sequer investigado. O fato é que somente no atual governo, após a implantação do sistema da CGU, de Fiscalizações, in loco , dos recursos federais transferidos às Prefeituras, foi que o esquema veio a ser identificado e, com a ação articulada da PF, revelado em toda sua dimensão e mostrado ao País.
Nos levantamentos já realizados, foram encontradas emendas e convênios desde o ano 2000 beneficiando o Grupo PLANAM (Doc. 08 e Doc. 09), porque o período enfocado pela auditoria foi de 5 anos (2000 a 2005). Certamente, se recuarmos mais, vamos encontrar mais, pois, como dito, ela opera no “ramo”, pelo menos desde 1998.
O atual Governo sente-se no dever de fazer esta prestação de contas à sociedade brasileira e mostrar que está cumprindo com o seu dever, tomando iniciativas inéditas de fiscalizar e investigar a fundo, de forma competente e articulada com todas as instituições de defesa do Estado – inclusive fora do Poder Executivo, como sejam o TCU, o MPF e a CPMI – o uso do dinheiro público. Tudo o que se está desvendando agora é, portanto, fruto da iniciativa do próprio Governo, sendo absolutamente inaceitável a inversão das posições e o escamoteamento da verdade (Doc. 10).
25 julho 2006
Atriz polivalente
Resta alguma dúvida sobre os verdadeiros motivos dessa moça ter saído do PT? Alguma dúvida do porquê o ACM (também na foto) a indicou como uma das que apoiaram o deputado sócio do Juiz Lalau, na quebra do sigilo do painel eletrônico do Congresso?
Na época a atriz se fez de indignada com seu correligionário, assim como hoje chama de quadrilha aos seus amigos, apesar de, como aqui, não sair do lado deles.
Se eles são os bandidos, qual o papel dessa moça nesse filme? Se é o de cavalo de bandido, qual papel reserva para seus eleitores?
Na época a atriz se fez de indignada com seu correligionário, assim como hoje chama de quadrilha aos seus amigos, apesar de, como aqui, não sair do lado deles.
Se eles são os bandidos, qual o papel dessa moça nesse filme? Se é o de cavalo de bandido, qual papel reserva para seus eleitores?
21 julho 2006
O PT vai usar a internet na campanha para combater a guerra suja
A militância do partido vai usar a internet para fazer campanha para o presidente Lula, e combater a guerra suja.
O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, diz que a utilização das ferramentas disponíveis na internet pode fazer a diferença nas urnas.
Pomar informa que os internautas devem usar durante o processo eleitoral diversas formas para fazer campanha, como mensagens de texto, comunidades em sites de relacionamento, sites e blogs, entre outras ferramentas.
Ele orienta a militância a usar a internet para combater a "guerra suja" que deve ser deflagrada pela oposição para desgastar a imagem do presidente Lula.
"Neste período eleitoral há uma explosão de mensagens e textos com informações falsas, acusações infundadas e por vezes também criminosas, contra os candidatos do PT e, particularmente, contra a candidatura Lula."
Para defender a candidatura de Lula, Pomar orienta a militância a denunciar os ataques para que o PT possa "desconstruir" os ataques.
O PT deve acionar seu departamento jurídico para se defender dos ataques.
"Prevendo estes ataques e também já se precavendo contra a 'guerra suja', a campanha Lula irá acompanhar os sites, blogs e comunidades de relacionamento, fornecendo informações e respondendo às mentiras propagadas. Os e-mails com acusações e difamações também terão respostas", orienta Pomar.
O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, diz que a utilização das ferramentas disponíveis na internet pode fazer a diferença nas urnas.
Pomar informa que os internautas devem usar durante o processo eleitoral diversas formas para fazer campanha, como mensagens de texto, comunidades em sites de relacionamento, sites e blogs, entre outras ferramentas.
Ele orienta a militância a usar a internet para combater a "guerra suja" que deve ser deflagrada pela oposição para desgastar a imagem do presidente Lula.
"Neste período eleitoral há uma explosão de mensagens e textos com informações falsas, acusações infundadas e por vezes também criminosas, contra os candidatos do PT e, particularmente, contra a candidatura Lula."
Para defender a candidatura de Lula, Pomar orienta a militância a denunciar os ataques para que o PT possa "desconstruir" os ataques.
O PT deve acionar seu departamento jurídico para se defender dos ataques.
"Prevendo estes ataques e também já se precavendo contra a 'guerra suja', a campanha Lula irá acompanhar os sites, blogs e comunidades de relacionamento, fornecendo informações e respondendo às mentiras propagadas. Os e-mails com acusações e difamações também terão respostas", orienta Pomar.
18 julho 2006
Garotinho pode rachar PFL do Rio
O apoio do ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PMDB) à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República pode criar um novo conflito na aliança que sustenta a candidatura do tucano. O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), disse que Alckmin terá que escolher entre o apoio do PFL ou de Garotinho no Rio.
Rodrigo Maia considera que se o apoio vingar será o "beijo da morte" para a campanha de Alckmin. "Não tem a menor condição de nós estarmos com Garotinho. O voto individual é uma coisa, mas o apoio político é outra completamente diferente. Nós não nos misturamos, temos políticas e práticas distintas", disse. E continuou: "Se o Alckmin aceitar as práticas de Garotinho e da Rosinha, será difícil acreditar que ele fará um governo sério'.
O apoio de Garotinho a Alckmin vem sendo costurado pelo presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP). Seria uma forma de reforçar a campanha do tucano no Estado onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem ampla vantagem de votos, segundo as pesquisas.
Conforme aliados de Garotinho, ele ainda estuda se irá anunciar o apoio no primeiro turno, mas é certo que se tiver que optar, o peemedebista irá trabalhar por Alckmin. Garotinho culpa o PT por não ter conseguido se candidatar à Presidência pelo PMDB.
Fonte: Folha Online
Rodrigo Maia considera que se o apoio vingar será o "beijo da morte" para a campanha de Alckmin. "Não tem a menor condição de nós estarmos com Garotinho. O voto individual é uma coisa, mas o apoio político é outra completamente diferente. Nós não nos misturamos, temos políticas e práticas distintas", disse. E continuou: "Se o Alckmin aceitar as práticas de Garotinho e da Rosinha, será difícil acreditar que ele fará um governo sério'.
O apoio de Garotinho a Alckmin vem sendo costurado pelo presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP). Seria uma forma de reforçar a campanha do tucano no Estado onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem ampla vantagem de votos, segundo as pesquisas.
Conforme aliados de Garotinho, ele ainda estuda se irá anunciar o apoio no primeiro turno, mas é certo que se tiver que optar, o peemedebista irá trabalhar por Alckmin. Garotinho culpa o PT por não ter conseguido se candidatar à Presidência pelo PMDB.
Fonte: Folha Online
05 julho 2006
Esquema dos Sanguessugas é maior do que se imaginava
Com base nos depoimentos do delegado da Polícia Federal Tardelli Boaventura e do procurador federal de Mato Grosso Mario Lúcio Avelar, tornou-se inequívoco que o esquema funcionava não só no Ministério da Saúde, mas também no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), envolvendo o transporte escolar, e no Ministério da Ciência e Tecnologia, envolvendo a inclusão digital.
Diante desses fatos, pode sair uma recomendação da CPMI para a criação de uma outra CPI ou pode se optar pela ampliação do foco da atual comissão, com a aprovação do Plenário.
Segundo o procurador, há entre 250 e 300 prefeituras envolvidas e cerca de 60 parlamentares com condição de indiciamento.
O esquema teria iniciado em 1999, no governo tucano de FHC.
Diante desses fatos, pode sair uma recomendação da CPMI para a criação de uma outra CPI ou pode se optar pela ampliação do foco da atual comissão, com a aprovação do Plenário.
Segundo o procurador, há entre 250 e 300 prefeituras envolvidas e cerca de 60 parlamentares com condição de indiciamento.
O esquema teria iniciado em 1999, no governo tucano de FHC.
Tucanagem - Sanguessugas começaram a agir no Governo FHC, em 1999
SANGUESSUGAS Desde 1999, os fraudadores movimentaram mais de R$ 110 milhões só no Ministério dos Transportes
A fraude na compra de ambulâncias com recursos do Orçamento Geral da União começou em 1999, na gestão do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Os fraudadores agiram em três ministérios, movimentaram mais de R$ 110 milhões só no Ministério dos Transportes, e há, no mínimo, 20 empresas, 300 prefeituras e 60 parlamentares envolvidos no caso.
As afirmações foram feitas ontem pelo procurador da República do Mato Grosso, Lúcio Avelar, e pelo delegado da Polícia Federal, Tardelli Boaventura, na reunião da CPMI das Sanguessugas, no Congresso Nacional.
A fraude na compra de ambulâncias com recursos do Orçamento Geral da União começou em 1999, na gestão do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Os fraudadores agiram em três ministérios, movimentaram mais de R$ 110 milhões só no Ministério dos Transportes, e há, no mínimo, 20 empresas, 300 prefeituras e 60 parlamentares envolvidos no caso.
As afirmações foram feitas ontem pelo procurador da República do Mato Grosso, Lúcio Avelar, e pelo delegado da Polícia Federal, Tardelli Boaventura, na reunião da CPMI das Sanguessugas, no Congresso Nacional.
02 julho 2006
Alemanha 2006 II
“Perder é natural, agora, do jeito que perdeu não é natural. Foi um time apático e desinteressado”.
Jairzinho, campeão mundial em 1970
Jairzinho, campeão mundial em 1970
Alemanha 2006
“A seleção parecia um circo. Era uma máscara só! Um buscava um recorde, o outro queria levantar a taça mais vezes. Na realidade o Brasil não jogou nada. Para ser campeão do mundo não basta ter talento, tem que ter vontade. Tem que ter aquilo roxo!”.
Gérson, campeão mundial em 1970
Gérson, campeão mundial em 1970
Manchetes dos jornais
Merda amarela - Olé, jornal argentino
Um time para esquecer - O Estado de S. Paulo
França, de novo, elimina o Brasil - Folha de S. Paulo
França liquida Brasil - O Globo
Volta, Felipão! - O Dia, do Rio de Janeiro
De novo - Correio Braziliense
Au revoir - A Crítica, do Amazonas
Deu França de novo - O Estado do Maranhão
Faltou garra ao Brasil e deu Zidane outra vez - A Tarde, da Bahia
Convulsão geral - O Poti, do Rio Grande do Norte
Acabou - Jornal do Commercio, de Pernambuco
Que saudade! - Diário de Pernambuco (sobre uma foto de Felipão)
Vergonha - O Povo, do Ceará
Decepção em campo - Diário do Nordeste, do Ceará
Au revoir, Brasil - Diário do Pará
Au revoir mon ami - Diário da Manhã, de Goiás (sobre uma foto de Ronaldo, o ex-Fenômeno)
Faltou raça. Sobrou Zidane - O Popular, de Goiás
Desabou - Jornal de Londrina, do Paraná
O pesadelo era real - Zero Hora, do Rio Grande do Sul
Fonte: Blog do Noblat
Um time para esquecer - O Estado de S. Paulo
França, de novo, elimina o Brasil - Folha de S. Paulo
França liquida Brasil - O Globo
Volta, Felipão! - O Dia, do Rio de Janeiro
De novo - Correio Braziliense
Au revoir - A Crítica, do Amazonas
Deu França de novo - O Estado do Maranhão
Faltou garra ao Brasil e deu Zidane outra vez - A Tarde, da Bahia
Convulsão geral - O Poti, do Rio Grande do Norte
Acabou - Jornal do Commercio, de Pernambuco
Que saudade! - Diário de Pernambuco (sobre uma foto de Felipão)
Vergonha - O Povo, do Ceará
Decepção em campo - Diário do Nordeste, do Ceará
Au revoir, Brasil - Diário do Pará
Au revoir mon ami - Diário da Manhã, de Goiás (sobre uma foto de Ronaldo, o ex-Fenômeno)
Faltou raça. Sobrou Zidane - O Popular, de Goiás
Desabou - Jornal de Londrina, do Paraná
O pesadelo era real - Zero Hora, do Rio Grande do Sul
Fonte: Blog do Noblat
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